domingo, 16 de agosto de 2015

A luta é com a classe trabalhadora, sem patrão e sem governo, por isso nem 16, nem 20 de agosto

A LUTA É COM A CLASSE TRABALHADORA
SEM PATRÃO E SEM GOVERNO
POR ISSO NEM 16 NEM 20 DE AGOSTO
A Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora segue firme na luta contra os ataques dos patrões e do governo Dilma, com greves e paralisações nos locais de trabalho e manifestações em várias regiões do país. Luta que não começou agora e cada vez mais deve se enraizar em cada local de trabalho, onde acontece a exploração.
Nossa luta também é contra esse Congresso Nacional, servil ao interesses dos patrões, Eduardo Cunha/PMDB e sua tropa já produziram muitos exemplos disso: foram ligeiros em aprovar as medidas provisórias do governo Dilma que atacou o seguro-desemprego, o PIS/PASEP, as pensões e o projeto de terceirização dos patrões. Junto a isso mais ataques,como a proposta de maioridade penal que quer colocar na cadeia os filhos de nossa classe. E com seus discursos e projetos de lei, a homofobia e a violência contra as mulheres é estimulada.
Estamos nas mais diversas categorias lutando contra a ação dos patrões que seguem com as demissões e a tentativa de redução salarial. A mobilização organizada junto com os trabalhadores tanto em Cubatão/SP, como em Ipatinga/MG contra proposta da siderúrgica Usiminas em reduzir o salário, é exemplo dessa luta que se amplia e enfrenta os patrões, o governo e os pelegos.
Em luta também estamos contra as ações dos mais diversos governos sejam eles do PT, PSDB, PMDB, DEM e seus auxiliares que jogam nas costas dos trabalhadores do Estado e da população trabalhadora a dívida que produziram para garantir as demandas do Capital. O resultado disso tem sido calote nos salários, ataques a Previdência, piora no já precário serviço público como educação, saúde, saneamento.

QUEM CHAMA A MANIFESTAÇÃO DO DIA 16 NÃO ESTÁ NA LUTA CONTRA OS PATRÕES QUE ATACAM O EMPREGO, OS SALÁRIOS E OS DIREITOS DA NOSSA CLASSE
Os grupos que chamam a manifestação do próximo dia 16, são os mesmos que foram para rua no inicio do ano permitindo em seus atos aqueles que chegam até a pedir a volta dos tempos sombrios da ditadura militar.
Em suas bandeiras e cartazes não estavam a defesa dos direitos dos trabalhadores arrancados pelo governo Dilma, em nenhum deles estava a denúncia do projeto dos patrões que quer terceirizar tudo para ampliar a exploração contra a classe trabalhadora.

O "fora Dilma" que chamam significa apenas trocar quem senta na cadeira
Os governos anteriores ao PT garantiram as condições para que o Capital pudesse se expandir no Brasil, o que significou ataques aos direitos dos trabalhadores, muito dinheiro público nas mãos das empresas privadas, ou seja, a estrutura do Estado a disposição dos interesses capitalistas. O governo do PT manteve essa política e pensou que pudesse como os governos anteriores se jogar na lama da corrupção e não ser pego como os demais.
Esse governo que foi tão servil ao Capital freando a luta de classes nessa última década, agora tenta desesperadamente se manter fiel aos interesses da classe inimiga dos trabalhadores, mas a burguesia quer sempre mais.
Mesmo que não apareça fisicamente no dia 16, a burguesia estará lá com seus representantes, liberará sua direita raivosa para ir as ruas pedindo a volta da ditadura, gritando contra os direitos da mulheres, negros, imigrantes, gays.
Mas o principal está no que não aparece: a burguesia se aproveita da legítima revolta dos trabalhadores contra o governo, para tentar encher essas manifestações, com o objetivo de, na máquina do Estado, ampliar as medidas que potencializam a exploração contra os próprios trabalhadores.

