sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Na Pelzer não existe descanso para os trabalhadores

Os trabalhadores da Pelzer continuam trabalhando em dias e horários totalmente diferentes dos demais trabalhadores do Complexo, trabalhando todos os sábados e também com muita freqüência nos domingos. Pra obrigar os trabalhadores a fazer cerão a Pelzer não dá aumento pra ninguém e faz muita pressão com a chefia, com a ameaça de que “se não quer trabalhar aqui, tem quem quiera...”

E pra piorar trabalham no domingo sem ter folga durante a semana! A empresa trata seus funcionários como bichos! Pros patrões é sempre assim, quem tem família é a chefia, peão não tem família, eles devem achar que peão é filho de chocadeira!

Os pelegos que estão na direção do sindicato sempre dizem por aí que no Complexo só se trabalha 40 horas semanais. Será que esses pelegos não sabem que existe o sábado produtivo e que é obrigatório. Eles fingem que não estão vendo que na Pelzer se trabalha muito mais do que nas outras empresas do Complexo.

Os trabalhadores da Pelzer e outras empresas querem saber onde estão essas 40 horas semanais, porque estão trabalhando 50 horas!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O presente de Natal de Temer para os patrões: acabar com os direitos trabalhistas, diminuir os salários e tentar destruir os sindicatos de luta


Dez/ 2016 E TUDO ISSO COM O APOIO DA FORÇA SINDICAL, CENTRAL A QUE É FILIADO O SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE GRAVATAÍ (SINDIPELEGO)


O governo Temer/PMDB deu seu presente de Natal aos patrões em 22/12. O presidente assinou a Medida Provisória que prorroga, até o final de 2018, a redução da jornada COM REDUÇÃO DE ATÉ 30% DOS SALÁRIOS por meio do PPE (Programa de Proteção ao Emprego), que agora terá um novo nome: Programa de Seguro Emprego (PSE).

Temer também encaminhará ao Congresso Nacional, já no início de 2017, projetos de lei para reduzir direitos dos trabalhadores. Seguem abaixo as principais medidas.



ACORDOS COLETIVOS VALERÃO MAIS DO QUE A LEI 

O projeto que quer que os acordos NEGOCIADOS entre patrão e sindicato tenham mais força do que as LEIS TRABALHISTAS têm um único objetivo: legalizar as várias flexibilizações dos nossos direitos, que já vinham acontecendo onde os sindicatos são pelegos ou os trabalhadores não conseguem se mobilizar para resistir. Ao tornar legal essas práticas perante à lei, estaremos perdendo direitos. 

O projeto do NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO irá permitir que os sindicatos de trabalhadores e os patrões decidam sobre:

Parcelamento das férias em até 3x, com pagamento proporcional

Flexibilizar a jornada diária para até 12h (seria possível trabalhar, por exemplo, 10, 11 ou 12 horas em um dia sem ganhar horas extras, desde que se respeite a jornada de 44 horas semanais ou as 220 horas mensais)


Parcelar o pagamento do PPR


Aderir ao PSE (antigo PPE): redução da jornada de trabalho com redução dos salários em até 30%


➡ Vincular a remuneração à produtividade 

➡ Registro da jornada de trabalho


Redução do intervalo interjornada, que deverá ter no mínimo 30 minutos (como almoço, por exemplo)


Ampliação de banco de horas (as horas que excederem a jornada normal poderão ser convertidas com acréscimo de no mínimo 50%)


Regulamentar as horas in itinere (hora extra computada nos casos em que o empregado se desloca com transporte da empresa)




 Em resumo, os acordos coletivos eram usados pelos sindicatos combativos para acrescentar mais direitos além daqueles que já existiam na CLT. Com o projeto de Temer e dos patrões,  a tendência é que ocorra o inverso: que a CLT vire o “máximo” dos direitos.

Em entrevista à mídia, a Força Sindical disse que nenhum direito trabalhista foi retirado pela minirreforma de Temer. Se pegarmos os acordos rebaixados que o Sindipelego fecha aqui em Gravataí, a Força Sindical tem razão. Afinal, nos acordos da pelegada os patrões pintam e bordam no banco de horas e nos aumentos de salário vergonhosos. A pelegada ainda não faz luta contra os PPRs baixos, o aumento dos descontos na comida e no vale transporte e assinam redução de jornada de trabalho com redução de salário via PPE, como fizeram na DANA e na WEG. A pelegada já vem aceitando há tempos a retirada dos nossos direitos, que os patrões querem legalizar agora com a reforma trabalhista.


NÃO VAI ADIANTAR NEM RECORRER À JUSTIÇA DO TRABALHO

Hoje, se os trabalhadores entrarem na Justiça contra algumas dessas flexibilizações feitas pelos patrões e/ou negociadas pelos sindicatos pelegos, eles conseguem revertê-las a seu favor. Com o projeto de deixar os acordos negociados valerem como se fossem lei,  não adiantará recorrer à Justiça, pois estará tudo legalizado.

O projeto de lei ainda estabelece que em caso de uma cláusula da convenção ou do acordo coletivo ser anulada na Justiça, se ela for benéfica para o trabalhador e se ele já recebeu a vantagem, ele terá que devolver o valor do que já ganhou.


AUMENTO DO TEMPO DE TRABALHO TEMPORÁRIO

Outro projeto desta minirreforma trabalhista quer ampliar a duração do contrato de trabalho temporário dos atuais 90 para 120 dias. Embora os trabalhadores temporários sejam resguardados pelos direitos da CLT, aumentar o trabalho temporário estimula ainda mais a rotatividade, que para muitos empresários significa “economia” já que não acumula altos valores de verbas rescisórias etc.


PATRÕES E GOVERNOS QUEREM ATACAR OS SINDICATOS PARA PODER AVANÇAR CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES

Os Sindicatos e Organizações Sindicais de Luta sempre estiveram na luta pela ampliação da organização sindical nos locais de trabalho, com a formação de comissões e eleição de delegados sindicais para ampliar a mobilização em defesa dos seus direitos.

Agora, o governo e os patrões estão se aproveitando dessa nossa luta histórica para acabar com os sindicatos de luta, que são um obstáculo aos patrões porque não permitem que direitos dos trabalhadores sejam eliminados.

A proposta do governo nesta minirreforma trabalhista é que a eleição de delegados sindicais não precisa ser organizada e acompanhada pelos Sindicatos, e os eleitos poderiam negociar diretamente com os patrões. Isso abre brecha para que os patrões elejam, nos locais de trabalho, pessoas que sejam completamente subordinadas aos interesses das empresas e assinem acordos coletivos liberando a redução de salários e direitos.


