quinta-feira, 29 de outubro de 2009

FARSA SINDICAL OU FORÇA PATRONAL?

CADÊ A CAMPANHA SALARIAL?


As campanhas salariais dos últimos anos na base de Gravataí, ficaram muito a desejar para os trabalhadores.

Todos os anos a direção pelega do sindicato coloca em seu boletim que começou a discussão da campanha salarial, só não diz de que planeta! Os metalúrgicos não enxergam nada e o pior, os pelegos "negociam" com os empresários sem qualquer consulta aos trabalhadores e fecham acordos memoráveis, para a patronal, é claro!

Não tem cabimento, que na atual conjuntura um sindicato não reivindique aumento real digno aos trabalhadores. Simplesmente diz que a proposta da direção é de 3% o que na realidade se transformou num percentual menor ainda na folha de pagamento.


VAMOS DAR UM BASTA À PELEGAGEM!

Isso significaria que a direção do sindicato já entrou derrotada na queda de braço com os patrões, porque no resto do país onde os metalúrgicos tem a mesma data base, os aumentos reais foram muito maiores do que Gravataí.

O exemplo é Campinas, onde a INTERSINDICAL dirige e obteve (junto com a categoria mobilizada) para os metalúrgicos da Honda e da Toyota um aumento de 10%, sendo 5,56% de aumento real e avanço nas cláusulas sociais (conquista de mais direitos, sem negociar, flexibilizar ou abrir mão de nenhum).

Mas para chegar a esse resultado é preciso mobilizar, não dá prá ficar parado na cadeira dentro do sindicato. Ou mesmo, sair às ruas só prá pedir dinheiro para uma montadora. Afinal, essa direção da Força Sindical é dos metalúrgicos ou é patronal?

Por isso, estamos convocanndo todos os metalúrgicos de Gravataí a se associarem no sindicato, pois para mudar essa realidade, o trabalhador precisa por começar a ser sócio e participar de todo o processo, especialmente o eleitoral.



CARLOS BECKER.

A situação está complicada para os trabalhadores da empresa Carlos Becker, pois além do PLR desse ano, que foi uma ofensa de R$ 46,54 ainda temos que aturar o assédio moral dos chefes que ficam fiscalizando o trabalhador que vai ao banheiro, como é o caso da Usinagem.

As advertências abusivas e as justas causas forjadas são outras mazelas dessa empresa. É melhor a direção da Carlos Becker rever seus procedimentos criminosos, pois o trabalhador já está prestes a perder a paciência e aí a casa vai cair para a Carlos Becker.




MUNDIAL.

A direção da empresa conheceu o caminho da roça. Sabedores da fraqueza dos dirigentes sindicais, começaram a expandir as discussões de redução da jornada com redução de salários.

Agora é na linha Sandy & Júnior, depois será outra e assim por diante.

Nós temos que organizar dentro da fábrica para barrar a ofensiva do patrão com a conivência de uma direção sindical que nos deixa à mercê da ganância desmedida desses covardes!

Vamos tornar os quadros que compõe a CIPA mais ativos na luta por manutenção e conquista de direitos.



DIGICON / PERTO.

A maior piada do ano é o processo de PLR da empresa, pois a comissão não é liberada para qualquer trabalhador participar, ou seja, tem que agradar o RH. Além disso os percentuais que foram destinados aos trabalhadores no ano passado, não refletem na realidade da produção.

Será que nem isso a pelegada enxerga?


A luta será feita pelos trabalhadores, sem depender de mercenários que se passam por sindicalistas!


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FERRABRAZ BECKER E O PPR - OUTUBRO DE 2009

CAMPANHA SALARIAL.

Todos percebemos que não houve campanha salarial, aliás, esse acordo coletivo foi um dos piores do Brasil.

E não foi por causa da "crise" que a campanha fracassou, mas sim por causa da prática errada que a Força Sindical aplica na base metalúrgica, que tem como meta a negociação sem mobilização, ou seja, não faz nada de novo. Parece uma corrida de tartaruga e um coelho, quanto maior o tempo maior a distância...

Não podemos aturar uma campanha salarial ridícula, onde o aumento foi de R$ 0,12 para muitos, como no caso dos companheiros que ganhavam R$ 2,80 e passaram para R$ 2,92 e o pior de tudo é que eles irão descontar 3% de "contribuição" sindical, sem fazer nada, mamando na teta e sem mobilizar a categoria.

É por isso mesmo que teremos que nos sindicalizar, porque precisamos dar todo o apoio a Oposição Metalúrgica. Vamos até o sindicato e preencher a ficha de sócio e derrubar essa pelegada com nosso voto.


QUEREMOS AUMENTO JÁ!

Chega de blábláblá, queremos uma resposta da direção da empresa sobre a política de cargos e salários. Estamos trabalhando muito e ganhando pouco.

Ou a empresa responde nossas reivindicações ou paramos a produção.
Hora extra não é salário!



QUANDO IREMOS DISCUTIR A PLR?

A empresa está faturando e muito. Na EXPOINTER a venda de máquinas agrícolas (principal cliente da Fundição Becker) ultrapassou o ano anterior, efetivando o aquecimento das vendas do setor e, consequentemente, de quem fornece as peças do maquinário.

Então não tem explicação de não se discutir a participação dos lucros. Queremos discutir já, com uma comissão votada pelos trabalhadores e sem a pelegada da direção do sindicato, para não acontecer como no ano passado, quando os trabalhadores ficcaram zerados no PLR e a direção pelga usosu da mobilização dos trabalhadores para atender seus interesses próprios.


SEM CONDIÇÕES DE TRABALHO.

Não há condição de trabalho com tanta coreria. A empresa demitiu muito e contratou pouco. Querem que o peão trabalhe por dois. As consequênncias são: tendinites, acidentes e esgotamento físico.

Chega de exploração para aumentar a fortuna do patrão!


* Informativo criado por iniciativa de um grupo de trabalhadores da Ferrabraz (Fundição) Becker no Distrito Industrial de Gravataí para denúncia dos abusos patronais e para conscientizar e mobilizar seus colegas de empresa.
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