segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O acordo do PPR que os pelegos que estão no sindicato fizeram...

Temos ouvido muitos colegas dizerem que o Quebra-Peão queria fechar um acordo com os valores do PPR definido pra 2014-2015-2016...
Como nossa memória é boa e guardamos os jornais, vamos contar o que aconteceu.
Aqui vai o jornal do sindicato de março de 2014:



A proposta da GM e Sistemistas era absurda, pois estavam tendo lucros altissimos com as vendas do Ônix e Prisma e não queriam dar aumento real, queriam apenas pagar o INPC (que na verdade não cobre nem a inflação do período).
E pelo CIAG ser a planta mais produtiva (e lucrativa) da GM, deveria ter o PPR bem maior que o PPR das plantas de São Paulo.

Quebra-Peão está sempre falando que briga com a GM mas sempre faz tudo que a empresa quer, inclusive apresenta as propostas da GM e Sistemistas como sendo as propostas do sindicato, sempre ameaçando que temos que aceitar qualquer coisa ou será demissão.

Mas desta vez os pelegos que estão no sindicato se puxaram!
Conseguiram fazer um acordo que RETIRA DIREITOS DOS TRABALHADORES, como por exemplo a Progressão Salarial de 10 ANOS,
E sem aumento real num acordo de 3 anos de duração, fazendo com que os trabalhadores fiquem SEM POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO por 3 anos!

Além disso, os pelegos poderiam ter colocado no Acordo Coletivo que o Quebra-Mola assinou em nosso nome, que os valores MÍNIMOS do PPR deveriam ser os que a GM e Sistemistas estavam propondo na época, ficando aberto para negociação para qual poderia ser o valor máximo.

Mas os pelegos são tão puxa-sacos da GM que pra mostrar serviço não acordaram um valor mínimo do PPR e ainda por cima este ano DIMINUIRAM O NOSSO PPR!
Fizeram tudo que a empresa queria e nem sequer negociaram estabilidade de emprego. Pois desde esse acordo rebaixado de abril de 2014 até agora já foram mais de 1.000 colegas demitidos na GM e mais de 1.000 nas Sistemistas.
Pra eles é fácil fazer isso, não são eles que tão se matando no chão de fábrica, trabalhando por 2 ou por 3, ficando lesionados! Não são eles que estão perdendo o emprego!

ABAIXO OS PELEGOS QUE ESTÃO NA DIREÇÃO DO SINDICATO!!!
POR UM SINDICATO QUE SEJA A VOZ DOS TRABALHADORES CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS E POR MAIS CONQUISTAS!!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

LAY OFF: Quais os direitos do trabalhador?

26/11/2015



LAY OFF ou SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO CONTRATO DE TRABALHO

Prazo para começar o lay off: a empresa deve assinar um acordo coletivo com o sindicato. Após a assinatura do acordo a empresa deve comunicar o sindicato com no mínimo 15 DIAS DE ANTECEDÊNCIA.
Ou seja, para começar dia 1 de dezembro O CONTRATO TERIA QUE ESTAR ASSINADO DESDE O DIA 16 DE NOVEMBRO. Os pelegos que estão na direção do sindicato já tinham fechado o acordo e essa semana ficaram fazendo teatrinho na porta da fábrica e aquela assembléia de faz de conta!
O contrato de trabalho não poderá ser suspenso mais de uma vez no período de dezesseis meses.

Pagamento: O pagamento dos trabalhadores será feito com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador, ou seja, recursos dos próprios trabalhadores). O trabalhador receberá através de uma bolsa de qualificação profissional. Essa bolsa será descontada do seguro desemprego, casa o trabalhador seja demitido durante ou após o lay off, e o trabalhador terá direito a pegar apenas 1 parcela do seguro-desemprego, que é o mínimo determinado por lei.

Plano de saúde e outros serviços: A lei diz que: "Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação ou profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador."
Porém fiquem atentos pois em casos de afastamento/INSS a empresa costuma descontar o plano de saúde e consultas quando o trabalhador volta a receber pela empresa, e os pelegos que estão na direção do sindicato não tocaram neste assunto.

PPR: É um direto de todos os trabalhadores da GM/Sistemistas que está no Acordo Coletivo, o recebimento do PPR. Na negociação do PPR de 2015, os pelegos disseram que se houvesse grande diminuição na produção os trabalhadores não deveriam pagar o pato, mas nunca mais os pelegos tocaram nesse assunto também, vão se fazer de morto porque sabem que a produção vai fechar bem abaixo do esperado.

Multa: Se for demitido durante o lay off ou até 3 meses depois do lay off a empresa deve pagar multa com valor determinado por um acordo coletivo feito entre o sindicato e a empresa, portanto depende de negociação feita com sindicato, por exemplo, a multa pode ser de 6 meses de salários, ou mais, já que o trabalhador não terá o seguro-desemprego que normalmente teria direito.
Mas o valor mínimo da multa segundo a lei é de 100% da último salário recebido antes do lay off.

Assembléia: O acordo já estava acertado antes da assembléia, pois avisaram para os trabalhadores do 3º turno que haveria lay off desde segunda-feira (23/11). Além disso, a assembléia poderia ter sido adiada para garantir a participação do 1º turno que nem sequer foi comunicado que a assembléia seria na saída do 2º turno de ontem.
Os pelegos divulgaram no jornal do Sindicato que a assembléia seria dia 26/11 às 15h.
Mas é claro que os pelegos não iam adiar mais 1 dia a assembléia, pois tinham que cumprir os prazos que eles já tinham acertado com a GM antes mesmo de qualquer assembléia.

Qualquer dúvida entrem em contato com a Oposição Metalúrgica, já que os pelegos não se prestaram nem pra divulgar por escrito o mínimo que a lei garante em caso de lay off.