QUEM CHAMA O DIA 20 ESTÁ PREOCUPADO EM DEFENDER O GOVERNO, NÃO OS TRABALHADORES
As organizações que convocam as manifestações do dia 20, CUT, MST, MTST, PSOL, PCdoB, Intersindical- "Central" da Classe Trabalhadora entre outras, tem como principal objetivo a defesa do governo Dilma, a forma que tentam ocultar isso é centrando suas manifestações contra o que acontece no Congresso Nacional, já a luta contra as Medidas do governo Dilma que atacam direitos estão no fim da fila e mais: nenhuma palavra contra as propostas dos patrões em reduzir salários dos trabalhadores.
Ou seja, reféns da CUT que junto à outras centrais sindicais comol Força Sindical, UGT, Nova central propuseram ao governo a proposta que virou Medida Provisória o PPE, chamado de Programa de Proteção ao Emprego, que na realidade é um Programa de Proteção ao Empresariado, pois libera os patrões a reduzir os salários dos trabalhadores em 30%.
E assim seguem cumprindo a tarefa que o PT os delegou: tentar a todo custo construir as condições para mais um pacto social, tentando esconder da classe trabalhadora o significado disso: um pacto onde quem paga as contas do Capital, somos nós os trabalhadores.
Por tudo isso nem o dia 16 e nem o dia 20 são dias de luta da classe trabalhadora e nós da Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora além de não estarmos nesses atos de patrão ou de defesa do governo, seguiremos firmes na luta contra as demissões, contra os ataques aos direitos e salários promovidos pelo Capital e seu Estado.

A LUTA TEM QUE SER POR INTEIRA CONTRA O CAPITAL E SEUS GOVERNOS QUE ATACAM A CLASSE TRABALHADORA
Seguiremos firmes nas lutas em cada local de trabalho e nas ruas enfrentando os patrões que estão impondo demissões em massa, tentando impor a redução dos salários, contra o governo que escolheu estar ao lado de quem nos explora atacando nossos direitos, contra o Congresso servil da burguesia sempre pronto a aprovar as medidas contra os trabalhadores.
CONTRA AS MEDIDAS DO GOVERNO DILMA QUE ATACAM NOSOS DIREITOS COMO O SEGURO-DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, O AUXILIO DOENÇA E AS PENSÕES.
NO NOSSO SALÁRIO NÃOCONTRA AS PROPOSTAS DE REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS E O PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO QUE SEGUE NO CONGRESSO NACIONAL.
CONTRA AS DEMISSÕES: VAMOS A LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO, SEM REDUÇÃO SALARIAL, ESTABILIDADE NO EMPREGO JÁ.
CONTRA A PROPOSTA DA MAIORIDADE PENAL E TODAS AS PAUTAS REACIONÁRIAS DO CONGRESSO QUE AGRIDEM AS MULHERES E HOMOSSEXUAIS.

Fonte: http://www.intersindical.org.br/mobilizacao/noticias2/item/801-a-luta-%C3%A9-com-a-classe-trabalhadora-sem-patr%C3%A3o-e-sem-governo-por-isso-nem-16-nem-20-de-agosto

sábado, 15 de agosto de 2015

Campanha Salarial: sindicato quer negociar reajuste MENOR que a inflação!

11/08/2015

A direção que está hoje no Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí segue defendendo os interesses das empresas. Começaram a Campanha Salarial de 2015 com o rabo entre as pernas, nem sua assembléia de faz de conta nem seu jornal falam nada sobre o mais importante para nós - o valor do reajuste, e nos corredores falam em 10%!!

Na verdade, o sindicato nem tem proposta de aumento, como de costume, eles vão aceitar o que os patrões quiserem! Já faz meses que pagamos mais por luz, água, aluguel, cesta básica, gasolina etc. A inflação já está em 11,37% na região metropolitana ou seja, não vai existir aumento real. E essas migalhas que nem repõem a inflação, ainda vão vir em duas parcelas: quando recebermos a segunda os preços já terão aumentado de novo e estaremos mais endividados.

As empresas demitem e não aumentam o salário porque dizem que estão em crise. O estado está cortando direitos para salvar as empresas da crise. O sindicato diz que temos que aceitar qualquer coisa para não ficarmos desempregados. Mas que crise é esta se a GM, por exemplo, 302% a mais nos últimos 3 meses???

Essa é a realidade das empresas de Gravataí: se demitem de um lado contratam de outro. Se fecham uma linha aqui, abrem outra lá. Eles estão festejando os lucros que só tiram do nosso trabalho e usam esse discursinho de crise para demitir e contratar trabalhadores com salários menores e terceirizados em piores condições de trabalho.