PARA BARRAR ESTE ATAQUE É MAIS DO QUE HORA DE AMPLIAR A LUTA EM CADA LOCAL DE TRABALHO, MORADIA E ESTUDO

Portanto está mais do que na hora de fortalecer a luta em cada local de trabalho, moradia e estudo, ampliar as mobilizações com o conjunto da classe trabalhadora, pois só parando a fonte de lucro dos patrões, a produção e circulação de mercadorias, que vamos parar o ataque aos direitos.



ORGANIZAR A GREVE GERAL PRA VALER É A ÚNICA FORMA DE IMPEDIR O FIM DOS DIREITOS!

INTERSINDICAL E OPOSIÇÃO METALÚRGICA DE GRAVATAÍ: NENHUM DIREITO A MENOS!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Calote nos salários enquanto o lucro da TDK só aumenta

Os pelegos que estão no Sindicato enchem a boca pra defender o acordo que fizeram na Campanha Salarial, eles têm a cara de pau de dizer que é um avanço, o acordo em duas parcelas ao invés de três. Mas veja abaixo quanto você irá perder.
Só na primeira parcela está garantido o pagamento do retroativo. Na parcela que será paga em abril os pelegos da diretoria do Sindicato aceitaram que não tem retroativo, ou seja, a perda é maior ainda, porque além do que se perde no salário, se perde também nas férias, no 13º e no FGTS.
A TDK aumentará ainda mais seus lucros se apropriando das perdas salariais dos trabalhadores.
Todos sabem que na TDK a produção está bombando e as metas de produção não param de subir; isso significa que a empresa está aumentando cada vez mais seus lucros!

Cálculo das perdas salariais
Salário
Se a reposição integral da inflação fosse integral, ou seja 9,62%. Você receberia
Com o parcelamento da reposição da inflação (5% em setembro) você recebeu:
Perda salarial em 8 meses (setembro a abril)
R$ 1.100,00
(Salário inicial)
R$ 1.205,82
R$ 1.155,00
R$ 406,56
R$ 2.500,00
(Sal. médio dos mecânicos)
R$ 2.740,50
R$ 2.625,00
R$ 924,00

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

INTERSINDICAL junto com o SIMCA e os trabalhadores municipários de Cachoeirinha/RS!

Out/2016

Após uma greve histórica em que a mobilização dos trabalhadores municipais de Cachoeirinha/RS conseguiu garantir o pagamento do salário atrasado e enfrentou os desmandes do governo municipal, que impõe parcelamento de salários à categoria, mais um ataque é empreendido aos municipários de Cachoeirinha e o seu Sindicato, com a criminalização do movimento dos trabalhadores, representado por um processo administrativo movido contra cinco trabalhadores.

luta cachoeirinha

Alegando “conduta escandalosa” e inventando falsos fatos a prefeitura busca punir os trabalhadores que junto com a categoria não aceitaram ataques aos seus direitos. O governo cria esse processo administrativo numa clara postura de perseguição política pós-greve. Todos os indiciados são representantes da categoria, sendo quatro dirigentes sindicais e um delegado e, não por acaso, quatro dos cinco indiciados são negros.

A INTERSINDICAL se solidariza com os trabalhadores do município de Cachoeirinha/RS e o Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (SIMCA). Contra a criminalização das lutas e das organizações dos trabalhadores!

Contra o racismo!

Pelo fim das perseguições!

Pelo arquivamento do processo administrativo!

domingo, 21 de agosto de 2016

Inflação da cesta básica: 14,29% x Inflação INPC 9,62%

Out/2016

Enquanto a inflação da cesta básica nos últimos 12 meses na região metropolitana foi de 14,29%, a atual direção do sindicato está negociando a inflação pelo média nacional do INPC de 9,62%.

Sabemos que maior parte do nossos salários é gasto com alimentação, mas com essa negociação dos pelegos que estão no sindicato, poderemos ter um reajuste de quase UM POUCO MAIS DA METADE DO QUE DEVERÍAMOS RECEBER!!!

Segundo o IEPE (Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas), a inflação na região metropolitana de Porto Alegre nos últimos 12 meses foi de: 11,40%. Segundo o INPC (índice oficial do governo calculado pelo IBGE) a inflação para o mesmo período foi de 9,62%.

A inflação é calculada a partir de uma longa lista de produtos, mas se pegarmos alguns produtos, por exemplo, carne, leite, feijão água, luz, transporte, moradia, veremos que a inflação destes produtos ficou bem acima da média.

Isso significa que a correção da inflação nos nossos salários depende de quais produtos nossa família mais consome. E portanto pode ficar bem acima dos 11,40%.

Ou seja, se o reajuste salarial for de 11,40% não poderemos continuar comprando as mesmas coisas no mercado na hora de fazer o rancho.
Ou continuaremos comprando, às custas de se endividar no cartão de crédito e cheque especial (o que também deveria ter os mesmos juros incluídos no reajuste salarial, já que é feito só 1 vez por ano).

Na realidade mesmo se não tivermos nenhum aumento real,  para não termos nenhuma perda salarial nossos reajustes teriam que ser mensais, a cada mês.

Já chega de um reajuste que não nos permite nem sequer fazer o mesmo rancho a cada mês!
Já chega de uma direção do sindicato que faz as negociações que beneficiam os patrões!

Os pelegos que estão no sindicato começam campanha salarial de Gravataí com o mesmo discurso do patrão

Ago/2016

A data-base da campanha salarial de Gravataí é setembro, exceto para os trabalhadores do complexo industrial da GM que é em abril.

Logo de saída, os pelegos que estão no sindicato já vêm com o velho discurso de que as empresas de Gravataí estão em crise. Nós da Oposição, defendemos que as atenções deveriam se voltar para os problemas dos trabalhadores e não para as empresas, pois quem está pagando pela crise somos nós, com demissões, salários baixos, PPRs vergonhosos e más condições de trabalho nas fábricas. Ao mesmo tempo em que os pelegos dizem que são contra a retirada de direitos, na prática fazem acordos como o PPE (programa de proteção ao emprego), que reduzem salários, e o LAYOFF, que faz o trabalhador pagar seu próprio salário através do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e ainda o deixa sem o direito ao seguro-desemprego na hora da demissão. Esses mesmos pelegos escondem que, na verdade, a Força Sindical defende e até propõe a Reforma da Previdência.

