domingo, 19 de julho de 2015

No CIAG, acordos para aumentar o lucro da empresa às custas dos trabalhadores

Mais uma vez os pelegos da direção do sindicato mostraram pra que estão lá.
Eles estão sempre dizendo que estão aí pra defender os trabalhadores, mas eles pensam que nós somos bobos.

Primeiro a GM vem dizer que tem que abaixar o PPR pra não ter demissões. O que um sindicato de verdade faria? Colocaria no acordo com a empresa que baixou o PPR que não poderia ter demissões, já que esse era o discurso da GM/Sistemistas. O que os pelegos do sindicato fizeram? Baixaram o PPR e fazem de conta que não tem demissão em massa em Gravataí. Só na GM já foram mais de 1000 demissões de 2014 até agora.

E o último acordo dos pelegos foi ceitar os day-offs ilimitados em troca de não terminar o 3º turno. Um sindicato dos trabalhadores colocaria nesse acordo que em troca desses day-offs não poderia ter mais demissões. Mais uma jogada ensaiada entre as empresas e os pelegos do sindicato. Pois pra empresa pra terminar um turno basta demitir uns 1.200 trabalhadores, mas o mais lucrativo para a GM é demitir esses trabalhadores nos 3 turnos, e fazer os 3 turnos manter a mesma produção.

Ou seja, com a quantidade de trabalhadores que antes tinha em 2 turnos, vão fazer a mesma quantidade de carros que se faz em 3 turnos, com menos PPR e mais banco de horas!

Esses acordos do Quebra-Peão são muito bons para o patrão! Mas quando vão fazer um acordo que garanta os empregos dos nossos colegas?

E como se não bastasse essa babação de ovo no patrão, os pelegos agora estão indo pedir para os governos mais “incentivos” para as empresas. Ou seja, mais dinheiro, isenção de impostos e benefícios para as empresas, enquanto demitem e retiram mais dinheiros dos trabalhadores.

Com apoio dos pelegos Dana reduz salários!

A redução de custo na Dana começou no ano passado com a demissão de quase 200 trabalhadores e os pelegos do sindicato se fizeram de cego. Agora houve redução dos salários e mais uma vez a pelegada disse amém, para piorar ainda mais, não garantiram a obrigação da empresa de não demitir.

Nos últimos anos a Dana aumentou seus lucros enquanto os salários não aumentaram na mesma proporção, sempre contando com uma ajuda dos pelegos do sindicato que fazem a mesma choradeira da empresa para retirar direitos dos trabalhadores.


Nenhum desconto a mais no transporte!

Com o discurso de “cortar gastos”, além de diminuir o salário a empresa quer nos tirar mais dinheiro aumentando o desconto do transporte. A empresa quer que o trabalhador chegue a pagar R$ 18 para ir trabalhar um dia. Mais um jeitinho de diminuir nosso salário e retirar nossos direitos.

PPE: A proposta das centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT E Nova Central que agora é uma proposta também do governo Dilma só tem um objetivo: aumentar o lucro dos patrões diminuindo os salários dos trabalhadores

A proposta das centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT e Nova Central que agora é uma proposta também do governo Dilma só tem um objetivo: aumentar o lucro dos patrões diminuindo os salários dos trabalhadores.


Chamado de PPE (Programa de Proteção ao Emprego) esse projeto apresentado pelas centrais protege mesmo os interesses dos empresários.

Por essa proposta que tem por objetivo atingir a todos os trabalhadores, sejam metalúrgicos, comerciários, bancários enfim, quando os patrões julgarem que estão em crise, através dos dados manipulados que serão aceitos pelo governo, eles poderão deixar de pagar 30% dos salários.

O governo pagará através dos recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) apenas 15% do que falta. E os outros 15 %? Quem paga? Ninguém, o trabalhador perde no salário, nas férias, no 13° e também na aposentadoria, pois o tempo de salário reduzido vai contar na hora de se aposentar.

Por exemplo, se hoje você recebe um salário de R$ 2.500,00;

Pela proposta do PPE você receberia apenas: R$ 2125,00;

Então você perderia: R$ 375,00 nos salários ao mês

Nas férias perderia R$ 375,00 mais 125,00 em relação ao abono de férias

No 13° salário perderia R$ 375,00

Em 12 meses você perderia um total de R$ 6.375,00



Enquanto os empréstimos bancários confiscam nossos salários, os patrões dão calote e tentam diminuir ainda mais os nossos salários e contam com isso com o apoio do governo e de pelegos.

- O governo Dilma deu calote no pagamento do PIS/PASEP dos trabalhadores que deveriam receber esse direito entre janeiro e junho de 2015. Com esse calote vai usar o dinheiro dos próprios trabalhadores para bancar parte desse Programa que protege aos empresários.

- O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que será usado no PPE já tem um rombo provocado pela farta ajuda do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), que garante empréstimos para empresas privadas que serão pagos a perder de vista.

- Enquanto o governo é generoso com os patrões, ainda tem a cara de pau em dizer para os trabalhadores economizarem para pagar as dívidas. Dívidas que foram provocadas porque o salário cada vez cobre menos as contas com alimentação, moradia, estudo.


