quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

TDK: sem prêmio, insalubridade, plano de carreira e salários baixíssimos

Lucros de milhões e prêmio zero!

As metas aumentaram em muitos setores: estamos produzindo mais e mesmo atingindo as metas o prêmio de produção de alguns setores está caindo a níveis inaceitáveis.
O prêmio muda pra cima e pra baixo conforme a vontade da empresa, esse mês chegando até zero em alguns setores!
Por mais que a gente sue para atingir as metas e atingimos elas, o prêmio é cada vez mais baixo. A gente conta com o prêmio todo mês para ajudar nas contas, e quando chega o contra-cheque é aquele susto!
O que já não conseguem mais esconder é que esse prêmio é uma falcatrua: o que temos direito afinal é um salário decente, que dê conta das nossas necessidades e contas do mês. Se nos pagassem um salário digno, não precisaríamos ficar correndo atrás do prêmio como o coelho atrás da cenoura, sendo que quanto mais atingimos a meta mais as metas sobem.
O Prêmio eficiência deveria ser incorporado ao nosso salário mensal, como parte fixa, e não ficar variando conforme a vontade da empresa!


Segue a luta para receber insalubridade na TDK

Diversos setores da empresa têm direito a receber insalubridade e não recebem.
Estamos recebendo cada vez mais denúncias via email e whatsapp da Oposição Metalúrgica sobre postos de trabalho insalubres na TDK, que não paga insalubridade.
São postos de trabalho com muito ruído, problemas de ergonomia, uso de resinas tóxicas, poeiras químicas, temperatura elevada, etc. De acordo com a Norma Regulamentadora n*15, teríamos o direito de receber de 20% até 40% de insalubridade, dependendo do setor.
Nas últimas chuvas desse verão, setores ficaram completamente alagados inclusive com cabos elétricos dentro da água, e quem pagou o pato foram os trabalhadores da TDK e terceirizados da limpeza, aguentando desvio de função, excesso de horas de trabalho como no caso das trabalhadoras da limpeza que chegaram a ficar 12 horas limpando direto, além do risco de máquinas ligadas dentro d’água. Não temos que baixar a cabeça diante desses abusos que acabam colocando em risco a nossa própria vida!

Mande suas denúncias por email ou whats da Oposição, converse com seus colegas, vamos nos organizar enquanto trabalhadores para fazer a luta para receber a insalubridade que é nosso direito!


Plano de Carreira para operadoras e mecânicos

TDK tem mecânicos e operadoras que trabalham há anos sem aumento.
Passamos a maior parte das nossas vidas aqui dentro da empresa e nosso trabalho não é valorizado. Mesmo trabalhadores que atingem todas as metas, não faltam ao trabalho, trabalham há anos na empresa, nunca recebem aumento.
As operadoras têm apenas um único aumento ridículo de apenas 20 centavos na hora depois de 2 anos, o que não dá pra pagar um almoço por mês para uma família. Já os mecânicos, que em outros tempos já tiveram negociações individuais com a chefia para conseguir aumento, hoje a maioria está absolutamente sem aumento há anos, e em muitos casos mais sobrecarregados de trabalho!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Amvian: A sacanagem no acordo do PPR...


A direção da Amvian e o Quebra-Mola fizeram uma jogada inteligente pra pagar um PPR baixo pros trabalhadores. Decidiram uma meta que não caberia nos estoques da empresa se fosse batida todos os dias. Será que foi erro de cálculo da Amvian e do Quebra-Mola? NÃO! Pois sem atingir a meta dá pra manter o estoque cheio, fornecer peças pra Adient e assim pagar 50% do valor do PPR da produção!

Como Amvian e Quebra-Mola conseguiram enrolar os trabalhadores?