Contra toda essa farsa, convocamos os metalúrgicos de Gravataí que se juntem a nós para disputar o sindicato nas eleições sindicais. Só derrotando os pelegos que hoje se encontram na direção da entidade é que conseguiremos trazer de volta o sindicato para as mãos dos trabalhadores, fazendo dele uma ferramenta da nossa luta.

GM e Sistemistas: aumenta a produção por trabalhador, a jornada, as lesões e o assédio moral, e diminui o PPR

Ago/2016

Negociações de PPR
Ano
Meta de prod
Quantidade de trabalhadore*s
Valor reivindicado
Valor acordado
Carros produzidos por trabalhador por ano*
2013
313,5 mil carros
3800
15.355,00
9.650,00
83
2014
330 mil carros
3400
13.000,00
10.000,00
97
2015
285 mil carros
2400
11.700,00
7.300,96
101
2016
235 mil carros
1600
10.700,00
7.217,55
147
(* números aproximados, já que não temos acesso a esses dados)

O que podemos ver na tabela é que mesmo com uma diminuição na produção nos últimos 2 anos houve um aumento, enorme, da margem de lucro da GM, às custas de demissão em massa e aumento do ritmo de trabalho. Ou seja, na GM/Sistemistas estamos TRABALHANDO MAIS e RECEBENDO MENOS! E as empresas lucrando muito, muito mais por cada trabalhador.

Se em 2013 cada trabalhador produzia aproximadamente 83 carros por ano, sem receber nem sequer o valor de 1 carro por ano. Em 2015 cada trabalhador produziu 101 carros, mesmo com férias e layoff.
 Para este ano, pelas demissões em massa que já aconteceram terá um aumento de 50% da produção por trabalhador (cerca de 147 carros por trabalhador)  e mesmo assim os pelegos da Força Sindical fizeram um acordo com a GM para DIMINUIR o valor do PPR que vamos receber! Baita acordo (pro patrão)!
A direção do sindicato fez um jornal e distribuiu nas outras fábricas dizendo que conseguiram um adiantamento de 8 mil na GM. Por que não falam nada da demissão em massa que aceitam bem quietinhos? Por que não falam que fizeram acordo pra gente trabalhar por 2 e receber o menor PPR dos últimos anos?

Trabalho ao ar livre

Mesmo nas madrugadas mais frias os colegas do reparo tiveram que colocar farol nos carros fora do espaço fechado ou coberto. Mais uma vez a GM mostrando que não sabe tratar seus funcionários como gente!

Aumento da jornada de trabalho sem receber no fim do mês. 

Mais uma grande mentira da atual direção do sindicato, que a jornada de trabalho é de 40 horas. No acordo coletivo assinado em nosso nome e pelas nossas costas está escrito que a jornada deve ser de acordo com as necessidades da empresa, por isso que mais uma vez foi aumentada em 1 hora a jornada de trabalho. Sem contar que alguns setores, como Fabricação de Componentes, os colegas tem trabalhado todos os sábados debaixo de muito assédio moral do líder.
Esse aumento da jornada não está sendo pago, pois está indo para o banco de horas (outro “bom” acordo feito pelo Quebra-Peão e demais puxa-sacos da GM).
Além disso os trabalhadores que estão fazendo cerão até 1:40h não tem transporte, tendo que ir com seu próprio carro, e no Centro Médico só tem médico até as 21h.


Devolução dos descontos do PPR e dissídio

A direção do sindicato decidiu que não vai mais devolver os descontos para quem é sócio do sindicato. Mas sobre como utilizam esse dinheiro eles não falam nada! Os sócios querem saber: Para onde vai nosso dinheiro!?

Empresas proibem trabalhadores de comer

Ago/2016

Na Perto, na TDK e em outras empresas metalúrgicas de Gravataí não há intervalo para lanche e é proibido comida no setor, o que obriga os trabalhadores a se esconder para comer, ou para tomar um café que é necessário para aguentar a jornada de trabalho, muitas vezes repetitiva e monótona, o que leva a ter muito sono. Sabemos que esse não é um caso isolado, acontece em varias fábricas de Gravataí.

Em vista de não perder nem um minuto da jornada de trabalho, os patrões não dão nem cinco minutos de intervalo para o café. Os trabalhadores são obrigados a tomar seu café no meio das máquinas, sem parar de trabalhar, ou em lugares insalubres, pois para o patrão cada minuto parado é dinheiro que ele deixa de lucrar. Mas e como fica a saúde dos trabalhadores?

Patrão caloteiro + Direção pelega do sindicato = Prejuízo aos trabalhadores.

Ago/2016

A justiça decretou a falência da SM Metalúrgica e da Sudmetal Indústria metalúrgica (ambas do grupo Sudmetal).
Cabe lembrar que essas empresas deram sumiço nos seus bens como, máquinas, equipamentos e ferramentas no sentido de consolidar o calote aos trabalhadores e, em nenhum momento, os pelegos que estão no sindicato se manifestaram denunciando essas falcatruas aos órgãos competentes, nem fizeram um enfrentamento mais direto junto com os trabalhadores.
Quem fez tais denuncias ao MP, à Justiça Cível e ao MPT foram os trabalhadores organizados na Oposição, juntamente com os demais trabalhadores.
Informamos que há um processo de ação coletiva em andamento, aberto pelo MPT contra o grupo Sudmetal, e isso é fruto das nossas denúncias.
Acompanhe o processo pelo site do TRT pelo número 0020148-85.2014.5.04.0234

Dana reduz salários e PPR com o aval dos pelegos que estão no sindicato.

Ago/2016

Depois de demitir em massa no começo do ano, a DANA novamente impõe o PPE aos trabalhadores e, agora, com um corte nos salários ainda maior chegando a 25%, o que também reflete no 13° salário, nas férias e no FGTS. E se isso não bastasse, ainda mexeram no PPR, que foi pago valor em torno de R$ 1 mil a menos que no ano passado.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

GM: Metas do PPR 2016

METAS DO PPR GM - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
80% (de 35 a 37 mil veículos): R$ 11.280
100% (42 mil veículos): R$ 14.100
120% (44 mil veículos): R$ 16.920

METAS DO PPR GM - GRAVATAÍ
80% - 190 mil veículos
100% - 225 mil veículos
120% - 244 mil veículos

As metas em Gravataí são bem maiores, mais de 5x a meta em São José e o valor do PPR é bem menor.
Não precisamos dizer mais nada sobre a atual direção do sindicato não é mesmo?