Fonte: http://www.intersindical.org.br/mobilizacao/noticias2/item/757-a-proposta-das-centrais-sindicais-for%C3%A7a-sindical-cut-ugt-nova-central-que-agora-%C3%A9-uma-proposta-tamb%C3%A9m-do-governo-dilma-s%C3%B3-tem-um-objetivo-aumentar-o-lucro-dos-patr%C3%B5es-diminuindo-os-sal%C3%A1rios-dos-trabalhadores

PL 4330: Liberar geral o aumento dos acidentes, doenças e mortes nos locais de trabalho, diminuir salários e direitos


É isso que significa o projeto dos patrões sobre a terceirização

O Projeto de Lei 4330 de 2004 que trata sobre a terceirização foi aprovado pela Câmara dos Deputados
no dia 22 de abril e agora segue para o Senado.
O projeto dos patrões que tem por objetivo:
• Terceirizar tudo: da produção de manteiga à carros, do trabalho no comércio às fábricas e no serviço público. Serão milhares de trabalhadores, trabalhando juntos recebendo cada qual um salário pior que o outro.
• Menos direitos e mais acidentes: hoje quem trabalha numa empresa terceirizada tem menos direitos, e estão expostos a situações de maior
risco que provocam doenças, acidentes e mortes.
• Recebem salários menores e tem direitos desrespeitados : os trabalhadores nas empresas terceirizadas recebem salários menores
para fazerem as mesmas funções de quem está na empresa contratante.
• E os patrões também querem ampliar o que hoje é conhecido como “Pessoa Jurídica”(PJ), o que significa que acaba com o contrato de trabalho que garante direitos básicos como 13°, FGTS, contribuiçao para Previdência. O trabalhador terá que ter “uma firma”, será um
prestador de serviços o que piora ainda mais as condições de trabalho e desrespeita direitos trabalhistas.

Fonte: http://www.intersindical.org.br/

Força Sindical comemora aprovação do PL 4330 junto com CNI e FIESP

Autor: Esquerda Diário


A segunda maior central sindical do país, a Força Sindical, comemora a aprovação do Projeto de Lei 4330 da terceirização. Não só comemora como se orgulha de ter sido peça chave na aprovação do Projeto na Câmara dos Deputados na última quarta-feira. O relator do Projeto foi Artur Maia, do partido criado pela mesma Força Sindical, o Solidariedade - todos os seus deputados votaram a favor do Projeto. Paulinho da Força, também deputado pelo Solidariedade, sai comemorando com os mesmos argumentos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (FIESP), de que trata-se de ampliar os direitos dos terceirizados já existentes, a palavra chave desse mascaramento é “regulamentação”.

Em matéria intitulada “Nossa luta garante direitos dos terceirizados”, a Força Sindical diz ter atuado para que o PL 4330 fosse uma defesa dos direitos dos terceirizados. Se contrapondo às centrais sindicais e ativistas que fizeram manifestação na frente do Congresso Nacional no último dia 7, a Central diz ter escolhido o caminho de “fazer o mais difícil”, que era buscar dentro do Congresso a forma para que o Projeto fosse uma defesa dos mais de 12 milhões de trabalhadores que já são terceirizados.

A CNI, também em seu site, diz que a aprovação do PL 4330 na Câmara é um avanço, como diz o título de sua matéria “Regulação da terceirização é avanço para empresas, trabalhadores e para a economia”. O argumento é que a terceirização é um fato do mundo atual e que, portanto, a falta de regulamentação é uma constante fonte de insegurança para empresa e trabalhadores terceirizados que defendem desse emprego.

Paulo Skaf, presidente da FIESP, também diz em artigo no site da FIESP que a regulamentação da terceirização é importante para organizar um sistema que está “totalmente solto e prejudica todo mundo”. E como diz o próprio título do artigo, a posição da FIESP é de que “Regulamentação da Terceirização preserva os direitos dos trabalhadores, diz Skaf”.

Já se sabia que o patronal e o setor industrial eram os mais ferrenhos defensores do Projeto de Lei da terceirização, inclusive a CNI brigou duramente no último período para que o PL fosse votado com caráter de urgência, como propôs e o garantiu o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB). Mas o que pode parecer estranho à primeira vista é que uma central sindical, que se diz defensora dos trabalhadores, defenda o mesmo projeto e com os mesmos argumentos: de que é necessário regulamentar a terceirização para defender os trabalhadores terceirizados.

Acontece que a Força Sindical é uma farsa. Esta central sindical foi criada durante o governo Collor, na década de 90, financiada pela FIESP para se contrapor à CUT, que àquela época havia sido criada e era herdeira direta da luta dos trabalhadores do ascenso que tomou conta do país no final da década de 70 e boa parte da década de 80. Ou seja, ela existe desde o princípio para defender a política patronal, do capital, dentro da classe trabalhadora.

E nada mais coerente com sua história que ser relatora do Projeto, através do deputado Artur Maia (do partido criado pela própria central, o Solidariedade), de apresentar emendas a partir do deputado e mais conhecido sindicalista da central Paulinho da Força, e de aplaudir junto às entidades patronais a aprovação do Projeto de Lei que pretende expandir a terceirização para toda a cadeia produtiva e para os serviços públicos no país. Todos os 20 deputados do Solidariedade votaram a favor do Projeto.

E mais, a agenda política do Paulinho da Força nesta semana foi recorrer sindicatos da base da sua central para explicar aos trabalhadores os benefícios do PL 4330, quando existe um debate crescente em todos os cantos sobre como este Projeto é um ataque aos trabalhadores, e quando diversas centrais sindicais pretendem fazer um Dia Nacional de Paralisação no próximo dia 15 de abril. (...)

Fonte: http://www.esquerdadiario.com.br/Forca-Sindical-comemora-aprovacao-do-PL-4330-junto-com-CNI-e-FIESP

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Trabalhadores demitidos acampam na porta da GM e exigem reintegração

Autor: Esquerda Diário

No último domingo (12 de julho) os trabalhadores da GM de São Caetano estão em frente ao portão 1 da fábrica acampados contra as demissões de 550 trabalhadores que estavam em Lay-off e exigem a imediata reintegração de todos.




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