   1º: A Amvian deveria pagar o mesmo PPR que as Sistemistas (que foi de R$ 3.152,61). Mas mesmo esse valor é muito baixo por causa dos acordos do Quebra-Peão com os patrões. Em outras cidades é bem maior.
   2º: Negociaram uma meta muito maior do que a empresa precisa, pra que não seja alcançada e pra que a empresa não pague 100% do valor do PPR. Eles publicaram no jornal do Sindicato que o valor era R$ 2.700,00, mas no acordo ficou em R$ 2.400,00 e o que vai ser pago vai ser bem menos do que isso!
   3º: Negociaram que se atingisse 90% da produção pagariam 100% do valor e que se atingisse 85% da meta pagariam 50% do valor. Que conta absurda é essa? Será que a direção da Amvian e o Quebra-Mola não sabem fazer conta!? Nem no Complexo da GM funciona assim.
   4º: Estamos fazendo peças pra GM de São Paulo também.
   5º: Quebra-Mola “esqueceu” de colocar no acordo do PPR que as paradas pra manutenção ou outros problemas que não são culpa do peão não devem ser descontadas dos trabalhadores. Acho que ele não se lembra o que é trabalhar no chão de fábrica. Pois trabalhamos, e muito, enquanto as máquinas funcionam.

Como não atingimos as metas se nunca faltou peças pra Adient e GM e ainda tem no estoque!?
Já é um absurdo ter PPR por metas! E além disso esse valor deveria ser pago como salário, mas a empresa prefere pagar como PPR, pra não pagar impostos trabalhistas, assim diminui também nosso valor de aposentadoria, auxílio-saúde, 13º e férias!
O Quebra-Mola faz aquele teatrinho de que não se dá bem com o Cristiano, mas entre quatro paredes fazem acordos pra nos ferrar e beneficiar a empresa!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Jackwal

      Terminamos o ano passado sendo vigiados de perto por gerentes e patrões de olho grande! Olho nos minutos finais do turno pra cobrar a produção, mas não piscam o olho pra descontar R$ 60,00 por atraso de segundos ou faltas. Não te engana com esse papo de crise porque eles adiantaram a festa de encerramento e foram viajar com os lucros que tiraram do nosso trabalho e quantos de nós tiveram que ficar em casa ainda se recuperando de um PROPART de 8%! E na próxima parcela do PROPART? Seguimos sem informação oficial nem dos pelegos que estão no sindicato nem da empresa.
A empresa vem demitindo na base do conta-gota pra não chamar a atenção, mas sabemos bem pra quem fica o serviço dos que saíram. Pra nós! Se antes eram 4 numa célula, agora é um ou dois. Máquina nova que veio só pra dobrar a produção de um único trabalhador. Só fez aumentar uma prática antiga da Jacwal de deslocar trabalhadores pra funções que não são suas. Isso tem nome, chama-se DESVIO DE FUNÇÃO! Cada posto de trabalho tem que ter o registro na carteira de trabalho, treinamento, epi’s adequados. O que fazem com nós é nos arrastar de um lado pra outro das fabricas sem preparo e sem as condições adequadas pra executar aquela função. Sem falar que em varias dessas mudanças de posto deveria ter também AUMENTO SALARIAL!
Nessa bagunça que a Jackwal promove com os pelegos do sindicato se fazendo de louco pra não ver vão nos tirando direitos como a insalubridade! Não faz muito retiraram a insalubridade de setores inteiros com a desculpa de incorporar ao salário. Isso não existe! Insalubridade tem que ser paga, e vai contar inclusive no tempo de aposentadoria. Problemas como, ruído, poeira, temperatura, ergonomia, etc, tem uma porcentagem de 10 a 40% que tem de ser paga com base no salário mínimo. Onde esta o sindicato para cobrar uma nova vistoria nos setores e estabelecer essas medidas? Pra empresa esta tudo bem que a cada 10 que trabalham num local insalubre apenas um ou dois sejam demitidos e depois processem a empresa (quem processa ganha! porque será?). Já esses 8 que ficaram seguem sofrendo as conseqüências, sendo contaminados, ficando surdos, quebrando o próprio corpo pra empresa lucrar mais!
Tudo isso só acontece porque quem deveria estar por nós não esta! Essa diretoria do sindicato a muito esta fechada com a empresa. A única forma de nos defender é nos organizando, denunciando pra Oposição Sindical Metalúrgica os problemas que encontramos todos os dias na nossa jornada. Não podemos nos iludir ou nos deixar abater pelo terrorismo que eles fazem porque só vamos ser fortes se estivermos atentos e organizados pra retomar o sindicato para a mão dos trabalhadores! A Oposição é nossa, e funciona como uma ferramenta de resistência a esses ataques que empresas e pelegos fazem contra nós!

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