Grande "negociação" do Quebra-Mola, Edson e outros pelegos hein!

O Quebra-Mola e o Edson estão no sindicato como funcionários da GM.
Alguém na GM já trabalhou com eles?
Pelas negociações que fazem, só se trabalharam no RH.

A culpa de ser estuprada ou violentada é da mulher?

Maio/2016

A culpa de ser estuprada ou violentada é da mulher?


Uma menina de 16 anos foi estuprada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro. Logo que a notícia saiu na internet, muita gente ficou indignada e aterrorizada com a situação. Mas depois, já começaram a circular informações de que a jovem era drogada, "andava com traficantes", tinha postado fotos segurando armas e de que havia consentido em transar com os mais de 30 homens. A garota quis ser estrupada? Os homens só praticaram este ato de violência por que estavam bêbados e drogados?

A cada 11 minutos acontece um ESTUPRO no Brasil!

A grande maioria das vítimas, cerca de 89%, são mulheres. Nós mulheres somos estrupadas quando estamos nas escolas, quando estamos em igrejas, em nossas próprias casas, em estações de metrô, em paradas de ônibus ou mesmo na rua, em um dia comum indo ou voltando do trabalho. As mulheres que foram e são violentadas estavam simplesmente tocando suas vidas, não demonstravam estar "se oferecendo" ou "querendo dar" para os homens: estavam trabalhando, estudando, indo pegar o metrô ou andando na rua.
Pra piorar, a grande maioria de nós, meninas e mulheres, somos estupradas por pessoas de “confiança”: 70% dos estupros são cometidos por parentes, namorados, amigos ou conhecidos da vítima, ou seja, no espaço doméstico!
O ESTUPRO é uma das violências mais graves, mas faz parte da cultura brasileira que é machista. Um homem que faz isso não é doente, não é louco, não fez isso só por que estava bêbado ou drogado. O homem pôde fazer isso porque é culturalmente ensinado a ser o “machão” e que pode fazer das mulheres um objeto seu. Vivemos em uma sociedade em que as mulheres são consideradas apenas objetos de satisfação sexual e reprodutoras dos herdeiros nas famílias. As mulheres são “gostosas”, "dão no couro", precisam casar e ter filhos.
Então dizer que a culpa por ser estuprada é da própria mulher que sofreu essa violência é uma forma de dizer SIM para esta cultura MACHISTA em que os homens são autorizados a fazer o que quiserem com o nosso corpo.

Mulheres trabalham mais e recebem menos

Sabemos que mesmo em uma casa em que os dois trabalhem fora, as tarefas da casa sobram geralmente pra gente, e acabam ficando invisíveis, como se não tivéssemos feito nada, ou nada mais que a nossa obrigação. O cuidado com os filhos, e muitas vezes os idosos ou doentes, também acabam com nós mulheres - filhos que, depois, vamos entregar para também serem explorados pelo patrão. Além de fazermos o trabalho doméstico sem cobrar nada, quando vamos trabalhar fora frequentemente recebemos menos que os homens na mesma função. E ainda sobra mais trabalho pra nós, como a limpeza do local de trabalho.
Na rua, no ônibus, no mercado, já é cotidiano para as mulheres escutar piadinhas, cantadas, ser olhada de cima à baixo como um pedaço de carne. Os homens se acham no direito de falar, passar a mão, forçar beijos e amassos, bater, e alguns casos até matar. Será natural? Nós mulheres sempre aceitamos isso?

Lugar de mulher é na luta!


Muitas mulheres trabalhadoras já fizeram muita luta para conquistar os direitos que temos hoje. Condições de trabalho, respeito, salário, auxílio-maternidade, creche... Não vamos abrir mão dessas conquistas! Nós, mulheres da classe trabalhadora, temos que nos unir e nos organizar para seguir a luta contra toda a forma de exploração e a opressão que sofremos!

Queremos que esta luta seja de nossos companheiros homens também, porque nossa luta não deve ser contra eles, mas contra o machismo que oprime a todos nós em casa, na rua, na escola, na fábrica!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Ações que o Capital não tem o que temer, só a comemorar: Michel Temer/PMDB aprofunda as ações dos outros governos contra a classe trabalhadora

A hora é de fortalecer a luta em cada local de trabalho, moradia e estudo contra o ataque do governo aos nossos direitos.

O presidente interino Michel Temer, do PMDB, oficializou seu pacote contra a classe trabalhadora: diminuição das verbas públicas para saúde, educação, pois é isso que significa a proposta do governo de enviar ao Congresso Nacional proposta de emenda constitucional para limitar os gastos públicos.

Para tentar esconder o que de fato pretendem com a Reforma da Previdência, o governo diz que tenta construir um “grande consenso” junto a discussão com as centrais sindicais, as mesmas centrais sindicais que já pactuaram com os patrões e governos o ataque ao salários e direitos dos trabalhadores.

Força Sindical, UGT, Nova Central entre outras já discutiam com Temer antes do afastamento de Dilma e a CUT que diz não reconhecer o governo Temer, já se movimenta para discutir a reforma através do Fórum das centrais sindicais, onde estão reunidas as mesmas centrais que já estão sentadas com o governo interino

O governo vai proteger o Capital, não punindo os grandes sonegadores que deram calote em mais de R$88 bilhões na Previdência, ou seja, valor maior do que rombo , o que escancara que não são as aposentadorias, os direitos básicos garantidos aos trabalhadores na Previdência, os responsáveis pelo rombo, mas sim o calote das grandes empresas.

A proposta desse governo é a mesma de governos anteriores, atacar direitos dos trabalhadores: aumentar a idade para aposentadoria de todos os trabalhadores, igualar a idade entre homens e mulheres, ignorando que às trabalhadoras além dos salários menores, o serviço doméstico continua sendo uma imposição. Além disso, a proposta é desvincular o reajuste das aposentadorias ao reajuste do salário mínimo, ou seja o que já é pouco, o governo pretende diminuir ainda mais.

Também vão ampliar e aprofundar as privatizações, tentando a todo custo transformar o público em mercadoria lucrativa para o Capital. Exemplos disso nas falas de seus ministros, como fez Mendonça Filho, ministro da educação, propondo a cobrança de mensalidade nas universidades públicas.

