Março/2018 As últimas contratações da GM estão se dando por contrato temporário de 10 meses. Então quem foi contratado no último período já entrou sabendo a data da sua demissão: no máximo, pode ser prorrogado por mais 10 meses e só.
A GM controla o sindicato e, assim, faz o que quer com a peãozada. A direção pelega do sindicato, por sua vez, baixa as calças para a GM nos acordos e assembleias, todo mundo sabe. E assim é que nós que ficamos a "ver navios".
Como? Como em 2017, em que a atual direção do sindicato ajudou a botar na guilhotina a cabeça dos novos contratados; e também os mais antigos, que podem ser demitidos para dar lugar a contratações temporárias.
Essa modalidade de contrato é parte do plano da empresa, em que:
# Precariza ainda mais as condições de trabalho, tornando o trabalho ainda mais desumano;
# Visa reduzir salários e aumentar a rotatividade;
# Não tem garantia nenhuma de emprego;
# Não paga multa rescisória;
# Não paga aviso prévio;
# O trabalhador perde o acesso ao seguro-desemprego
Nós, trabalhadores organizados na Oposição Metalúrgica, somos totalmente contra o contrato temporário ou qualquer tipo de acordo que flexibilize direitos. Os contratos temporários devem mudar para contratos sem prazo para terminar.
Vamos dizer um basta às contratações temporárias!
Cadê a Campanha Salarial?
Ano passado, GM/Sistemistas fizeram um Acordo Coletivo para tirar dinheiro do nosso bolso. Este ano vamos produzir MUITO MAIS carros e receber MENOS DE PPR.
Também não terá reajuste salarial, nem da inflação dos últimos 12 meses!
Esse golpe da GM/Sistemistas só foi possível porque a direção do sindicato assinou o Acordo Coletivo em nosso nome, enquanto os trabalhadores queriam fazer greve e o sindicato saiu negociando pelas costas.
* Panfleto da Oposição Metalúrgica de Março de 2018