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS!
NÃO SÃO NENHUM FAVOR DADO PELA GM/SISTEMISTAS!
NÃO SÃO NENHUMA CONQUISTA DOS PELEGOS QUE ESTÃO NA DIREÇÃO ATUAL DO SINDICATO!

OPOSIÇÃO METALÚRGICA.
POR UM SINDICATO QUE SEJA DOS TRABALHADORES E NÃO DEFENDA OS INTERESSES DOS PATRÕES!


Há um resumo sobre a legislação do lay off em http://www.viarapida.sp.gov.br/Midias/LayOff/Legisla%C3%A7%C3%A3o_Lay_Off.pdf

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Inflação da cesta básica dos últimos 12 meses foi de 14,09%

Segundo o IEPE (Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas) o custo da cesta básica nos últimos 12 meses aumentou 14,09%, e a inflação na região metropolitana de Porto Alegre nos últimos 12 meses foi de: 12,43%. Segundo o INPC (índice oficial usado pelo governo calculado pelo IBGE) a inflação para o mesmo período foi de 10,4%.

A inflação é calculada a partir de uma longa lista de produtos, mas se pegarmos alguns produtos, por exemplo, carne, energia elétrica, gasolina, habitação e frutas, veremos que a inflação destes produtos ficou bem acima da média.

Isso significa que a correção da inflação nos nossos salários depende de quais produtos nossa família mais consome. E portanto pode ficar bem acima dos 12,43%.

Ou seja, se o reajuste salarial for de 12,43% poderemos não continuar comprando as mesmas coisas no mercado na hora de fazer o rancho.
Ou continuaremos comprando, às custas de se endividar no cartão de crédito e cheque especial (o que também deveria ser incluído no reajuste salarial, já que é feito só 1 vez por ano).

Na realidade mesmo se não tivermos nenhum aumento real,  para não termos nenhuma perda salarial nossos reajustes teriam que ser mensais, a cada contra-cheque.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

TDK: o salário diminui e o trabalho aumenta

Nov/2015

A TDK não está em crise, ao contrario do que diz a empresa e o sindicato, mas nem por isso deixou de demitir muitos trabalhadores nesse último período. Para quê? Só para recontratar gente pagando menos e aumentar o ritmo de trabalho para aqueles que continuam na fábrica, para isso, muitos supervisores vem praticando assedio moral contra os trabalhadores. Tem virado comum, cobranças absurdas para atingir as metas. 


                   
Tirem a mão das minhas férias! Depois de trabalhar um ano inteiro recebendo uma mínima parte de tudo o que a gente produziu, ainda querem obrigar a gente a tirar somente vinte dias de férias? Pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), artigo 130 e 142, após 12 meses de trabalho, os trabalhadores tem direito a 30 dias de férias! Temos o direito de vender 10 dias das férias SE QUISERMOS, essa decisão não pode ser constrangida ou obrigada pela empresa.

domingo, 1 de novembro de 2015

Demissões, aumento do ritmo de trabalho, das doenças ocupacionais e assédio moral

Nov/2015
GM E SISTEMISTAS FAZEM MAIS UMA MANOBRA PARA DEMITIR E EXPLORAR AO MÁXIMO SEUS FUNCIONÁRIOS.

As empresas queriam continuar demitindo e day-offs ilimitados. Para conseguir isso contaram com o apoio do sindicato.
Quebra-peão, numa assembléia em maio, trouxe a proposta da GM como se fosse uma proposta da atual direção do sindicato.
A proposta era liberar day-off ilimitado e em troca não ter demissões, certo? ERRADO! A proposta da empresa e dos pelegos era liberar day-off ilimitado e não terminar com 3º turno. O que "esqueceram" de dizer é que iriam permitir a demissão de mais de 1000 colegas sem falar nada, ou seja, o equivalente à 1 turno.
As empresas fariam essas demissões a conta-gotas: 2 ou 3 trabalhadores por dia, em cada turno, para não aparecer que está fazendo demissão em massa. E os pelegos do sindicato iriam sumir da porta da fábrica por um tempo.

Ótimo acordo para a GM/Sistemistas e seus lacaios que estão no sindicato!
Péssimo acordo para nós trabalhadores!

Dessa forma a empresa conseguiu acabar com a quantidade de trabalhadores de um turno, mas manteve os colegas produzindo por 3 turnos!
               

AUMENTO DAS DOENÇAS E ASSÉDIO MORAL

Para fazer 3 mil trabalhadores trabalhar por 4 mil a empresa cortou os postos de trabalho e os líderes estão fazendo um forte assédio moral. Fora a ameaça constante de demissão (o jacaré ta sempre rodeando).
Quem não foi demitido nos próximos meses terá sérios problemas de saúde por estar trabalhando por 2 ou por 3 colegas: hérnia de disco, tendinite, burcite, desgaste nas articulações, stress...
Se contar os riscos de acidentes na linha, dentro da fábrica. Em outubro houve duas ocorrências que foram reconhecidas até pela própria GM como acidente de trabalho.
E pra ajudar aumentou o preço da consulta do nossos plano de saúde, que além de ser caro não tem um atendimento de qualidade.

Poema: Não Existe Almoço Grátis

Não existe almoço grátis
Os trabalhadores 
pagam com dores 
por tudo que comem
Não existe almoço grátis
A janta do patrão 
tem o gosto
do suor do pião
E qualquer reclamação
jorra sangue nas favelas
Não existe almoço grátis moço
Devemos cobrar pelo esgoto,
Pelo nosso esgotamento,
Pela eletricidade 
E por toda a cidade 
que nós construímos
Até mesmo pelos meninos
que fornecemos
Não existe almoço grátis mesmo
Quem disse isso?!
Vamos cobrar 
pelo cafezinho
que servimos aos ricos
Pelos bicos
Pelas máquinas 
que nos esfolam vivos
Não existe almoço grátis
É verdade
Por isso, 
Devemos cobrar hospedagem 
Nas casas que construímos
Devemos cobrar 
por tudo 
que produzimos
e não pelo que precisamos.
Não existe 
almoço grátis burguesia
Nós vamos cobrar
por cada prato
qualquer dia


(O Valor – Wil Melo)

Jackwal: MAIS PRODUÇÃO X menos salário, menos condição de trabalho, menos comida...

