sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Campanha Salarial Distrito: trabalhadores da DANA pressionam por reajuste




Os trabalhadores da DANA estão mobilizados desde o início da semana porque não concordam em ter reajuste zero na campanha salarial. Além disso, a empresa ainda está se aproveitando da pandemia pra retirar mais de R$ 4 mil e acabar com prêmio por tempo de serviço. 

A DANA ainda obriga o trabalho aos sábados, domingos e feriados pra pagar o banco de horas.

Os trabalhadores realizaram operação tartaruga e, após pressão, conseguiram arrancar uma assembleia do sindicato na porta da fábrica na 3ª feira de manhã (22/09), foto acima. Na ocasião, os trabalhadores aprovaram uma pauta de reivindicações que já foi entregue à empresa. 

A categoria está em estado de greve. A DANA tem 72 horas para se posicionar sobre as exigências dos trabalhadores. 

Na 4ª feira (23/09, ver fotos abaixo) e hoje, a Oposição Metalúrgica (OSM) esteve na frente da empresa para ajudar na pressão dos trabalhadores pela negociação das reivindicações. Estamos juntos nesta luta!



Segue, abaixo, a pauta de reivindicações dos trabalhadores da DANA:

1) 5% de reajuste salarial referente à reposição do INPC mais a perda do poder de compra do trabalhador; 

2) PPR: pagar o mesmo valor do ano passado e sem metas (R$ 4.930,00 mais R$ 750 de abono, totalizando R$ 5.680,00); 

3) Voltar a política de pagar por tempo de serviço: 125 dólares a cada 5 anos; 

4) Plano de carreira: levando em conta aumento a cada 6 meses e teto de 3 anos; 

5) Definir a situação dos trabalhadores com aposentadoria especial sem retirar direitos; 

6) Ampliar o plano de saúde sem aumentar os custos ao trabalhador; 

7) Fim dos trabalhos aos sábados; 

8) Fim do banco de horas.




Oposição Metalúrgica (OSM) na 4ª feira (23/09) em frente à DANA:





Panfleto entregue na 4ª feira (23/09) pela Oposição Metalúrgica:



* Oposição Metalúrgica de Gravataí (OSM)



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Campanha Salarial Distrito: diretoria do sindicato aceita reajuste zero!

 


Os patrões se aproveitam da pandemia que já matou milhares e contaminou milhões para se livrar de sua própria crise, e a receita é sempre a mesma: demissões, redução de salários, retirada de direitos. No Brasil, já são mais de 130 mil mortes e mais de 4 milhões de contaminados e essa tragédia gigantesca tem responsável: o governo Bolsonaro, que desde o início da pandemia é contra o isolamento, única forma de diminuir a contaminação pelo vírus, que não garante o devido investimento no SUS, o sistema público de saúde e fala o absurdo de que se houver uma vacina, só toma quem quiser. O governo também criou várias medidas liberando os patrões para reduzir salários, retirar direitos e continuar com as demissões.

        Na Campanha Salarial do ano passado, a atual diretoria do sindicato já tinha aceitado um Acordo sem reposição salarial e que piorou a jornada de trabalho com redução dos horários de pausa e a imposição do banco de horas no Distrito Industrial. Agora, na Campanha Salarial de 2020, mais desvalorização dos salários: os pelegos não organizaram nenhuma luta para garantir aumento salarial, proteção à saúde dos trabalhadores e aos direitos. Várias empresas metalúrgicas como a GM, MUNDIAL, DANA entre outras usaram a MP 936 do Governo Bolsonaro para reduzir os salários, retirar direitos e continuar com as demissões e, ainda, se recusaram a pagar o devido aumento salarial na data-base. A Convenção Coletiva foi renovada mantendo cláusulas que atacam direitos e a discussão sobre o reajuste salarial ficou para março de 2021, ou seja, nem as perdas já acumuladas os patrões vão pagar esse ano. E a diretoria do sindicato aceitou este acordo!

Enquanto isso, os trabalhadores ainda estão na mira do coronavírus, aglomerados nas fábricas e nos ônibus, trabalhando sem proteção, muitas vezes nem álcool gel tem.


É SÓ NA LUTA QUE VAMOS GARANTIR:

 # REPOSIÇÃO da inflação mais AUMENTO REAL de salário, repondo as perdas dos últimos 12 meses;

# REINTEGRAÇÃO dos demitidos e estabilidade no emprego;

# REALIZAÇÃO DE TESTES, afastamento dos que tiveram contato com quem adoeceu pela COVID 19, medidas de proteção à saúde e a vida dos trabalhadores;

# Manutenção e ampliação dos DIREITOS;

# FIM do banco de horas;

# Melhores CONDIÇÕES DE TRABALHO


Nenhum direito que a classe trabalhadora tem foi presente de patrão ou governo, o que temos é fruto da nossa luta e para impedir que eles acabem de vez, para garantir empregos e salários, o caminho segue sendo a luta. Ter o sindicato como instrumento de organização e luta é muito importante, por isso se junte à Oposição e vamos, juntos, fortalecer a mobilização para que o Sindicato dos Metalúrgicos seja dos trabalhadores!




             
             OSM denunciou reajuste zero aos metalúrgicos do Distrito Industrial em Gravataí (RS) em               panfletagem nas empresas nessas 5ª e 6ª feiras (17 e 18/09). INPC para a data-base da 
categoria em 1º de Setembro fechou em 2,94% (um dos dos índices de reposição da inflação)


Veja, abaixo, o jornal distribuído pela OSM (Oposição Metalúrgica) na íntegra nas principais fábricas de Gravataí (RS) nesta semana:









* Publicado pela OSM (Oposição Sindical Metalúrgica em 18/09/20


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