Cada vez mais tem aumentado o número de pessoas com
doenças causadas pelo trabalho: tendinite, burcite, hérnia, problemas
pulmonares, de coluna, problemas psicológicos, até amputação de membros.
Muito se fala das empresas que nem sequer dão ao
trabalhador as condições mínimas de trabalho, seja por falta de EPI ou pelas
condições inseguras ou insalubres de trabalho.
Mas pouco se fala da principal causa dos problemas
de saúde, que leva o trabalhador a se machucar: o ritmo da produção ditado pelas metas de produção.
Um exemplo é a GM, que mesmo com os EPIs,
instruções de como fazer o trabalho ou máquinas com travas de segurança impõe
ao trabalhador um ritmo absurdo de trabalho (além do takt time que está no
papel) forçando o peão a “atalhar” a sua operação para não parar a linha, pois
se o peão não fizer isso está sujeito a “mijadas”, aconselhamentos, ameaça de
demissão e outros tipos de coerção.
Nas sistemistas, além disso não fornecem as
condições mínimas de trabalho, como ventiladores, exaustores para produtos
tóxicos, uniformes e até EPIs.
Estas empresas deveriam no mínimo pagar adicional
de insalubridade para os trabalhadores. Pois não adianta nada a gente se matar
de trabalhar agora e daqui há alguns anos estar cheio de problemas de saúde e
sem condição de trabalhar.
E para ferrar com os trabalhadores as empresas
contam com a ajuda de Mola-Quebrada e sua quadrilha. Pois os pelegos que estão
na direção do sindicato sempre concordam e assinam embaixo das metas absurdas
de produção dos patrões para acelerar a esteira.


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