A empresa recebeu visita do Ministério Público do Trabalho e a cena ridícula foi a seguinte:
fiscais entrando por uma porta e máquinas sem condições saindo pela outra ou sendo desligadas.
Mas no dia seguinte produção volta ao normal esfolando os trabalhadores em condições precárias de trabalho.
Sabemos bem, no chão da fábrica, que a Jackwall já faturou em 2015, mais de 5 vezes tudo que faturou no ano de 2014. Mesmo assim os patrões seguiram a onda mentirosa de outras empresas dizendo que tem a conta de uma crise pra nós pagarmos! Produzimos mais esse ano e tentam nos enfiar um aumento salarial de 6% com um propart (PPR), cheio de descontos. Quer dizer que se juntar os dois não vai cobrir nem a inflação. Estamos “por conta” então, por nossa conta, denunciamos a direção pelega do sindicato que sequer deu as caras no dissídio!

sábado, 31 de outubro de 2015

Perto: Campeã de PPR baixo

Como já é de costume, neste ano a Perto/Digicon pagou o PPR mais baixo do Distrito Industrial de Gravataí. Nesse ano, a empresa tinha avisado que iria pagar R$ 618,00, mas quem mais recebeu foi em torno de R$ 400,00. O sindipelego disse que iria conseguir uns R$ 2 mil. Mas a empresa não aceitou, e o sindicato colocou o rabinho entre as pernas e nunca mais falou sobre o assunto.

Perto: Catracas só para os outros


Nov/2015

A Perto/Digicon produz catracas e não disponibiliza para a entrada dos trabalhadores. Atualmente, são APENAS 2 catracas para os homens (que são a maioria gritante) e outras 2 para as mulheres. Quando ocorre o sorteio do "apito", as catracas trancam e os trabalhadores, após longa jornada de trabalho, têm quem ficar na chuva esperando a liberação.

Perto: Reajuste Falcatrua e Paralisação Falcatrua

Nov/2015
Os trabalhadores tiveram seus salários reajustados em 6%. Ao mesmo tempo, a parte que os trabalhadores pagam pelo transporte aumentou; antes eram 8 centavos e, agora, representa 4% do salário total no mês. A parte da alimentação, que era poucos centavos por mês hoje passou a ser R$ 0,90 por dia. Ou seja, o reajuste dado pela empresa foi tirado por ela mesma por meio dos descontos. Na prática, não teve reajuste nenhum.

Devido a essa situação, o sindicato pelego chamou paralisação, que foi somente o tempo do café, o que não forçou a empresa a nada! Mesmo assim, a empresa demitiu a maioria dos trabalhadores que participou da mobilização.

SüdMetal e o calote nos trabalhadores

A sudmetal abriu processo de falência e os donos desta, estão leiloando todas as máquinas. Os trabalhadores até agora não receberam seus direitos (recisão e indenizações pelas péssimas condições de trabalho). A oposição metalúrgica esta ao lado dos trabalhadores, com processos jurídicos contra a empresa e juntando os trabalhadores para pressionar o judiciário de Gravataí. Só nos organizando é que teremos nossos direitos conquistados! 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Chuva de granizo danifica as casas dos trabalhadores. GM penaliza e pressiona trabalhadores para trabalharem ao invés de demonstrar o mínimo de consideração para com eles.


Set/2015

Na última chuva de granizo todos os trabalhadores de Gravataí e da região tiveram suas casas atingidas. Em muitos lugares os estragos foram muito grandes.
Para deixar a situação de quem estava sem um teto pra se abrigar da chuva ainda mais desesperadora, os comerciantes vendiam telhas, lona e manta asfáltica por até 10x mais.

 A GM, empresa muito solidária e preocupada com seus funcionários, não ofereceu qualquer tipo de ajuda para os seus próprios funcionários, nem de material e nem abonando o dia de quem precisou ficar em casa para garantir um teto para sua família.
Ao invés disso ainda pressionou os trabalhadores para que deixassem sua casa de lado para ir para o trabalho. O teto da família pode esperar, a produção de carros não!
A direção do sindicato que não deveria permitir esse tipo de atitude, não fez nada, sumiu.
A única ajuda que houve foi entre os próprios colegas e vizinhos.
Solidariedade só existe entre os trabalhadores.

Grande reconhecimento e valorização da empresa para os seus funcionários que produzem os milhões de lucros!


Foto: ClickRBS: http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/17711375.jpg

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

CIPA da GM é composta quase toda por cargos de confiança


Dos 10 cipeiros eleitos, 7 são facilitadores.
Ou seja, estamos ferrados. Maioria da CIPA vai se omitir na hora de defender os trabalhadores, e irão votar o que o presidente da CIPA propor.

Além disso, essa maioria de facilitadores elegeu, obviamente, um facilitador para ser o vice-presidente da CIPA.


Leia também:
GM tenta impedir que trabalhadores tenham seus representantes na CIPA
Eleições da CIPA: Para que serve a CIPA?

GM tenta impedir que trabalhadores tenham seus representantes na CIPA


A GM quer tirar dos trabalhadores esse direito de ter seus representantes na CIPA, para que tanto os 10 cipeiros indicados pela empresa, quanto os outros 10 cipeiros eleitos pelos trabalhadores, ou seja, os 20 membros da CIPA, representem apenas os interesses da GM.

Como a empresa faz isso?
1. Mandando os facilitadores se candidatarem pra CIPA pra tirar votos daqueles que querem representar os colegas. Qualquer um sabe que um facilitador nunca vai contrariar a empresa senão vai pra rua ou perde o cargo.
A GM já tem seus 10 representantes da CIPA, os cipeiros eleitos são para representar os trabalhadores!