O Ministério do governo interino de Temer escancara o movimento da burguesia de retirar um governo que lhe serviu bem durante mais de uma década, mas que agora já não lhe é mais útil: o governo do Partido que deixou de ser dos Trabalhadores, tanto nos mandatos de Lula, como no mandato de Dilma garantiu ao Capital, as políticas anticíclicas para que o mesmo se recuperasse de suas crises: diminuição e isenção de impostos, farta ajuda do BNDES, politicas através dos PAC’s que garantiram fartos lucros para o ramo da construção civil, nas grandes obras da Petrobrás, nas hidrelétricas, no “Minha casa, minha vida” ou “No minha casa melhor”, onde as grandes multinacionais da linha Branca, como a Mabe, que depois de muito lucrar com a venda de eletrodomésticos financiados pelo governo, inventou uma falência para tentar dar calote nos direitos dos trabalhadores.

O governo do PT foi além: submeteu organizações que ainda hoje possuem a representação formal de grande parcela dos trabalhadores, o que significou a contenção e a fragmentação das lutas e facilitou dessa forma que as centrais sindicais pelegas seguissem com seus pactos com os patrões o que para a classe trabalhadora significou a diminuição de salários e direitos.

Agora o governo de Temer tenta colocar em prática as propostas já apresentadas pelo PT e pelas Centrais sindicais, só que de outra forma. O tal Acordo Coletivo Especial (ACE) defendido pelas centrais junto ao governo do PT tinha por objetivo fazer com que o negociado prevalecesse sobre o legislado, ou seja, acordos de redução de direitos entre patrões e sindicatos com direções pelegas seriam permitidos por essa proposta, com a garantia absurda de impedir que os trabalhadores entrassem com ações judiciais contra a retirada de direitos.

A proposta que o governo interino do PMDB tenta impor com o apoio de todas as Federações das Indústrias, ou seja, aqueles que demitiram em massa, que estão arrochando os salários dos trabalhadores é impor uma reforma trabalhista que libere que o negociado se sobreponha ao legislado, ou seja, só muda a forma e o ritmo que agora se acelera de tentar enfiar goela abaixo dos trabalhadores, a redução de direitos.

O pato que enfeitou a Avenida Paulista nas passeatas apoiadas pela burguesia, agora mostra a que veio: fazer com que mais uma vez quem pague sua conta seja quem não a provocou, ou seja,os trabalhadores.

Esse governo que tenta se mostrar como o novo, é mais do mesmo, pois nada mais é do que a junção dos partidos representantes da burguesia e também cravado em corrupção, que tenta acelerar a retirada de direitos e piorar ainda mais as condições de vida e trabalho do conjunto de nossa classe.

Para além das fronteiras do País, o movimento da classe trabalhadora aumenta: Na França e na Bélgica greves e passeatas se espalham. Aumentam as lutas contra os pacotes de austeridade dos governos que também tentam uma reforma trabalhista com o objetivo de aumentar a jornada, reduzir salários e direitos e piorar das condições de vida e trabalho.

Lá e aqui o caminho é um só: ampliar e enraizar a luta em cada local de trabalho, moradia e estudo contra os ataques dos patrões e seus governos, a hora é de avançar contra os ataques a direitos que foram duramente garantidos através de muita luta de nossa classe.
E isso se faz não defendendo o governo anterior, ou acreditando que novas eleições num sistema eleitoral organizado para manter tudo como está vai resolver os problemas dos trabalhadores. A luta se faz nos locais onde a exploração, a opressão e piora das condições de vida e trabalho são vividas, é hora de ampliar as greves, as ocupações de fábricas e escolas e não por decreto, mas enraizando a luta pela base, construir a necessária greve geral.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Acordos da GM com pelegos no sindicato: Aumenta a produção por trabahador e diminui o PPR.

24/05/2016

Obs: 1: É um número aproximado de trabalhadores, já que não temos acesso ao número exato. 2: Carros produzidos por trabalhador é a divisão da meta de produção pela quantidade de trabalhadores. A conta de 2015 foi feito com o número de carros produzidos (242 mil). 3: Para este ano a direção do sindicato anda dizendo que vai negociar uma meta de 235.000 carros.


O que podemos ver na tabela é que mesmo com uma diminuição na produção nos últimos 2 anos houve um aumento, enorme, da margem de lucro da GM, às custas de demissão em massa e aumento do ritmo de trabalho.
Ou seja, na GM estamos TRABALHANDO MAIS e RECEBENDO MENOS! E a empresa lucrando muito, muito mais por cada trabalhador.

O QUE PODEMOS CONCLUIR A PARTIR DESTAS INFORMAÇÕES
1. Podemos ver pela tabela que, ao contrário do que os pelegos que estão no sindicato falam, não é só em São Paulo que tem demissão em massa, aqui em Gravataí também tem.
2. A cada ano que passa os pelegos que estão na direção do sindicato reivindicam PPR menor e fecham acordo com um valor menor ainda, mesmo que a gente esteja produzindo mais. Este ano foi o auge da pelegagem, estão começando a negociação a partir do valor pago no calote do ano passado, em que a GM pagou R$ 10.700 de abono + PPR.
3. Os pelegos fazem negociações que beneficiam os patrões, visando o aumento dos lucros. Nunca reivindicaram PPR sem metas, e nem questionam o aumento da margem de lucro e as demissões em massa.
4. Se em 2013 cada trabalhador produzia aproximadamente 83 carros por ano, sem receber nem sequer o valor de 1 carro por ano. Em 2015 cada trabalhador produziu 101 carros. Porém o que não aparece na tabela é que houve 3 férias coletivas e 1 lay off no fim do ano. Ou seja esses carros foram produzidos em um tempo muito menor do que 1 ano de trabalho.
5. Para este ano, pelas demissões em massa que já aconteceram, e de acordo com a pauta de reivindicações da direção do sindicato, teria um aumento de quase 50% de produção por trabalhador. Isso sem contar que o que tem acontecido é, na hora de fechar o acordo, aumenta a meta de produção e diminui o valor do PPR. Ou seja, pode ser maior ainda a quantidade de carros produzidos por cada trabalhador.


O objetivo dos patrões é explorar ao máximo, fazer a gente trabalhar cada vez mais para receber cada vez menos.
O papel do sindicato deve ser lutar pelos interesses dos trabalhadores e não do patrão. Ser transparente, não esconder que há demissão em massa já há 2 anos, não aceitar passivamente tudo que a empresa faz, mostrar que ao contrário do que o patrão diz, os lucros estão aumentando.
Quebra-Peão, Edson e outros diretores tem que parar de repetir o discurso dos gerentes e líderes da GM de que em nome da crise temos que trabalhar mais, receber menos e aceitar as demissões sem fazer nada. Pra que puxar o saco do patrão!?

