segunda-feira, 30 de junho de 2014

Digicon-Perto: PLR está sendo a farra dos patrôes


No jornal da semana passada denunciamos a miséria do PLR da empresa, que não passava de R$ 570,00. Mas o pior viria depois, com o dia do pagamento, 17 de junho, onde vários trabalhadores receberam de R$ 340,00 a R$ 70,00. Uma vergonha, já que essa empresa é uma das únicas no ramo de caixas eletrônicos de autoatendimento e vários outros produtos de ponta no mercado.
O PPR deve ser desvinculado de metas, deve sim ser vinculado ao lucro bruto da empresa, sendo que é na exploração da força de trabalho que o patrão enriquece cada vez mais!
Além do mais pagam um salário medíocre de R$ 4,43/hora, que não dá nem para pagar as contas de casa. O único aumento é de 7% (além do dissídio que não cobre a inflação) quando o peão chega aos nove meses de empresa e depois só os escolhidos dos chefes que recebem algum aumento.
Também existem setores onde os trabalhadores estão expostos a riscos como calor intenso, barulho infernal, cofres pesados que podem cair da esteira colocando a saúde e a vida do trabalhador em risco e a empresa não paga insalubridade ou periculosidade.
O trabalhador para poder pagar o mínimo de suas contas, tem que apelar para hora extra toda semana, ocasionando mais problemas de stress e doenças decorridas pela intensa carga de trabalho.
O sindicato quando aparece na frente da empresa é só para ficar tagarelando no microfone e não toma nenhuma atitude em relação aos problemas dos trabalhadores, e quando é chamada pra resolver algum problema só faz acordo que beneficia o patrão e a própria pelegada.
A saída para os metalúrgicos da Perto e de Gravataí é se organizar para lutar contra o patrão e tirar os pelegos do sindicato. Entre em contato com a oposição metalúrgica da Intersindical.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Südmetal dá golpe contra os trabalhadores

A empresa entrou com um processo de recuperação judicial seguido de um plano de recuperação que esta sendo avaliado pelo Judiciário.
A Südmetal fez isso para realizar mais uma reestruturação na produção, ou seja, se aproveitou da recuperação judicial para demitir em massa, não pagar a recisão e atrasar os salários.
Fez isso tudo com o apoio dos pelegos que estão no Sindicato, pois enquanto nós lutávamos dentro da fábrica para impedir o calote, os pelegos iam de encontro com os interesses da empresa.
E nãlo tem essa de dizer que não sabiam. Pois há muito tempo que enfrentamos os ataques aos direitos, como os salários atrasados e o não depósito do FGTS.
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