2. Urnas não passaram em alguns setores, ou operadores não puderam sair da linha. E além disso deveria ter uma urna na saída do refeitório nos intervalos de todas as refeições para garantir que todos possam votar.

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Eleições da CIPA: Para que serve a CIPA?

sábado, 3 de outubro de 2015

Eleições da CIPA: Para que serve a CIPA?


PARA QUE SERVE A CIPA?
A CIPA deve cuidar das condições de segurança dos funcionários para preservar a sua saúde. Todos sabem que na GM é muito comum as lesões por esforço repetitivo, inflamações, hérnias e stress. E muitas vezes quando o trabalhador se machuca por causa do trabalho, a empresa faz de tudo para que não se caracterize como acidente de trabalho, e tenta colocar a culpa no funcionário, pois a empresa tem que pagar multas pela quantidade de acidentes de trabalho.
Por isso que nós trabalhadores temos que ter cipeiros que se preocupem e representem os trabalhadores, é pra isso que servem as eleições da CIPA, para eleger os representantes dos trabalhadores, pois a empresa já indica diretamente os seus representantes para a CIPA.


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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

domingo, 16 de agosto de 2015

A luta é com a classe trabalhadora, sem patrão e sem governo, por isso nem 16, nem 20 de agosto

A LUTA É COM A CLASSE TRABALHADORA
SEM PATRÃO E SEM GOVERNO
POR ISSO NEM 16 NEM 20 DE AGOSTO
A Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora segue firme na luta contra os ataques dos patrões e do governo Dilma, com greves e paralisações nos locais de trabalho e manifestações em várias regiões do país. Luta que não começou agora e cada vez mais deve se enraizar em cada local de trabalho, onde acontece a exploração.
Nossa luta também é contra esse Congresso Nacional, servil ao interesses dos patrões, Eduardo Cunha/PMDB e sua tropa já produziram muitos exemplos disso: foram ligeiros em aprovar as medidas provisórias do governo Dilma que atacou o seguro-desemprego, o PIS/PASEP, as pensões e o projeto de terceirização dos patrões. Junto a isso mais ataques,como a proposta de maioridade penal que quer colocar na cadeia os filhos de nossa classe. E com seus discursos e projetos de lei, a homofobia e a violência contra as mulheres é estimulada.
Estamos nas mais diversas categorias lutando contra a ação dos patrões que seguem com as demissões e a tentativa de redução salarial. A mobilização organizada junto com os trabalhadores tanto em Cubatão/SP, como em Ipatinga/MG contra proposta da siderúrgica Usiminas em reduzir o salário, é exemplo dessa luta que se amplia e enfrenta os patrões, o governo e os pelegos.
Em luta também estamos contra as ações dos mais diversos governos sejam eles do PT, PSDB, PMDB, DEM e seus auxiliares que jogam nas costas dos trabalhadores do Estado e da população trabalhadora a dívida que produziram para garantir as demandas do Capital. O resultado disso tem sido calote nos salários, ataques a Previdência, piora no já precário serviço público como educação, saúde, saneamento.

QUEM CHAMA A MANIFESTAÇÃO DO DIA 16 NÃO ESTÁ NA LUTA CONTRA OS PATRÕES QUE ATACAM O EMPREGO, OS SALÁRIOS E OS DIREITOS DA NOSSA CLASSE
Os grupos que chamam a manifestação do próximo dia 16, são os mesmos que foram para rua no inicio do ano permitindo em seus atos aqueles que chegam até a pedir a volta dos tempos sombrios da ditadura militar.
Em suas bandeiras e cartazes não estavam a defesa dos direitos dos trabalhadores arrancados pelo governo Dilma, em nenhum deles estava a denúncia do projeto dos patrões que quer terceirizar tudo para ampliar a exploração contra a classe trabalhadora.

O "fora Dilma" que chamam significa apenas trocar quem senta na cadeira
Os governos anteriores ao PT garantiram as condições para que o Capital pudesse se expandir no Brasil, o que significou ataques aos direitos dos trabalhadores, muito dinheiro público nas mãos das empresas privadas, ou seja, a estrutura do Estado a disposição dos interesses capitalistas. O governo do PT manteve essa política e pensou que pudesse como os governos anteriores se jogar na lama da corrupção e não ser pego como os demais.
Esse governo que foi tão servil ao Capital freando a luta de classes nessa última década, agora tenta desesperadamente se manter fiel aos interesses da classe inimiga dos trabalhadores, mas a burguesia quer sempre mais.
Mesmo que não apareça fisicamente no dia 16, a burguesia estará lá com seus representantes, liberará sua direita raivosa para ir as ruas pedindo a volta da ditadura, gritando contra os direitos da mulheres, negros, imigrantes, gays.
Mas o principal está no que não aparece: a burguesia se aproveita da legítima revolta dos trabalhadores contra o governo, para tentar encher essas manifestações, com o objetivo de, na máquina do Estado, ampliar as medidas que potencializam a exploração contra os próprios trabalhadores.

QUEM CHAMA O DIA 20 ESTÁ PREOCUPADO EM DEFENDER O GOVERNO, NÃO OS TRABALHADORES
As organizações que convocam as manifestações do dia 20, CUT, MST, MTST, PSOL, PCdoB, Intersindical- "Central" da Classe Trabalhadora entre outras, tem como principal objetivo a defesa do governo Dilma, a forma que tentam ocultar isso é centrando suas manifestações contra o que acontece no Congresso Nacional, já a luta contra as Medidas do governo Dilma que atacam direitos estão no fim da fila e mais: nenhuma palavra contra as propostas dos patrões em reduzir salários dos trabalhadores.
Ou seja, reféns da CUT que junto à outras centrais sindicais comol Força Sindical, UGT, Nova central propuseram ao governo a proposta que virou Medida Provisória o PPE, chamado de Programa de Proteção ao Emprego, que na realidade é um Programa de Proteção ao Empresariado, pois libera os patrões a reduzir os salários dos trabalhadores em 30%.
E assim seguem cumprindo a tarefa que o PT os delegou: tentar a todo custo construir as condições para mais um pacto social, tentando esconder da classe trabalhadora o significado disso: um pacto onde quem paga as contas do Capital, somos nós os trabalhadores.
Por tudo isso nem o dia 16 e nem o dia 20 são dias de luta da classe trabalhadora e nós da Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora além de não estarmos nesses atos de patrão ou de defesa do governo, seguiremos firmes na luta contra as demissões, contra os ataques aos direitos e salários promovidos pelo Capital e seu Estado.

A LUTA TEM QUE SER POR INTEIRA CONTRA O CAPITAL E SEUS GOVERNOS QUE ATACAM A CLASSE TRABALHADORA
Seguiremos firmes nas lutas em cada local de trabalho e nas ruas enfrentando os patrões que estão impondo demissões em massa, tentando impor a redução dos salários, contra o governo que escolheu estar ao lado de quem nos explora atacando nossos direitos, contra o Congresso servil da burguesia sempre pronto a aprovar as medidas contra os trabalhadores.
CONTRA AS MEDIDAS DO GOVERNO DILMA QUE ATACAM NOSOS DIREITOS COMO O SEGURO-DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, O AUXILIO DOENÇA E AS PENSÕES.
NO NOSSO SALÁRIO NÃOCONTRA AS PROPOSTAS DE REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS E O PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO QUE SEGUE NO CONGRESSO NACIONAL.
CONTRA AS DEMISSÕES: VAMOS A LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO, SEM REDUÇÃO SALARIAL, ESTABILIDADE NO EMPREGO JÁ.
CONTRA A PROPOSTA DA MAIORIDADE PENAL E TODAS AS PAUTAS REACIONÁRIAS DO CONGRESSO QUE AGRIDEM AS MULHERES E HOMOSSEXUAIS.

Fonte: http://www.intersindical.org.br/mobilizacao/noticias2/item/801-a-luta-%C3%A9-com-a-classe-trabalhadora-sem-patr%C3%A3o-e-sem-governo-por-isso-nem-16-nem-20-de-agosto

sábado, 15 de agosto de 2015

Campanha Salarial: sindicato quer negociar reajuste MENOR que a inflação!

11/08/2015

A direção que está hoje no Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí segue defendendo os interesses das empresas. Começaram a Campanha Salarial de 2015 com o rabo entre as pernas, nem sua assembléia de faz de conta nem seu jornal falam nada sobre o mais importante para nós - o valor do reajuste, e nos corredores falam em 10%!!

Na verdade, o sindicato nem tem proposta de aumento, como de costume, eles vão aceitar o que os patrões quiserem! Já faz meses que pagamos mais por luz, água, aluguel, cesta básica, gasolina etc. A inflação já está em 11,37% na região metropolitana ou seja, não vai existir aumento real. E essas migalhas que nem repõem a inflação, ainda vão vir em duas parcelas: quando recebermos a segunda os preços já terão aumentado de novo e estaremos mais endividados.

As empresas demitem e não aumentam o salário porque dizem que estão em crise. O estado está cortando direitos para salvar as empresas da crise. O sindicato diz que temos que aceitar qualquer coisa para não ficarmos desempregados. Mas que crise é esta se a GM, por exemplo, 302% a mais nos últimos 3 meses???

Essa é a realidade das empresas de Gravataí: se demitem de um lado contratam de outro. Se fecham uma linha aqui, abrem outra lá. Eles estão festejando os lucros que só tiram do nosso trabalho e usam esse discursinho de crise para demitir e contratar trabalhadores com salários menores e terceirizados em piores condições de trabalho.

Nessa hora não adianta ter medo e nem baixar a cabeça. A melhor maneira de nos defender é avançar na luta por nenhum direito a menos e por aumento real. Assim como na Usiminas-MG os trabalhadores organizados com a Intersindical votaram contra a proposta da empresa de reduzir em 15% os salários, nós aqui também podemos nos organizar para derrubar a direção pelega deste sindicato que fica defendendo o patrão. Vamos fazer um sindicato dos trabalhadores nos organizando para lutar, porque é a única forma de defender nossos direitos e nossos interesses. Entre em contato com a Oposição Sindical Metalúrgica.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

TDK

12/08/2015

A TDK não sofreu baixas na produção e no ano de 2014 duplicou seus lucros. Na planta de Gravataí, ao mesmo tempo em que diminuem pedidos em uma linha, aumenta a produção em outra. Com um crescimento dos lucros desse tamanho é inaceitável o ultimo PPR que foi de 1600 reais, quando deveria ser 2500. É inaceitável que não exista plano de carreira para auxiliares de produção e operadoras de maquina, que mesmo trabalhando anos na empresa só ganham os aumentos fajutos do dissídio. É inaceitável perder o premio mensal por ficar doente! Trabalhamos de segunda a sábado, adoecemos pelo trabalho repetitivo, produzimos lucros bilionários para a empresa e ganhamos um salário de miséria que não paga nem as contas do mês! Além de tudo, agora estão reduzindo a comida no refeitório, principalmente a carne que tem encolhido de tamanho. Nos super exploram e quando nossas casas são alagadas, como nesses dias com as enchentes, a empresa sequer aceitou os atestados da defesa civil, descontando o dia de trabalho como "falta não justificada". O que não se justifica é como é que uma empresa do tamanho da TDK que está bombando no mundo todo pode pagar mal, retirar direitos, ameaçar demissões para produzirmos mais e até diminuir a comida, enquanto o sindicato pelego assiste tudo sem fazer nada!

Inflação no RS nos últimos 12 meses e o nosso reajuste salarial


Segundo o IEPE (Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas), a inflação na região metropolitana de Porto Alegre nos últimos 12 meses foi de: 11,37%. Segundo o INPC (índice oficial do governo calculado pelo IBGE) a inflação para o mesmo período foi de 10,4%.