Nessa hora não adianta ter medo e nem baixar a cabeça. A melhor maneira de nos defender é avançar na luta por nenhum direito a menos e por aumento real. Assim como na Usiminas-MG os trabalhadores organizados com a Intersindical votaram contra a proposta da empresa de reduzir em 15% os salários, nós aqui também podemos nos organizar para derrubar a direção pelega deste sindicato que fica defendendo o patrão. Vamos fazer um sindicato dos trabalhadores nos organizando para lutar, porque é a única forma de defender nossos direitos e nossos interesses. Entre em contato com a Oposição Sindical Metalúrgica.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

TDK

12/08/2015

A TDK não sofreu baixas na produção e no ano de 2014 duplicou seus lucros. Na planta de Gravataí, ao mesmo tempo em que diminuem pedidos em uma linha, aumenta a produção em outra. Com um crescimento dos lucros desse tamanho é inaceitável o ultimo PPR que foi de 1600 reais, quando deveria ser 2500. É inaceitável que não exista plano de carreira para auxiliares de produção e operadoras de maquina, que mesmo trabalhando anos na empresa só ganham os aumentos fajutos do dissídio. É inaceitável perder o premio mensal por ficar doente! Trabalhamos de segunda a sábado, adoecemos pelo trabalho repetitivo, produzimos lucros bilionários para a empresa e ganhamos um salário de miséria que não paga nem as contas do mês! Além de tudo, agora estão reduzindo a comida no refeitório, principalmente a carne que tem encolhido de tamanho. Nos super exploram e quando nossas casas são alagadas, como nesses dias com as enchentes, a empresa sequer aceitou os atestados da defesa civil, descontando o dia de trabalho como "falta não justificada". O que não se justifica é como é que uma empresa do tamanho da TDK que está bombando no mundo todo pode pagar mal, retirar direitos, ameaçar demissões para produzirmos mais e até diminuir a comida, enquanto o sindicato pelego assiste tudo sem fazer nada!

Inflação no RS nos últimos 12 meses e o nosso reajuste salarial


Segundo o IEPE (Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas), a inflação na região metropolitana de Porto Alegre nos últimos 12 meses foi de: 11,37%. Segundo o INPC (índice oficial do governo calculado pelo IBGE) a inflação para o mesmo período foi de 10,4%.

A inflação é calculada a partir de uma longa lista de produtos, mas se pegarmos alguns produtos, por exemplo, carne, energia elétrica, gasolina, habitação e frutas, veremos que a inflação destes produtos ficou bem acima da média.

Isso significa que a correção da inflação nos nossos salários depende de quais produtos nossa família mais consome. E portanto pode ficar bem acima dos 11,37%.

Ou seja, se o reajuste salarial for de 11,37% não poderemos continuar comprando as mesmas coisas no mercado na hora de fazer o rancho.
Ou continuaremos comprando, às custas de se endividar no cartão de crédito e cheque especial (o que também deveria ser incluído no reajuste salarial, já que é feito só 1 vez por ano).

Na realidade mesmo se não tivermos nenhum aumento real,  para não termos nenhuma perda salarial nossos reajustes teriam que ser mensais, a cada contra-cheque.

Produtos acima da inflação média Inflação (12 meses)
Alimentação e Bebidas (em geral) 11,39%
Aipim 40,28%
Tomate 40,87%
Cebola 196,98%
Achocolatado em pó e chocolate 11,80%
Frutas (em geral) 27,43%
Carnes: costela 22,81% (!!!)
Carnes: músculo 28,96%
Carnes: peito 26,43%
Carnes: contra-filé 23,09%
Salsicha 16,06%
Lingüiça (salsichão) 12,26%
Mortadela 14,16%
Queijo 13,52%
Patê 21,35%
Habitação 20,85%
Energia elétrica 63,61%
Gasolina 16,31%
Cinema 14,71%
Jogos de azer (loteria) 47,50%
Creche 14,11%

Enquanto os lucros da GM cresceram 302% nos últimos meses, os trabalhadores são demitidos para “reduzir custos”


A GM anunciou que nos últimos 3 meses os lucros cresceram 302% mais que no mesmo período de 2014. Mesmo assim a empresa usa a diminuição das vendas para aumentar esses lucros pagando salários menores, pois estão demitindo nossos colegas para pagar 1 trabalhador para fazer o serviço de 2.

Esse é o “reconhecimento” da GM pelo “excelência individual” e “competência” dos funcionários que em todos estes anos produziram os lucros de bilhões de dólares.

Vocês lembram o que os líderes e SA's sempre diziam? Que o empenho dos funcionários para chegar no BIQ III traria prosperidade e grandes resultados. Pois aí estão os “grandes resultados”: lucros altíssimos para a empresa e demissões para os trabalhadores.

