quarta-feira, 21 de março de 2018

GM: o fantasma da contratação por prazo determinado


Março/2018  As últimas contratações da GM estão se dando por contrato temporário de 10 meses. Então quem foi contratado no último período já entrou sabendo a data da sua demissão: no máximo, pode ser prorrogado por mais 10 meses e só. 


A GM controla o sindicato e, assim, faz o que quer com a peãozada. A direção pelega do sindicato, por sua vez, baixa as calças para a GM nos acordos e assembleias, todo mundo sabe. E assim é que nós que ficamos a "ver navios".

Como? Como em 2017, em que a atual direção do sindicato ajudou a botar na guilhotina a cabeça dos novos contratados; e também os mais antigos, que podem ser demitidos para dar lugar a contratações temporárias.


Essa modalidade de contrato é parte do plano da empresa, em que:
# Precariza ainda mais as condições de trabalho, tornando o trabalho ainda mais desumano;
# Visa reduzir salários e aumentar a rotatividade;
# Não tem garantia nenhuma de emprego;
# Não paga multa rescisória;
# Não paga aviso prévio;
# O trabalhador perde o acesso ao seguro-desemprego


Nós, trabalhadores organizados na Oposição Metalúrgica, somos totalmente contra o contrato temporário ou qualquer tipo de acordo que flexibilize direitos. Os contratos temporários devem mudar para contratos sem prazo para terminar.

Vamos dizer um basta às contratações temporárias!



Cadê a Campanha Salarial?


Ano passado, GM/Sistemistas fizeram um Acordo Coletivo para tirar dinheiro do nosso bolso. Este ano vamos produzir MUITO MAIS carros e receber MENOS DE PPR

Também não terá reajuste salarial, nem da inflação dos últimos 12 meses!

Esse golpe da GM/Sistemistas só foi possível porque a direção do sindicato assinou o Acordo Coletivo em nosso nome, enquanto os trabalhadores queriam fazer greve e o sindicato saiu negociando pelas costas.


* Panfleto da Oposição Metalúrgica de Março de 2018

TDK se omite nos casos de assédio sexual


Março/2018 Não é de hoje que as operadoras e auxiliares sofrem assédio sexual dentro da empresa, e em muitos casos até o RH é procurado, mas além de não fazerem nada contra isso, acabam deixando as operadoras em situações mais constrangedoras ainda. Esses assédios já foram cometidos por chefes, técnicos, engenheiros, mecânicos.
       

A TDK não faz nada para proibir essa violência, além de nos pagar salários miseráveis ainda incentiva o machismo fazendo de conta que não sabe desses abusos. Mas nós não vamos nos calar! A empresa deve fazer algo a respeito, protegendo a operadora e dando a ela condições seguras de trabalho.



* Panfleto da Oposição Metalúrgica de Março de 2018

Perto/Digicon: Força Sindical entrega a cabeça dos trabalhadores para os patrões


Março/2018  Em 2016, a Perto/Digicon aumentou os descontos da alimentação e do transporte nos contracheques e nos devolveu parte disso num PPR mixuruca, que nem cobriu os valores que descontou dos salários. Em 2017, a “economia” que a empresa fez com nossos salários e PPR baixo pagou boa parte das reformas em infraestrutura, nos pisos, banheiros etc. E agora em 2018 segue aumentando as metas, nossos salários sem reajuste decente, a Reforma Trabalhista sendo implementada no chão de fábrica e a atual direção do sindicato sem fazer nada contra os patrões!

A Força Sindical, central sindical a que o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí é filiado, participou das negociações das reformas Trabalhista e da Previdência com o Governo Temer. Então nem espere que eles lutem contra a implementação das reformas, pois a pelegada já vem aceitando há tempos a retirada dos nossos direitos. Sindicato de luta defende os direitos dos trabalhadores e não dos patrões!

A Oposição Metalúrgica e os sindicatos da Intersindical são contra as reformas e a retirada de direitos!


Aumentam metas e assédio moral na Perto/Digicon


As metas estão aumentando na Perto/Digicon, provando que não está em crise! Aumentou a pressão e o assédio moral sobre os trabalhadores. As metas absurdas  provocam acidentes e o aumento de doenças físicas e mentais (estresse, depressão, ansiedade). Tudo isso sem reajuste decente de salário! Assim, terminamos esgotados do trabalho, doentes e sem poder pagar as contas.