A inflação é calculada a partir de uma longa lista de produtos, mas se pegarmos alguns produtos, por exemplo, carne, energia elétrica, gasolina, habitação e frutas, veremos que a inflação destes produtos ficou bem acima da média.

Isso significa que a correção da inflação nos nossos salários depende de quais produtos nossa família mais consome. E portanto pode ficar bem acima dos 11,37%.

Ou seja, se o reajuste salarial for de 11,37% não poderemos continuar comprando as mesmas coisas no mercado na hora de fazer o rancho.
Ou continuaremos comprando, às custas de se endividar no cartão de crédito e cheque especial (o que também deveria ser incluído no reajuste salarial, já que é feito só 1 vez por ano).

Na realidade mesmo se não tivermos nenhum aumento real,  para não termos nenhuma perda salarial nossos reajustes teriam que ser mensais, a cada contra-cheque.

Produtos acima da inflação média Inflação (12 meses)
Alimentação e Bebidas (em geral) 11,39%
Aipim 40,28%
Tomate 40,87%
Cebola 196,98%
Achocolatado em pó e chocolate 11,80%
Frutas (em geral) 27,43%
Carnes: costela 22,81% (!!!)
Carnes: músculo 28,96%
Carnes: peito 26,43%
Carnes: contra-filé 23,09%
Salsicha 16,06%
Lingüiça (salsichão) 12,26%
Mortadela 14,16%
Queijo 13,52%
Patê 21,35%
Habitação 20,85%
Energia elétrica 63,61%
Gasolina 16,31%
Cinema 14,71%
Jogos de azer (loteria) 47,50%
Creche 14,11%

Enquanto os lucros da GM cresceram 302% nos últimos meses, os trabalhadores são demitidos para “reduzir custos”


A GM anunciou que nos últimos 3 meses os lucros cresceram 302% mais que no mesmo período de 2014. Mesmo assim a empresa usa a diminuição das vendas para aumentar esses lucros pagando salários menores, pois estão demitindo nossos colegas para pagar 1 trabalhador para fazer o serviço de 2.

Esse é o “reconhecimento” da GM pelo “excelência individual” e “competência” dos funcionários que em todos estes anos produziram os lucros de bilhões de dólares.

Vocês lembram o que os líderes e SA's sempre diziam? Que o empenho dos funcionários para chegar no BIQ III traria prosperidade e grandes resultados. Pois aí estão os “grandes resultados”: lucros altíssimos para a empresa e demissões para os trabalhadores.

Blá-blá-blá da direção pelega do Sindicato

Todos sabem que quando o sindicato começa com a choradeira de que estamos em crise é porque em seguida o patrão vai fazer este discurso e começar a “reduzir custos”, como neste ano que diminuíram nosso PPR, o que nunca tinha acontecido antes.

O mais engraçado é que a culpa das demissões é sempre do governo e nunca é da GM. Mas o Quebra-Peão esquece de dizer que quem ajudou o governo a aprovar as MPs da Terceirização e o Programa de “Proteção” do Emprego para tirar direitos dos trabalhadores foi a CUT e a Força Sindical (eles mesmos).

Dana: Um canteiro de obras com salários reduzidos

10/08/2015

Ao andarmos dentro da Dana percebemos que tem obra por toda a parte, maquinas e equipamentos novos em todos os setores, gastando uma fortuna, sinal que o lucro ainda é muito grande.

Por outro lado, a realidade dos trabalhadores da empresa é outra. Os salários foram reduzidos 5%, os aumentos espontâneos são como acertar na loteria, cada vez mais difícil de ganhar e a qualidade das refeições esta piorando.

A Empresa coloca a corda no pescoço dos trabalhadores e o sindicato assiste de camarote. O Quebra Mola só faz discurso e quando faz algo é a favor da empresa, reduzindo os salários sem nenhuma garantia de estabilidade.

Jackwal

12/08/2015

Qualquer mês em que o trabalhador bater o ponto 1 min após o horário é descontado o valor cheio da refeição.  Variando de 50 a 80 reais proporcionais ao salário da função. Mas o patrão não fala nada sobre onde vão parar os minutos que ficam quando, todos os dias batemos o ponto 5, 7 até 10 minutos antes para podermos chegar na seção em tempo de começar a trabalhar. Sem falar que nos intervalos de refeições acontece a mesma coisa. Ou seja, a pausa acaba sendo de menos de 1h por dia. Quanto da isso na semana? No mês?  Pra cobrar eles estão atentos ao minuto,  mas pra remunerar se fazem de loucos dizendo que ”foi sempre assim”.  Sequer recolocam o dinheiro na cozinha já que é visível a redução no tamanho da carne e na variedade de pratos, nem mesmo no dito café da manha que faz os funcionários passarem quase 7 horas com um pão cacetinho apenas. Pelo fim desse castigo mensal que os donos da Jackwal impõem aos trabalhadores! Porque nosso almoço é pago sim, na linha de montagem, por nós mesmos. Não é favor alimentar bem quem produz o lucro da empresa!


Denúncia: Digicon/Perto

12/08/2015

A Digicon/Perto contínua pagando um dos piores salários de Gravataí, obrigando seus funcionários a trabalhar mais de 44h semanais, fazendo cerão para receber um salário que dê para sobreviver. E isso quando a empresa quer, já que agora estão cortando o cerão.

O mais estranho é que a receita líquida da Digicon é duas vezes maior que a da Arteb (sistemista da GM), mas mesmo assim o PPR 10 vezes menor.

É vergonhoso uma empresa que tem um faturamento de mais de 300 milhões não pagar um salário decente para seus funcionários! É absurdo o trabalhador depender de cerão pra sobreviver!


Globo Inox: recuperação judicial = golpe nos trabalhadores

12/08/2015

A Globo Inox a exemplo da SüdMetal adotou uma forma sorrateira de passar por cima dos direitos dos trabalhadores desde o momento em que entrou em recuperação judicial em junho de 2015.

Recentemente retirou benefícios e demitiu trabalhadores sem o pagamento das verbas rescisórias impedindo-os de sacar FGTS e encaminhar o seguro desemprego.

Os pelegos que estão no sindicato deixam tudo isso acontecer nas suas barbas e não tomam atitude de coibir os abusos da empresa, e não apenas porque são incompetentes , más porque são parceiros e cúmplices dos patrões e não dos trabalhadores.

SüdMetal

12/08/2015

O processo de recuperação judicial da SüdMetal vem dando certo apenas para a empresa que vende seus bens e embolsa todo o dinheiro arrecadado, e o maior absurdo é que a justiça ainda aprova todos os movimentos da empresa sem reservar nenhum valor para pagamento de credores, indo contra os trabalhadores que em sua imensa maioria foram demitidos, e todos sem receber nenhum tostão.

Para piorar a situação os trabalhadores contam com a inércia do sindicato, pois seus diretores não promovem nenhum movimento que obrigue a empresa a dar garantias de pagamento integral e de imediato ás ações trabalhistas movidas pelos trabalhadores.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Trabalhadores da GM de São Caetano acampam na frente da empresa contra demissões, enquanto sindicato não faz nada


"Trabalhadores da General Motors estão acampados em frente à fábrica em São Caetano. Cerca de 40 operários se revezam entre 20 barracas para protestar contra as demissões dos 419 trabalhadores que estavam em lay-off (suspensão temporária de contrato), na semana passada. O movimento pede especialmente a reintegração de profissionais lesionados, ou seja, que sofreram acidente de trabalho ou possuem restrição médica.(...)

O ato está sendo organizado pela chapa de oposição ao atual comando do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano. “O sindicato infelizmente se omite, alega que foi aceita em assembleia a estabilidade de seis meses (a montadora pagou os salários referentes aos próximos seis meses na rescisão). Mas nem com tudo o que é aprovado em assembleia de fato estamos de acordo. Não há democracia nesses atos”, desabafa o trabalhador suspenso.

Questionado, o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, afirma que esses funcionários estão “passando a carroça na frente dos bois”. “É legítimo o acampamento deles, mas, antes, eles deveriam ter procurado o sindicato para que pudéssemos tentar negociar com a empresa.”
Cidão conta que houve 28 pedidos de reconsideração dos cortes, sendo que dez foram apresentados à GM na noite de ontem para que sejam avaliados novamente. São operários com algum tipo de lesão ou doença. A resposta deve sair hoje.

Em relação ao PPE, o sindicalista disse que ainda não está conversando sobre isso com a fabricante, porque esses trabalhadores suspensos ou demitidos eram do terceiro turno, em que já havia excedente e nada poderia ser feito devido ao mau andamento da economia, que derrubou as vendas. Atualmente, existem 1.028 funcionários em lay-off e cerca de 4.500, do primeiro e segundo turnos, na ativa na linha de produção na planta da região.

Procurada, a GM não se manifestou até o fechamento desta edição."
(Fonte: Diário do Grande ABC)


A Força Sindical sempre em defesa dos patrões

Onde já se viu um sindicalista ficar justificando as demissões? Isso é papel do RH da GM, não do presidente do sindicato!

É um absurdo a direção do sindicato dizer que os trabalhadores foram demitidos porque estavam sobrando...

Ou dizer que as demissões foram por causa do mercado, se tudo é definido pelo mercado então Cidão deveria fechar as portas do Sindicato. Pra que serve este sindicato se o próprio presidente diz que é o "mercado" que determinou as demissões?

Assim como Quebra-Mola, em Gravataí, Cidão em São Caetano do Sul deixa claro para os trabalhadores qual o verdadeiro papel da Força Sindical: defender os interesses das grandes empresas!

GM dá presente de Dia dos Pais para seus funcionários que produziram os bilhões de lucros nos últimos anos

Contra demissões, metalúrgicos da General Motors entram em greve

Trabalhadores exigem que a empresa abra negociações para reverter os cortes na fábrica

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos entraram em greve por tempo indeterminado, nesta segunda-feira, dia 10, exigindo a abertura de negociações e reversão das demissões realizadas pela fábrica neste final de semana. Ao final da assembleia, trabalhadores demitidos rasgaram telegramas que comunicavam os cortes.

A assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, reuniu pelo menos 4 mil metalúrgicos do primeiro e terceiros turnos, dando início à luta pela reversão das demissões e por estabilidade no emprego. No sábado, dia 8, trabalhadores da montadora foram avisados, por telegrama, que estavam demitidos.

Até agora a GM não informou qual o número de demissões, mas no domingo, cerca de 250 pessoas participaram da assembleia dos demitidos convocada pelo Sindicato.

Como um ato simbólico, um grupo de trabalhadores rasgou e queimou alguns telegramas de demissão, logo após a assembleia de hoje. No domingo, o Sindicato já havia orientado esses trabalhadores a desconsiderarem o telegrama e não realizarem o exame demissional convocado pela GM.

Pressão ao governo federal
Além de cobrar da GM a abertura de negociação, o Sindicato vai pressionar o governo federal para que tome medidas imediatas pela reversão das demissões. O setor automotivo foi amplamente beneficiado com isenção de impostos pelo governo Dilma, que tem de impedir o fechamento de postos de trabalho pelas montadoras.

Os metalúrgicos reivindicam que a presidente Dilma assine uma medida provisória que garanta estabilidade no emprego para todos os trabalhadores do país. Lutam também pela redução da jornada para 36 horas sem redução de salário, proibição da remessa de lucros para o exterior e estatização das empresas que demitirem.

O Sindicato reforça que é contrário ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), já que essa medida reduz salários e não evita demissões. O PPE foi criado pelo governo Dilma com o apoio das centrais sindicais CUT e Força Sindical.

Lay-off
Os 750 trabalhadores da GM que estavam no lay-off iniciado em março retornariam à fábrica nesta segunda-feira, mas também aderiram à greve. A princípio, eles não devem estar na lista dos demitidos, porque têm estabilidade garantida pelo acordo assinado entre GM e Sindicato.

“Os trabalhadores vivem um momento grave, em que seus direitos e empregos estão sendo atacados por todos os lados. Mas não vamos pagar pela crise criada pelo governo. A saída para a classe trabalhadora é a luta, e a greve iniciada hoje mostra que os metalúrgicos estão dispostos a lutar”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

A GM de São José dos Campos possui cerca de 5.200 trabalhadores e produz os veículos S10 e Trailblazer, além de motores, transmissão e kits para exportação.

Lucro líquido da GM aumenta 302% no 2º trimestre de 2015

do Site: Exame.abril.com.br



Washington - A General Motors (GM) informou nesta quinta-feira que no segundo trimestre do ano teve lucro líquido de US$ 1,117 milhão, quase 302% mais que no mesmo período de 2014, graças aos resultados na América do Norte e China.

A GM disse que os lucros antes de juros e impostos (Ebit) para o segundo trimestre chegaram a US$ 2,871 bilhões, cerca de 112,5% de aumento, e que os resultados do período incluem um prejuízo de US$ 1,1 bilhão, deles US$ 720 milhões pela desvalorização do bolívar venezuelano.

Só na América do Norte, a GM teve um Ebit de US$ 2,780 bilhões, 100% a mais que há um ano.
Mas a GM mantém seus resultados negativos na Europa e na América do Sul.

No continente europeu, a GM perdeu US$ 45 milhões, muito menos do que os US$ 305 milhões perdidos no segundo trimestre de 2014.
Na América do Sul, as perdas aumentaram de US$ 81 milhões no mesmo período do ano passado para US$ 144 milhões.

Além do prejuízo de US$ 720 milhões por causa da desvalorização da moeda venezuelana, a GM teve perdas de US$ 297 milhões na Tailândia e US$ 75 milhões de ajuste do custo estimado do programa de compensação pelo defeito do sistema de ignição de seus veículos.
O custo final do programa de compensação, que a GM oferece às vítimas e familiares dos mortos por consequência do defeito, será de US$ 625 milhões.
No segundo trimestre do ano, a GM teve receita de US$ 38,2 bilhões, US$ 1,4 bilhão menos que em 2014.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/lucro-liquido-da-gm-aumenta-302-no-2o-trimestre-de-2015

General Motors tem lucro de US$ 945 milhões no 1º trimestre

do Site: Exame.abril.com.br



Nova York - A General Motors anunciou hoje que teve lucro líquido de US$ 945 milhões no primeiro trimestre do ano, equivalente a US$ 0,56 por ação.

No mesmo período de 2014, a montadora norte-americana teve ganho por ação de US$ 0,06.
Com ajustes, o lucro por ação da GM foi de US$ 0,86 entre janeiro e março, abaixo dos US$ 0,97 previstos por analistas consultados pela Thomson Reuters.

O resultado do lucro foi afetado por quase US$ 500 milhões em despesas relacionadas aos negócios da GM na Rússia.

Além disso, a empresa gastou US$ 150 milhões para recompensar vítimas por um defeito na ignição de seus veículos, elevando o custo total estimado do programa de indenizações a US$ 550 milhões.
A receita teve queda de 4,5% na mesma comparação anual, a US$ 35,7 bilhões.
Segundo a GM, fatores cambiais na América do Sul, Europa e Rússia tiveram impacto negativo de US$ 1,8 bilhão nas vendas.

Na América do Norte, a GM teve lucro de US$ 2,18 bilhões no trimestre e margem operacional de 8,8%. Na América do Sul e Europa, porém, a montadora registrou prejuízos.
Às 9h14 (de Brasília), as ações da GM caíam 2,85% no pré-mercado em Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/general-motors-tem-lucro-de-us-945-mi-no-1o-trimestre

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

domingo, 19 de julho de 2015

No CIAG, acordos para aumentar o lucro da empresa às custas dos trabalhadores

Mais uma vez os pelegos da direção do sindicato mostraram pra que estão lá.
Eles estão sempre dizendo que estão aí pra defender os trabalhadores, mas eles pensam que nós somos bobos.

Primeiro a GM vem dizer que tem que abaixar o PPR pra não ter demissões. O que um sindicato de verdade faria? Colocaria no acordo com a empresa que baixou o PPR que não poderia ter demissões, já que esse era o discurso da GM/Sistemistas. O que os pelegos do sindicato fizeram? Baixaram o PPR e fazem de conta que não tem demissão em massa em Gravataí. Só na GM já foram mais de 1000 demissões de 2014 até agora.

E o último acordo dos pelegos foi ceitar os day-offs ilimitados em troca de não terminar o 3º turno. Um sindicato dos trabalhadores colocaria nesse acordo que em troca desses day-offs não poderia ter mais demissões. Mais uma jogada ensaiada entre as empresas e os pelegos do sindicato. Pois pra empresa pra terminar um turno basta demitir uns 1.200 trabalhadores, mas o mais lucrativo para a GM é demitir esses trabalhadores nos 3 turnos, e fazer os 3 turnos manter a mesma produção.

Ou seja, com a quantidade de trabalhadores que antes tinha em 2 turnos, vão fazer a mesma quantidade de carros que se faz em 3 turnos, com menos PPR e mais banco de horas!

Esses acordos do Quebra-Peão são muito bons para o patrão! Mas quando vão fazer um acordo que garanta os empregos dos nossos colegas?

E como se não bastasse essa babação de ovo no patrão, os pelegos agora estão indo pedir para os governos mais “incentivos” para as empresas. Ou seja, mais dinheiro, isenção de impostos e benefícios para as empresas, enquanto demitem e retiram mais dinheiros dos trabalhadores.
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