Vocês já perceberam que toda vez que vai ter assembléia pra fechar acordo não temos opção de rejeitar a proposta por uma outra proposta melhor? Os pelegos sempre falam que ou aceitamos a proposta da empresa ou temos que aceitar menos ainda. Geralmente votam a proposta da empresa, contra a proposta anterior feita também pela empresa. E geralmente os líderes nos "orientam" a votar a favor do que o sindicato vai propor na assembléia. Ou fazem a votação dizendo que temos que aceitar ou então é demissão, e como não negociam nenhum tipo de estabilidade, depois vem demissão do mesmo jeito, está aí o 3º turno pra provar!


Por isso que o sindicato deve voltar para as mãos dos trabalhadores para lutar por mais direitos e melhores condições de trabalho!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

quarta-feira, 18 de maio de 2016

GM: PPR 2016, mais enrolação da empresa e pelegos

18/05/2016



Acompanhem o histórico das negociações da direção atual do sindicato.

Ano
Valor reivindicado
Valor acordado
2013
15.355,00
9.650,00
2014
13.000,00
10.000,00
2015
11.700,00
8.337,30
2016
10.700,00
???

Antigamente vinham com aquele discurso de cobrar da GM o mesmo salário pago em SP, sendo que na planta de Gravataí produzimos mais do que as 2 plantas de SP juntas.
A GM pode pagar muito mais de PPR já que cortou metade dos "custos com folha de pagamento". A empresa e os pelegos no sindicato utilizam a crise como desculpa pra demitir em massa, pra aumentar a progressão salarial pra 10 anos e demitir quem está no teto, pra cortar postos de trabalho e fazer nós trabalharmos por 2 ou 3.
Agora os pelegos nem falam mais em equiparação salarial com as plantas de SP, mesmo sabendo que as diferenças no salário e PPR ainda são gigantescas hoje em dia.
Qual a desculpa deles pra isso? A "Crise"? Lá em SP não tem a crise, é por isso que pagam mais?
Os pelegos que estão na direção do sindicato pensam que nós trabalhadores somos idiotas e não percebemos o que eles fazem???

sábado, 30 de abril de 2016

GM mais uma vez engana e demite em massa os trabalhadores

Sindicato mais uma vez ajuda a fazer os acordos pra empresa demitir e lucrar mais.

Todos os colegas lembram no fim do ano passado quando surgiram os boatos de que teria lay-off?
A GM, através dos líderes, reuniu os operadores e disseram que se aceitássemos o lay-off não seria preciso haver demissões, pois se a produção ainda estivesse em baixa esse ano, os outros turnos entrariam em lay-off.
Desde o ano passado a empresa está demitindo em massa, e nos últimos meses tem demitido colegas do 1º e 2º turno e puxando colegas do 3º turno. Assim ficou na cara que a intenção da empresa era demitir o 3º turno.
Mais uma vez a GM mostra o verdadeiro caráter dos patrões, está demitindo os nossos colegas covardemente por correspondência.

Todo mundo percebeu qual era a jogada da GM. A direção do Sindicato fingiu mais uma vez que não viu pra não fazer nada e agora está agindo da mesma forma que fez com o calote do nosso PPR: vai esperar a GM fazer o que quiser com os trabalhadores pra depois dizer que não concorda!!

O QUE ESTÁ SENDO ESCONDIDO DE NÓS, TRABALHADORES DO CIAG?
Por que a GM está tão empenhada em demitir os trabalhadores que estão no teto, ou que estão quase no teto?
Vocês lembram que o prazo pra chegar no teto antes era de 2 anos, depois os pelegos assinaram um acordo com a GM pra aumentar pra 5 anos, e finalmente em 2014 fizeram um acordo aumentando pra 10 anos, ou seja, um teto de faz-de-conta, que os trabalhadores jamais irão chegar, pois todo mundo sabe que a grande maioria não fica nem 4 anos na empresa.
O sindicato disse para aceitarmos porque não faria diferença pra nós, só faria diferença pra quem ia ser contratado... Mentira! É por causa desse acordo que a empresa quer demitir quem já chegou no teto ou está perto.
E isso é o que a Força Sindical faz de melhor, fazer acordos pra retirar direitos dos trabalhadores e beneficiar os patrões!

ALGUÉM POR ACASO VIU O ACORDO DO LAY-OFF ASSINADO PELA DIREÇÃO DO SINDICATO?
Essas demissões já estavam planejadas desde antes de começar o lay-off.
Se vocês procurarem na internet vão ver que normalmente os sindicatos negociam uma multa para caso o trabalhador seja demitido durante o lay-off ou até 3 meses depois. Está na lei do lay-off que essa multa deve ser acordada com o Sindicato.
Pois os pelegos não negociaram nenhuma multa em caso de demissão. A empresa só é obrigada a pagar o mínimo por lei que é 1 salário nominal. Qualquer sindicato que seja do lado dos trabalhadores teria negociado que a multa seria de pelo menos 5 salários!! E lutaria contra as demissões em massa.

Esses pelegos que estão no sindicato sempre fazem acordos retirando os nossos direitos e ameaçam que se não aceitarmos vai ter demissão. A empresa demite do mesmo jeito e eles não fazem nada.
Nunca colocaram num Acordo Coletivo nada que impeça demissão, apenas coisas que prejudicam o peão!

CHEGA DAS EMPRESAS FAZEREM O QUE QUISER COM A GENTE!!

CHEGA DESSES PELEGOS NO SINDICATO QUE SÓ FAZEM O QUE BENEFICIA O PATRÃO, FAZ ACORDOS PELAS NOSSAS COSTAS E ESCONDE DA GENTE!!

POR UM SINDICATO QUE SEJA DO PEÃO, E NÃO DO PATRÃO!
Oposição Metalúrgica de Gravataí

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Em reconhecimento aos trabalhadores que fazem o carro mais vendido e mais lucrativo, GM/Sistemistas demitem em massa. E sindicato finge que não vê.

12/04/2016
Todos os dias tem tido cada vez mais demissões no Complexo Automotivo. No dia-a-dia a gente escuta os colegas dizerem que “se o colega foi demitido é porque fez algo de errado”, mas nos momentos de crise é que os patrões/empresas mostram sua verdadeira cara: demitem em massa, fazem a gente trabalhar por 3 aumentando os lesionamentos, reduzem os custos e assim aumentam os lucros e demitem em massa novamente!
Não importa se você nunca faltou e nunca chegava atrasado. Não importa se fazia o trabalho com atenção e qualidade. Não importa se era um bom funcionário, o que realmente importa pra empresa é o lucro! As pessoas são como máquinas que se usa até “estragar” e depois jogam fora, com a diferença que não pagam o que deveríamos receber!

E os pelegos da direção do sindicato, fingem que não estão vendo nada disso. Desde 2014 tem demissão em massa e os pelegos sabem, pois as demissões são homologadas pelo sindicato!
Vocês lembram que em 2014 o sindicato fez um acordo pra aumentar o prazo pra chegar no teto pra 10 anos? E disseram em assembléia que não ia fazer nenhuma diferença pra quem já estava trabalhando, só pra quem ia entrar.
MENTIRA! É por causa desse acordo que estão mandando só quem já chegou no teto e quem está perto de chegar no teto, para contratar novatos que nunca chegarão no teto, afinal de contas quantos ficam 10 anos na GM??

A empresa só pensar no lucro é de se esperar, e temos que lutar contra isso!
Mas é absurdo um sindicato que negocia para retirar direitos dos trabalhadores, não é esse o papel de um sindicato! Mas esse é o papel da Força Patronal, quer dizer, Força Sindical.

Entre em contato com a Oposição Metalúrgica!
Vamos formar uma direção do sindicato com trabalhadores do chão de fábrica, que não fique do lado do patrão!

terça-feira, 29 de março de 2016

Trabalhadores da Sudmetal protestam em frente ao Fórum de Gravataí

Trabalhadores e ex-funcionários do Grupo SüdMetal protestaram, na manhã dessa quarta-feira (24/03), em frente ao Fórum Cível de Gravataí (RS). Eles exigem que a Justiça dê andamento ao processo de falência da empresa e libere as execuções judiciais trabalhistas, para que o maquinário possa ser vendido e, assim, garantir que recebam o dinheiro a que têm direito.

A concentração do protesto foi a partir das 10h30min. Perto do meio-dia, os trabalhadores e os advogados entraram no Fórum e entregaram no gabinete da juíza responsável pelo processo, pela TERCEIRA VEZ, um requerimento em que pedem o decreto imediato da falência da empresa. No documento, também solicitam a suspensão do leilão dos maquinários, que está marcado para ocorrer no dia 31 de Março, pois não há garantia de que o dinheiro será usado para pagar a dívida com os funcionários. Outros dois requerimentos, com o mesmo teor, já tinham sido entregues à juíza anteriormente, mas ela não despachou (não deu encaminhamento).

Os trabalhadores também foram até o prédio do Ministério Público Estadual, que fica próximo ao Fórum, para pedir uma audiência. Eles querem que o Ministério Público faça uma auditoria judicial nas 6 plantas das 4 empresas que compõem o Grupo SüdMetal (Hahn Ferrabraz, Fundição Becker, SüdMetal e SM Metalúrgica). O objetivo, com essa auditoria, é fazer um levantamento do patrimônio da metalúrgica e o consequente bloqueio dos bens, para usá-los no pagamento dos valores devidos aos trabalhadores. Eles têm informações de que o proprietário andou vendendo o maquinário de algumas empresas por conta própria - e certamente, o dinheiro não será usado para pagar o que deve aos trabalhadores.


HISTÓRIA DA FALÊNCIA DA SUDMETAL


Em 2014, o Grupo SüdMetal entrou em recuperação judicial e demitiu quase todos os 1.260 funcionários de suas 4 empresas (Hahn Ferrabraz, Fundição Becker, SüdMetal e SM Metalúrgica) sem pagar as rescisões. Já se passaram 2 anos e a grande maioria dos trabalhadores ainda segue sem receber nada do que a SüdMetal lhes deve.


E O SINDICATO?


E o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí nessa história toda? Nunca apareceu. Os trabalhadores da Fundição Becker contam que certa vez, quando já existia o boato das demissões e da "quebra" do Grupo SüdMetal, os pelegos foram lá na frente da empresa e protestaram fechando os portões. Não demorou muito, os pelegos foram chamados pela diretoria da Fundição para conversar dentro da fábrica e voltaram dizendo para os trabalhadores que não precisavam mais protestar, pois eles iriam receber o dinheiro.

Passados 2 anos, os peões não viram até agora a cor do dinheiro. E estão tendo que brigar na Justiça, por eles próprios, para tentar receber o que eles têm de direito.

Em Campinas e em Hortolândia (estado de São Paulo), os trabalhadores da metalúriga MABE estão passando por uma situação bastante semelhante aos da SüdMetal. No entanto, lá está sendo diferente. Com o apoio e a forte atuação do sindicato, que é da INTERSINDICAL, os peões montaram acampamento na frente da empresa nas duas cidades para exigir o pagamento e não deixar que as máquinas fossem tiradas. No mês de Fevereiro, os trabalhadores OCUPARAM as duas fábricas.



terça-feira, 22 de março de 2016

Independente do PARTIDO que está no governo, a BURGUESIA (empresários brasileiros e estrangeiros) são os que saem ganhando!

22/03/2016


“Uma inflação acima de 10%, crise econômica, grande diminuição da produção industrial, desemprego, problemas na saúde e educação e corrupção. É preciso lutar contra tudo isso!”

Foi pensando exatamente dessa forma que em 2002 a classe trabalhadora, indignada com o governo do PSDB no fim do seu mandato elegeu o PT achando que mudaria o país.

Em 2002, a inflação foi de 12,53%! O desemprego estava altíssimo, bilhões de reais de dinheiro público desviados pela corrupção, queda da produção da indústria, a saúde e educação estavam muito precários.
O pensamento comum entre os colegas de trabalho era: “Temos que tirar esse partido do governo! Pior do que está não vai ficar!”. Os trabalhadores queriam mudanças, sabiam o que não queriam, mas não havia clareza do que se deveria colocar no lugar.
Nesse momento aparece o partido de oposição, o PT, prometendo mudanças e melhorias para a população, o que talvez não ficou tão claro para todos era pra qual parte da população eles iam trazer mais melhorias... hoje sabemos, privilegiaram  os ricos, principalmente os grandes empresários ( os donos das indústrias, os banqueiros etc ) seja dando dinheiro ilegalmente através da corrupção, ou seja dando dinheiro LEGALMENTE com incentivos fiscais, isenção de impostos, dando o nosso dinheiro público para os grandes empresários por causa da crise. Aliás a maior parte do dinheiro público é desviado para as grandes empresas de forma legal, e não através da corrupção.

