terça-feira, 17 de abril de 2012

Carta Aberta Aos Metalúrgicos.



Companheiros(as) metalúrgicos(as) de Gravataí.


Estamos passando por um momento de abandono sindical e paralizacão do movimento em nossa categoria nesta cidade que já dura, na realidade, muitos anos.


Por isso é que vários companheiros(as) trabalhadores de fábricas estão empenhados na construção da oposição metalúrgica que é um instrumento de organização daqueles que estão descontentes com a atual diretoria do sindicato dos trabalhadores metalúrgicos de Gravataí.


Porque somos oposição?


Porque não aguentamos mais os desmandos da direção do sindicato que atua de forma passiva e harmoniosa com os patrões e desmobilizam os trabalhadores deixando-os à mercê dos exploradores que passam por cima dos nossos direitos conquistados com muita luta e suor.


Nossos representantes sindicais se limitam a fazer campanhas salariais com pactos sacanas, como a carta compromisso (acordo que impede mobilizações e greves durante a campanha salarial), banco de horas e acordos medíocres deixando cada vez mais os salários arrochados.


Nosso objetivo é derrubar a direção pelega do sindicato, elegendo pessoas combativas e comprometidas com os trabalhadores e não com os patrões, tornando o sindicato um instrumento de luta e organização dos metalúrgicos de Gravataí e referência para a categoria e demais trabalhadores no estado.


Você que não concorda com esse jogo de cartas marcadas e deseja que tudo isso seja diferente, é convidado a juntar-se a nós. Associe-se no sindicato e faça valer seu direito de votar e ser votado nas eleições e assembléias da categoria.


Vamos construir juntos uma oposição capaz de enfrentar o peleguismo com coragem e determinação em cima de um programa de luta e resistência.


Chega de carreatas e atos públicos para pedir que o Estado dê ainda mais dinheiro para os patrôes, que já estão com os bolsos cheios e nada de trabalhar em favor dos metalúrgicos em Gravataí.


Sindicato é prá lutar, o resto é papo-furado!




Oposição Metalúrgica Intersindical. 
Nenhum direito a menos e avançar nas conquistas.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

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OPOSIÇÃO METALÚRGICA
INTERSINDICAL

 Instrumento de organização da classe trabalhadora nos locais de trabalho e moradia.

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Oposição Metalúrgica Intersindical
Nenhum direito a menos e avançar nas conquistas.





APERTE O CINTO...

Núcleo de Educação Popular 13 de Maio - São Paulo, SP

CRÍTICA SEMANAL DA ECONOMIA

Tel. (11) 92357060 ou (48) 96409331 e-mail: criticasemanal@uol.com.br

EDIÇÃO 1093 – Ano 26; 4ª semana fevereiro 2012.

O capital não se importa com a opinião dos seus economistas. Nem com
suas inócuas políticas econômicas. Passa por cima das turbulências do
crédito, da impotência dos bancos centrais e alarga sem pedir licença a
avenida de mais um período de reprodução ampliada global.

Enquanto a maioria dos economistas continua a afirmar que a crise de 2008/2009
não terminou – alguns ainda mais levianos chegam a afirmar que a economia
permanecerá estagnada nos próximos dez anos! – o que se observa na vida real é
uma lista interminável de fatos demonstrando a continuidade e intensificação da
recuperação iniciada no 3º trimestre de 2009.
Vamos aos fatos. Começando pelos ramos industriais mais estratégicos
para a dinâmica da economia. Na indústria aeronáutica, por exemplo. O capital
está voando. Literalmente. Tanto nos EUA quanto na convulsionada Europa. A
conhecida revista inglesa The Economist relata que tanto a norte-americana
Boeing, quanto a europeia Air Bus, que monopolizam a produção mundial de
aviões de grande porte, correm cada vez mais rápido para atender uma
incalculável avalanche de encomendas de novos aviões. 1

FLYING TO THE MOON 2 – A revista observa que são raros os negócios nos quais

os clientes dos próximos seis anos estejam alinhados em uma fila tão bem-
organizada – fazendo gordos adiantamentos e os completando com mais parcelas
enquanto esperam na fila para ser atendidos. Essa é a folgada posição em que a
Boeing se encontra. No dia 25 de janeiro ela anunciou um aumento de 21% no
lucro líquido anual, para 4 bilhões de dólares.
A maior (e única) rival da Boeing, a Airbus, tem um acúmulo de pedidos
ainda maior – de até oito anos com a capacidade de produção atual. Ano passado,
com esforços para aumentar a produção e atender à demanda crescente, as duas
gigantes fabricantes conseguiram entregar o número recorde de 1011 aparelhos.

JOSÉ MARTINS.

1

The Economist – Faster, faster, faster... the planemakers struggles to fulfil a rush of orders [Mais
rápido, mais rápido, mais rápido... os fabricantes de aviões lutam para atender uma avalanche de
encomendas] – 28/Janeiro/2012 http://www.economist.com/node/21543555
2
[Voando para a lua]

1

Mas para cada avião que entregavam, elas recebiam mais duas encomendas
novas – então a fila continuava crescendo. Em 25 de janeiro deste ano a Boeing
recebeu da Europa sua maior encomenda até agora: a Norwegian Air Shuttle, da
Noruega, vai comprar 122 mega-aparelhos no valor de 11,4 bilhões de dólares.
Se os clientes da Boeing chegam da Europa, os clientes da Air Bus chegam das
Américas. Ninguém é suficientemente miserável, como Colômbia e Equador,
para não engrossar ainda mais aquela bem organizada fila de consumidores de
aviões das duas monopolistas mundiais do setor – a companhia aérea
AviancaTaca, junto com a sua subsidiária Aerogal do Equador, anunciou em
27/Janeiro/2012 a aquisição de 51 aparelhos Airbus A320. É a maior encomenda
de aviões de um cliente na América Latina, informa o diário Público, de Lisboa. 3

CIRCULANDO – Essas gigantescas encomendas de aviões coincidem com a não

menos acelerada expansão da produção mundial de aço. Este importante insumo
da produção industrial representa ótimo indicador de evolução do ciclo
econômico – há uma correlação marcadamente positiva entre ciclo econômico e
produção de aço. Analisemos os dados do último relatório da Worldsteel
Association 4 sobre a produção mundial de aço, em megatoneladas (Mts):



Ano:                  Mts:
2006                  1249
2007                  1347
2008                  1341
2009                  1235
2010                  1429
2011                  1526


 Estes números acompanham estreitamente a evolução do ciclo. Em 2009, auge da
crise, a produção mundial desabou para 1,235.8 Mt. Em 2011, já tinha
recuperado para 1526.9 Mt, ultrapassando em 13,4% a produção de 2007,
correspondente ao auge do período de expansão do anterior (2002-2007).
A elevação recorde desta importante commoditie industrial indica que a
fração constante do capital circulante (matérias primas e insumos industriais) já
se encontra em nível superior ao pico do ciclo anterior. A reprodução é ampliada.
Isso pode ser confirmado por outros importantes elementos da produção
industrial e do comércio internacional. É o que procuraremos verificar em nosso
próximo boletim. Até lá!

3

Público – AviancaTaca adquire 51 aviões Airbus A320 – 28.01.12
http://static.publico.pt/carga_transportes/Noticia/1531212
4
Worldsteel Association – World Crude Steel Production Summary – 23/Janeiro/2012
www.worldsteel.org

2

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econômicas como esta que você acabou de ler, assine e divulgue o
boletim CRÍTICA SEMANAL DA ECONOMIA, do 13 de Maio, Núcleo de
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Em 2012, estamos completando 26 ANOS DE VIDA.

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e educando a classe trabalhadora!

(Algumas) Imagens sobre o massacre de Pinheirinho que a mídia não mostra:

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Causa Operária TV - Desocupação do Pinheirinho (SJC) - Imagens exclusivas:


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Invasão do Pinheirinho - Imagens que a TV não mostrou:


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PINHEIRINHO; policia invadem o acampamento e população mete fogo em tudo 22/01/ 2012:


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