Blá-blá-blá da direção pelega do Sindicato

Todos sabem que quando o sindicato começa com a choradeira de que estamos em crise é porque em seguida o patrão vai fazer este discurso e começar a “reduzir custos”, como neste ano que diminuíram nosso PPR, o que nunca tinha acontecido antes.

O mais engraçado é que a culpa das demissões é sempre do governo e nunca é da GM. Mas o Quebra-Peão esquece de dizer que quem ajudou o governo a aprovar as MPs da Terceirização e o Programa de “Proteção” do Emprego para tirar direitos dos trabalhadores foi a CUT e a Força Sindical (eles mesmos).

Dana: Um canteiro de obras com salários reduzidos

10/08/2015

Ao andarmos dentro da Dana percebemos que tem obra por toda a parte, maquinas e equipamentos novos em todos os setores, gastando uma fortuna, sinal que o lucro ainda é muito grande.

Por outro lado, a realidade dos trabalhadores da empresa é outra. Os salários foram reduzidos 5%, os aumentos espontâneos são como acertar na loteria, cada vez mais difícil de ganhar e a qualidade das refeições esta piorando.

A Empresa coloca a corda no pescoço dos trabalhadores e o sindicato assiste de camarote. O Quebra Mola só faz discurso e quando faz algo é a favor da empresa, reduzindo os salários sem nenhuma garantia de estabilidade.

Jackwal

12/08/2015

Qualquer mês em que o trabalhador bater o ponto 1 min após o horário é descontado o valor cheio da refeição.  Variando de 50 a 80 reais proporcionais ao salário da função. Mas o patrão não fala nada sobre onde vão parar os minutos que ficam quando, todos os dias batemos o ponto 5, 7 até 10 minutos antes para podermos chegar na seção em tempo de começar a trabalhar. Sem falar que nos intervalos de refeições acontece a mesma coisa. Ou seja, a pausa acaba sendo de menos de 1h por dia. Quanto da isso na semana? No mês?  Pra cobrar eles estão atentos ao minuto,  mas pra remunerar se fazem de loucos dizendo que ”foi sempre assim”.  Sequer recolocam o dinheiro na cozinha já que é visível a redução no tamanho da carne e na variedade de pratos, nem mesmo no dito café da manha que faz os funcionários passarem quase 7 horas com um pão cacetinho apenas. Pelo fim desse castigo mensal que os donos da Jackwal impõem aos trabalhadores! Porque nosso almoço é pago sim, na linha de montagem, por nós mesmos. Não é favor alimentar bem quem produz o lucro da empresa!


Denúncia: Digicon/Perto

12/08/2015

A Digicon/Perto contínua pagando um dos piores salários de Gravataí, obrigando seus funcionários a trabalhar mais de 44h semanais, fazendo cerão para receber um salário que dê para sobreviver. E isso quando a empresa quer, já que agora estão cortando o cerão.

O mais estranho é que a receita líquida da Digicon é duas vezes maior que a da Arteb (sistemista da GM), mas mesmo assim o PPR 10 vezes menor.

É vergonhoso uma empresa que tem um faturamento de mais de 300 milhões não pagar um salário decente para seus funcionários! É absurdo o trabalhador depender de cerão pra sobreviver!


Globo Inox: recuperação judicial = golpe nos trabalhadores

12/08/2015

A Globo Inox a exemplo da SüdMetal adotou uma forma sorrateira de passar por cima dos direitos dos trabalhadores desde o momento em que entrou em recuperação judicial em junho de 2015.

Recentemente retirou benefícios e demitiu trabalhadores sem o pagamento das verbas rescisórias impedindo-os de sacar FGTS e encaminhar o seguro desemprego.

Os pelegos que estão no sindicato deixam tudo isso acontecer nas suas barbas e não tomam atitude de coibir os abusos da empresa, e não apenas porque são incompetentes , más porque são parceiros e cúmplices dos patrões e não dos trabalhadores.

SüdMetal

12/08/2015

O processo de recuperação judicial da SüdMetal vem dando certo apenas para a empresa que vende seus bens e embolsa todo o dinheiro arrecadado, e o maior absurdo é que a justiça ainda aprova todos os movimentos da empresa sem reservar nenhum valor para pagamento de credores, indo contra os trabalhadores que em sua imensa maioria foram demitidos, e todos sem receber nenhum tostão.

Para piorar a situação os trabalhadores contam com a inércia do sindicato, pois seus diretores não promovem nenhum movimento que obrigue a empresa a dar garantias de pagamento integral e de imediato ás ações trabalhistas movidas pelos trabalhadores.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Trabalhadores da GM de São Caetano acampam na frente da empresa contra demissões, enquanto sindicato não faz nada


"Trabalhadores da General Motors estão acampados em frente à fábrica em São Caetano. Cerca de 40 operários se revezam entre 20 barracas para protestar contra as demissões dos 419 trabalhadores que estavam em lay-off (suspensão temporária de contrato), na semana passada. O movimento pede especialmente a reintegração de profissionais lesionados, ou seja, que sofreram acidente de trabalho ou possuem restrição médica.(...)

O ato está sendo organizado pela chapa de oposição ao atual comando do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano. “O sindicato infelizmente se omite, alega que foi aceita em assembleia a estabilidade de seis meses (a montadora pagou os salários referentes aos próximos seis meses na rescisão). Mas nem com tudo o que é aprovado em assembleia de fato estamos de acordo. Não há democracia nesses atos”, desabafa o trabalhador suspenso.

Questionado, o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, afirma que esses funcionários estão “passando a carroça na frente dos bois”. “É legítimo o acampamento deles, mas, antes, eles deveriam ter procurado o sindicato para que pudéssemos tentar negociar com a empresa.”
Cidão conta que houve 28 pedidos de reconsideração dos cortes, sendo que dez foram apresentados à GM na noite de ontem para que sejam avaliados novamente. São operários com algum tipo de lesão ou doença. A resposta deve sair hoje.

Em relação ao PPE, o sindicalista disse que ainda não está conversando sobre isso com a fabricante, porque esses trabalhadores suspensos ou demitidos eram do terceiro turno, em que já havia excedente e nada poderia ser feito devido ao mau andamento da economia, que derrubou as vendas. Atualmente, existem 1.028 funcionários em lay-off e cerca de 4.500, do primeiro e segundo turnos, na ativa na linha de produção na planta da região.

Procurada, a GM não se manifestou até o fechamento desta edição."
(Fonte: Diário do Grande ABC)


A Força Sindical sempre em defesa dos patrões

Onde já se viu um sindicalista ficar justificando as demissões? Isso é papel do RH da GM, não do presidente do sindicato!

É um absurdo a direção do sindicato dizer que os trabalhadores foram demitidos porque estavam sobrando...

Ou dizer que as demissões foram por causa do mercado, se tudo é definido pelo mercado então Cidão deveria fechar as portas do Sindicato. Pra que serve este sindicato se o próprio presidente diz que é o "mercado" que determinou as demissões?

Assim como Quebra-Mola, em Gravataí, Cidão em São Caetano do Sul deixa claro para os trabalhadores qual o verdadeiro papel da Força Sindical: defender os interesses das grandes empresas!

GM dá presente de Dia dos Pais para seus funcionários que produziram os bilhões de lucros nos últimos anos

Contra demissões, metalúrgicos da General Motors entram em greve

Trabalhadores exigem que a empresa abra negociações para reverter os cortes na fábrica

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos entraram em greve por tempo indeterminado, nesta segunda-feira, dia 10, exigindo a abertura de negociações e reversão das demissões realizadas pela fábrica neste final de semana. Ao final da assembleia, trabalhadores demitidos rasgaram telegramas que comunicavam os cortes.

A assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, reuniu pelo menos 4 mil metalúrgicos do primeiro e terceiros turnos, dando início à luta pela reversão das demissões e por estabilidade no emprego. No sábado, dia 8, trabalhadores da montadora foram avisados, por telegrama, que estavam demitidos.

Até agora a GM não informou qual o número de demissões, mas no domingo, cerca de 250 pessoas participaram da assembleia dos demitidos convocada pelo Sindicato.

Como um ato simbólico, um grupo de trabalhadores rasgou e queimou alguns telegramas de demissão, logo após a assembleia de hoje. No domingo, o Sindicato já havia orientado esses trabalhadores a desconsiderarem o telegrama e não realizarem o exame demissional convocado pela GM.

Pressão ao governo federal
Além de cobrar da GM a abertura de negociação, o Sindicato vai pressionar o governo federal para que tome medidas imediatas pela reversão das demissões. O setor automotivo foi amplamente beneficiado com isenção de impostos pelo governo Dilma, que tem de impedir o fechamento de postos de trabalho pelas montadoras.

Os metalúrgicos reivindicam que a presidente Dilma assine uma medida provisória que garanta estabilidade no emprego para todos os trabalhadores do país. Lutam também pela redução da jornada para 36 horas sem redução de salário, proibição da remessa de lucros para o exterior e estatização das empresas que demitirem.

O Sindicato reforça que é contrário ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), já que essa medida reduz salários e não evita demissões. O PPE foi criado pelo governo Dilma com o apoio das centrais sindicais CUT e Força Sindical.

Lay-off
Os 750 trabalhadores da GM que estavam no lay-off iniciado em março retornariam à fábrica nesta segunda-feira, mas também aderiram à greve. A princípio, eles não devem estar na lista dos demitidos, porque têm estabilidade garantida pelo acordo assinado entre GM e Sindicato.

“Os trabalhadores vivem um momento grave, em que seus direitos e empregos estão sendo atacados por todos os lados. Mas não vamos pagar pela crise criada pelo governo. A saída para a classe trabalhadora é a luta, e a greve iniciada hoje mostra que os metalúrgicos estão dispostos a lutar”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

A GM de São José dos Campos possui cerca de 5.200 trabalhadores e produz os veículos S10 e Trailblazer, além de motores, transmissão e kits para exportação.

Lucro líquido da GM aumenta 302% no 2º trimestre de 2015

do Site: Exame.abril.com.br



Washington - A General Motors (GM) informou nesta quinta-feira que no segundo trimestre do ano teve lucro líquido de US$ 1,117 milhão, quase 302% mais que no mesmo período de 2014, graças aos resultados na América do Norte e China.

A GM disse que os lucros antes de juros e impostos (Ebit) para o segundo trimestre chegaram a US$ 2,871 bilhões, cerca de 112,5% de aumento, e que os resultados do período incluem um prejuízo de US$ 1,1 bilhão, deles US$ 720 milhões pela desvalorização do bolívar venezuelano.

Só na América do Norte, a GM teve um Ebit de US$ 2,780 bilhões, 100% a mais que há um ano.
Mas a GM mantém seus resultados negativos na Europa e na América do Sul.

No continente europeu, a GM perdeu US$ 45 milhões, muito menos do que os US$ 305 milhões perdidos no segundo trimestre de 2014.
Na América do Sul, as perdas aumentaram de US$ 81 milhões no mesmo período do ano passado para US$ 144 milhões.

Além do prejuízo de US$ 720 milhões por causa da desvalorização da moeda venezuelana, a GM teve perdas de US$ 297 milhões na Tailândia e US$ 75 milhões de ajuste do custo estimado do programa de compensação pelo defeito do sistema de ignição de seus veículos.
O custo final do programa de compensação, que a GM oferece às vítimas e familiares dos mortos por consequência do defeito, será de US$ 625 milhões.
No segundo trimestre do ano, a GM teve receita de US$ 38,2 bilhões, US$ 1,4 bilhão menos que em 2014.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/lucro-liquido-da-gm-aumenta-302-no-2o-trimestre-de-2015

General Motors tem lucro de US$ 945 milhões no 1º trimestre

do Site: Exame.abril.com.br



Nova York - A General Motors anunciou hoje que teve lucro líquido de US$ 945 milhões no primeiro trimestre do ano, equivalente a US$ 0,56 por ação.

No mesmo período de 2014, a montadora norte-americana teve ganho por ação de US$ 0,06.
Com ajustes, o lucro por ação da GM foi de US$ 0,86 entre janeiro e março, abaixo dos US$ 0,97 previstos por analistas consultados pela Thomson Reuters.

O resultado do lucro foi afetado por quase US$ 500 milhões em despesas relacionadas aos negócios da GM na Rússia.

Além disso, a empresa gastou US$ 150 milhões para recompensar vítimas por um defeito na ignição de seus veículos, elevando o custo total estimado do programa de indenizações a US$ 550 milhões.
A receita teve queda de 4,5% na mesma comparação anual, a US$ 35,7 bilhões.
Segundo a GM, fatores cambiais na América do Sul, Europa e Rússia tiveram impacto negativo de US$ 1,8 bilhão nas vendas.

Na América do Norte, a GM teve lucro de US$ 2,18 bilhões no trimestre e margem operacional de 8,8%. Na América do Sul e Europa, porém, a montadora registrou prejuízos.
Às 9h14 (de Brasília), as ações da GM caíam 2,85% no pré-mercado em Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/general-motors-tem-lucro-de-us-945-mi-no-1o-trimestre

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

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