Agora, em 2016, vemos os trabalhadores se indignarem novamente contra o governo. Por que?
“Uma inflação acima de 10%, crise econômica, grande diminuição da produção industrial, desemprego, problemas na saúde e educação e corrupção. É preciso lutar contra tudo isso!”

Em tempos de crescimento econômico ou em tempos de crise, com PSDB ou com PT no governo, assistimos repetir a mesma história: Um lucro cada vez maior para as grandes empresas, bilhões do dinheiro público sendo passados do Estado para os patrões, e nós trabalhadores trabalhando cada vez mais e ganhando cada vez menos, ficando doentes e endividados. O que está por trás da corrupção e dos governos é um objetivo: o aumento dos lucros das grandes empresas às custas da exploração da classe trabalhadora. É a classe dos patrões que financia os partidos, seus candidatos e, portanto controla os governos.

As grandes empresas de comunicação, como a Globo, tem se esforçado em não deixar aparecer que além do PT, os outros partidos (PSDB, PMDB, DEM, PP) também estão envolvidos em toda a corrupção.

Da mesma forma que não fomos nas manifestações convocadas pelos representantes da burguesia e sua direita raivosa contra o PT, também não estaremos nas manifestações em defesa do governo do PT - que durante todo o tempo serviu aos interesses da burguesia. Seguimos a luta com a classe trabalhadora contra os ataques feitos pelo Capital e por seus governos contra os direitos que milhares de trabalhadores deram o próprio sangue para conquistar!

Nossa luta é contra as demissões, contra a retirada de direitos seja por parte dos patrões ou dos governos, e por aumento salarial.

GM/Sistemistas: Empresas pagam os menores PPR do Brasil em Gravataí com a ajuda da direção do sindicato

22/03/2016

Neste início de ano vimos as empresas do Complexo Automotivo aumentarem seus lucros às custas de pagar um PPR miserável para os colegas da GM e Sistemistas.

Como conseguiram fazer isso?
Os patrões não conseguiriam isso sem ajuda dos seus lacaios que estão na direção do sindicato.
1º Assinaram um acordo em nosso nome em abril de 2015 que não obrigava GM/Sistemistas a pagar o PPR, e até hoje esse acordo está sendo escondido dos trabalhadores
2º Os dirigentes do sindicato “se fizeram de cegos”. Fingiam que não sabiam de nada e só depois do dinheiro não ser pago (15/Jan) e depois dos colegas pressionarem o sindicato é que começaram a fazer de conta que estavam preocupados
4º Usam a velha artimanha de vendedor para os patrões pagarem uma mixaria de PPR: tanto empresas quanto sindicato vieram com o papo que não ia ter PPR, para em seguida negociar uma mixaria e dizer que foi uma conquista. Sim, foi uma conquista, mas para o patrão!
5º Em nenhum momento os pelegos no sindicato disseram para os trabalhadores que iam negociar PPR com a GM. Os colegas das sistemistas descobriram isso no dia da assembléia (29/Fev) através da rádio-peão. Um desrespeito e total falta de consideração com os trabalhadores das sistemistas!

O que há de novo no que o sindicato faz? Nada!
Quem está a mais tempo no Complexo sabe que não é de hoje que os pelegos no sindicato fazem o jogo da empresa.
Antes o prazo pra chegar no teto salarial na GM era de 2 anos, agora é 10 anos.
O PPR era maior. Graças aos pelegos diminuiu.
A direção do sindicato faz aquele teatrinho de que luta. Mas pelas nossas costas fazem acordos pra tirar nossos direitos e beneficiar as empresas! E ainda escondem esses acordos.

Novo acordo salarial e de PPR
Temos que ficar ligados, pois os pelegos já começaram a negociar com os patrões um novo acordo salarial e de PPR.
A cada acordo que fazem tiram mais direitos nossos, pelas nossas costas, e escondem esses acordos!
Por isso que temos que nos organizar, juntar os colegas mais sérios, honestos e dispostos a lutar por melhores condições de trabalho e melhores salários, e formar uma nova direção para o Sindicato, que não minta para os trabalhadores e não faça acordos pelas costas dos trabalhadores.

Cadê as 40 horas semanais?
E mais uma vez GM e Sistemistas aumentam a jornada de trabalho. Depois as empresas querem falar de “crise”. E os pelegos querem falar que “conquistaram” 40 horas semanais. É uma vergonha!

SINDICATO É PRA ESTAR DO LADO DO PEÃO, NÃO DO PATRÃO!

Epcos-TDK: Além das péssimas condições de trabalho, nem sequer pagam a insalubridade

22/03/2016
Não é de hoje que os trabalhadores/as da Epcos reclamam da falta de adicional de insalubridade, além da falta de EPIs adequados para alguns postos de trabalho. Nos postos de trabalho onde se trabalha com resinas, por exemplo, os trabalhadores/as além de ter que aguentar as altas temperaturas por causa das estufas, ainda manuseiam o dia inteiro produtos químicos como resinas, álcool etílico e acetona entre outros, sem receber um centavo a mais de adicional de insalubridade, e como se não bastasse muitas vezes sofrem queimaduras leves, porque a empresa não fornece luvas adequadas que evitem o contato com as formas quentes, alegando que as luvas com mangas são muito caras . Tudo isso porque o que realmente importa pra empresa é se conseguimos bater as metas, as condições em que temos que trabalhar, ela trata sempre como sendo um problema nosso e não dela.

Demissões, redução de salário e morte de trabalhador na Dana

22/03/2016
Mais uma vez a empresa meteu a mão nos direitos dos trabalhadores. Primeiro foi a morte de um trabalhador, que por ser de uma empresa terceirizada tem menos direitos, menores salários e exposto a situação de maior risco a acidentes.  Alias, os pelegos do sindicato ligado a Força Sindical são favoráveis a terceirização do trabalho.

Segundo, numa mesma tacada a Dana Demitiu e reduziu os salários dos trabalhadores com ajuda da direção do sindicato. Fazendo mais choradeira que a própria empresa, o Quebra Mola tenta justificar  PPE, dizendo que é para manter o emprego, só não disse que na mesma semana a empresa já tinha demitido em massa.

Tanto a gerencia da empresa como os diretores do sindicato aterrorizam os trabalhadores sobre a crise. Porém, como pode ter tanta crise se a empresa gasta milhões em compra de novas maquinas e robôs? Ou é uma forma de lucrar mais aumentando o ritmo e a intensidade do trabalho mantendo os salários menores?
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial