As campanhas salariais dos últimos anos na base de Gravataí, ficaram muito a desejar para os trabalhadores.
Todos os anos a direção pelega do sindicato coloca em seu boletim que começou a discussão da campanha salarial, só não diz de que planeta! Os metalúrgicos não enxergam nada e o pior, os pelegos "negociam" com os empresários sem qualquer consulta aos trabalhadores e fecham acordos memoráveis, para a patronal, é claro!
Não tem cabimento, que na atual conjuntura um sindicato não reivindique aumento real digno aos trabalhadores. Simplesmente diz que a proposta da direção é de 3% o que na realidade se transformou num percentual menor ainda na folha de pagamento.
VAMOS DAR UM BASTA À PELEGAGEM!
Isso significaria que a direção do sindicato já entrou derrotada na queda de braço com os patrões, porque no resto do país onde os metalúrgicos tem a mesma data base, os aumentos reais foram muito maiores do que Gravataí.
O exemplo é Campinas, onde a INTERSINDICAL dirige e obteve (junto com a categoria mobilizada) para os metalúrgicos da Honda e da Toyota um aumento de 10%, sendo 5,56% de aumento real e avanço nas cláusulas sociais (conquista de mais direitos, sem negociar, flexibilizar ou abrir mão de nenhum).
Mas para chegar a esse resultado é preciso mobilizar, não dá prá ficar parado na cadeira dentro do sindicato. Ou mesmo, sair às ruas só prá pedir dinheiro para uma montadora. Afinal, essa direção da Força Sindical é dos metalúrgicos ou é patronal?
Por isso, estamos convocanndo todos os metalúrgicos de Gravataí a se associarem no sindicato, pois para mudar essa realidade, o trabalhador precisa por começar a ser sócio e participar de todo o processo, especialmente o eleitoral.
CARLOS BECKER.
A situação está complicada para os trabalhadores da empresa Carlos Becker, pois além do PLR desse ano, que foi uma ofensa de R$ 46,54 ainda temos que aturar o assédio moral dos chefes que ficam fiscalizando o trabalhador que vai ao banheiro, como é o caso da Usinagem.
As advertências abusivas e as justas causas forjadas são outras mazelas dessa empresa. É melhor a direção da Carlos Becker rever seus procedimentos criminosos, pois o trabalhador já está prestes a perder a paciência e aí a casa vai cair para a Carlos Becker.
MUNDIAL.
A direção da empresa conheceu o caminho da roça. Sabedores da fraqueza dos dirigentes sindicais, começaram a expandir as discussões de redução da jornada com redução de salários.
Agora é na linha Sandy & Júnior, depois será outra e assim por diante.
Nós temos que organizar dentro da fábrica para barrar a ofensiva do patrão com a conivência de uma direção sindical que nos deixa à mercê da ganância desmedida desses covardes!
Vamos tornar os quadros que compõe a CIPA mais ativos na luta por manutenção e conquista de direitos.
DIGICON / PERTO.
A maior piada do ano é o processo de PLR da empresa, pois a comissão não é liberada para qualquer trabalhador participar, ou seja, tem que agradar o RH. Além disso os percentuais que foram destinados aos trabalhadores no ano passado, não refletem na realidade da produção.
Será que nem isso a pelegada enxerga?
A luta será feita pelos trabalhadores, sem depender de mercenários que se passam por sindicalistas!
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