Precisamos nos organizar com nossos colegas e lutar por aumento salarial, melhores condições de trabalho e contratação de mais trabalhadores. Para isso, precisamos um sindicato que esteja do lado dos trabalhadores. Entre em contato com a Oposição para somar sua força nessa luta!


* Panfleto da Oposição Metalúrgica de Março de 2018

TDK: Aumento das metas e do assédio moral provoca acidente e adoece


Março/2018 "Teve uma colega que trabalhou chorando todos os dias semana passada. E o nosso chefe em cima cobrando!" (denúncia de trabalhadora)


O setor do ALU é um exemplo da associação entre aumento das metas e de acidentes. Além disso, quando a máquina fica em manutenção, quem sofre as consequências são os trabalhadores: pressionam os mecânicos para agilizar a manutenção e as operadoras a recuperar o tempo perdido no conserto.

No Radial Pequeno, muita pressão dos chefes e, no Radial Grande passaram até uma ata para irmos menos no banheiro.

No Filme, a empresa está colocando televisões enormes que controlam as metas por hora. Quando os trabalhadores não conseguem lançar a produção na hora certa ou atingir a meta, a tela fica vermelha, expondo quem trabalha naquele posto para a fábrica toda. Isso é assédio moral!

Nos Banhos, a jornada inclui domingos e feriados. Temos que ficar atentos, pois já há boatos de que a TDK quer implementar em mais setores. A direção do sindicato aceitou esse acordo com a empresa e ainda disse que foi aprovado em assembleia na porta da fábrica em 2017. Mas os pelegos nunca falaram sobre trabalhar em domingos! Se aprovaram esta jornada nos banhos pelas nossas costas, o que mais vão fazer nesse ano?

No Estoque, o ritmo aumentou, ficando insuportável no fim do mês.

Em 2017, só a TDK de Gravataí lucrou mais de R$ 500 milhões. Apenas uma parte minúscula disso volta para nossos salários. Terminamos esgotados, doentes e sem pagar as contas.

Temos que nos organizar e lutar para aumentar o salário, combater as metas, ter mais contratações e melhores condições de trabalho. Pra isso, precisamos de um sindicato que fique com os trabalhadores. Vem pra Oposição!

Jackwal decora as paredes com nosso salário


Março/2018 Tem dinheiro! Mas não tem pra pagar o que devem pra quem produz o lucro deles!

As condições de trabalho não melhoraram em nada: aqui se trabalha em locais insalubres, equipamentos e processos antigos e cheios de gambiarras pra seguir produzindo. Sem falar que nos últimos meses a empresa deixou claro que não cumpre as Leis e Normas trabalhistas quando elas são pra ajudar quem trabalha!

Ainda meteram a mão no nosso bolso pra congelar os salários porque os patrões não querem mais dar espaço pra trabalhador pedir aumento. Ainda tem a cara de pau de dizerem pra esperar pelo dissídio que os pelegos que estão no sindicato ainda dão jeito de entregar pro patrão. Como foi no último dissídio (2,01%), quando a categoria queria fazer greve e a direção pelega do sindicato amarelou e foi pro colo das empresas!

Nós, trabalhadores, deveríamos receber aumento salarial decente! Não um teto salarial que nos mantêm sempre remando de uma quinzena para outra, enquanto os patrões dão risada com o bolso cheio! Ao invés de teto salarial, queremos aumento e plano de carreira!

Pra segurar essa bronca só mesmo se organizando com os colegas mais firmes
e conversando com a Oposição pra nós tomar o sindicato pras mãos dos trabalhadores!


* Panfleto da Oposição Metalúrgica de Março de 2018
 

PRODUTIVIDADE é a única preocupação da Mundial!


Março/2018  A empresa pouco se importa com a saúde dos trabalhadores no chão de fábrica, quer é produzir e lucrar cada vez mais e, pra isso, faz pressão física e psicológica nos trabalhadores e nas trabalhadoras. Estamos adoecendo no chão de fábrica e nem sequer contamos com o suporte médico da empresa, que tem o plano de saúde mais caro do distrito industrial de Gravataí.
    

Além de toda a cobrança por produtividade, na saída do turno os trabalhadores têm que passar por detector de metal. Depois de um dia inteiro de trabalho, em que deixamos todo nosso esforço e nossa saúde em troca de um salário miserável, somos submetidos a detector de metal, pois a Mundial S/A tem medo de que levemos algo de dentro da empresa. Na verdade, é a empresa que embolsa grande parte do dia de trabalho de cada trabalhador.

Para avançarmos em direitos e  melhores condições de trabalho,
vamos nos organizar e lutar. Junte-se à Oposição Metalúrgica!




* Panfleto da Oposição Metalúrgica de Março/2018

terça-feira, 20 de março de 2018

Não existe dia de descanso na Amvian


Março/ 2018   Já faz tempo que tem reclamações dos trabalhadores da Amvian da pressão que sofrem para fazer serão. E a empresa tem o costume de convocar os trabalhadores para fazer serão no domingo, obrigando o peão a emendar uma semana na outra sem descanso!

Não existe respeito nem pelo dia de descanso do trabalhador!

Felizmente o campeão de assédio moral da empresa já foi embora. Mas tem chefe que ainda tem essa prática.



3º turno não tem intervalo


A empresa não dá o intervalo pros trabalhadores quando fazem jornada de 6 horas.
Isso é absurdo e também é ilegal. O que está na lei já é muito pouco, e a empresa não cumpre nem isso.

O MÍNIMO que a empresa deveria fazer é um intervalo  com alimentação para os trabalhadores.

E a direção do sindicato sabe dessa situação mas só aparecem na fábrica pra fazer de conta que lutam pelos trabalhadores contra a ganância da empresa.




O QUE DIZ A CLT?
Artigo 71:
Não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas.



 

Condições de trabalho insalubres

A Oposição Metalúrgica fez uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT) das condições de trabalho na Amvian e do não pagamento do adicional de insalubridade.

O Ministério Público respondeu que cabe ao Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí cobrar da empresa sobre o não pagamento do adicional de insalubridade para os trabalhadores.

A atual direção do sindicato ignorou a decisão do Ministério Público e finge que não vê o que acontece dentro da empresa.




E o salário, plano de carreira e PPR? Como vai ficar?


A empresa e a direção do sindicato fizeram propaganda ano passado em várias fábricas de Gravataí de que o PPR de 2017 na Amvian foi de R$ 4.700,00.

Mas os trabalhadores receberam no máximo R$ 2.500,00. A grande maioria recebeu um valor bem menor.

O salário deveria ser maior e o PPR deve ser no mínimo igual das Sistemistas.
 

A Amvian até hoje está enrolando pra fazer um plano de carreira. Todo ano é a mesma ladainha. A direção do sindicato faz um discurso de que é contra a empresa mas assina um acordo que é bom só pro patrão.


* Panfleto da OSM de Março/2018

8 de Março: a luta das mulheres trabalhadoras é uma luta do conjunto da classe trabalhadora




Março/2018   O mês de março não é um mês de comemorações; ele marca a luta das mulheres trabalhadoras ao longo de tantos anos no mundo inteiro. O Capital, com seus meios de comunicação, tenta esconder o significado do 8 de Março, que relembra a luta das trabalhadoras que ocuparam as fábricas; que lutaram, ombro a ombro, com os trabalhadores; foram à greve, se demonstrando tão combativas quanto os homens pelos seus direitos. Lutaram pela redução da jornada de trabalho, por melhores condições de trabalho e por direitos negados durante séculos às mulheres.

A reforma dos patrões e do governo ataca ainda mais as mulheres

A Reforma Trabalhista tem por objetivo reduzir salários, direitos e continuar com as demissões. Além disso, vai piorar as condições de trabalho:

# Os salários das trabalhadoras, que seguem inferiores aos salários dos trabalhadores e  vão  diminuir ainda mais com a terceirização;

# Mulheres grávidas poderão trabalhar em locais insalubres, colocando em risco a saúde da mãe e do seu  filho;

# Com a ampliação dos contratos temporários por até 1 ano, a estabilidade da gestante e a licença maternidade não vão ser respeitadas;

# Com a flexibilização da jornada por meio dos contratos intermitentes, as trabalhadoras vão ter que trabalhar ainda mais para conseguir levar sustento para casa.


À luta!

* Panfleto da OSM de Março/2018
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial