segunda-feira, 24 de abril de 2017

Trabalhadores das sistemistas dizem NÃO para proposta da direção do sindicato e das empresas

Na última 5ª feira, 20 de abril, a direção do sindicato fez assembleia no CIAG para fazer os trabalhadores aceitarem uma proposta absurda de diminuir os salários.
A primeira manobra da direção do sindicato foi dividir os trabalhadores da GM dos trabalhadores das sistemistas em assembleias separadas pra ficar mais fácil aprovar o acordo que em 3 anos vai acabar com o abono e não vai repor nem a inflação.
Mas como disse um colega nosso de uma sistemista: “A gente vive é com o salário não com o PPR! Vamos perder muito dinheiro se não tiver nem o reajuste da inflação!”
Essa manobra e as mentiras da direção do sindicato de que o setor automotivo está em crise, e que essa proposta das empresas era “razoável” não colou para os trabalhadores, que ficaram indignados e não se deixaram enganar por esse blá, blá, blá.
Na votação os trabalhadores foram firmes e disseram NÃO pra esse roubo. Os pelegos da direção do sindicato, tentaram intimidar pra enfiar goela abaixo a proposta, dividindo de um lado os que aceitavam a proposta e do outro os que não aceitavam. Isso é um absurdo, pois é uma forma de entregar pra chefia quem não aceita a proposta.
Também não adiantou! Do lado dos que aceitaram ficaram apenas alguns colegas da Continental porque estavam na frente da empresa, na vista da chefia. E do outro lado a grande maioria dos trabalhadores que começaram a vaiar e xingar a direção do sindicato.
Mesmo assim, a pelegada tentou nos intimidar mais uma vez, falando que não iam mais tentar negociar e que ou a gente aceitava a proposta ou teríamos que fazer greve, e que isso não seria bom, pois teria demissões.
Ficou na cara de novo que a direção do sindicato está do lado das empresas e não do nosso lado.



Por isso, nós metalúrgicos da Oposição estamos junto com os colegas que rejeitaram essa proposta. Entendemos que o papel do sindicato é lutar com os trabalhadores para aumentar os salários e melhorar as condições de trabalho, e não ameaçar com demissão os que querem lutar.
A situação dos trabalhadores só vai mudar quando tirarmos esses pelegos da direção do sindicato e colocar o sindicato nas mãos dos trabalhadores.
Pra isso precisamos nos organizar. Entre em contato com a Oposição!



Sistemistas: Quanto a gente perderia com esse acordo que a direção do sindicato quer nos empurrar

Fizemos as contas de quanto a gente perderia com essa proposta que foi rejeitada por nós trabalhadores.
Na tabela abaixo foi somado o PPR + abono, e foi diminuído a perda salarial se não tivermos o reajuste da inflação. Veja como eles querem tirar nosso dinheiro:

Um trabalhador que ganha R$ 2.100 de salário bruto (sem os descontos) perderia esse mês R$ 96,00 no salário, ao final de 1 ano perderia aproximadamente R$ 1.152,00. Isso sem contar a inflação desse mês em diante, e que a partir de 2019 não teria mais abono.
E isso de fazer acordo pra 3 anos, é um golpe pra impedir que a gente possa negociar acordos melhores nos próximos anos.
O resultado é que mesmo o PPR aumentando a gente estaria ganhando menos do que a gente ganhava há 3 anos atrás.

O reajuste da inflação deveria ser a cada mês! Pois as contas a gente paga a cada mês. Estamos trabalhando por 3 ou 4 e estamos recebendo só 1 salário miserável.
O faturamento da GM e das Sistemistas hoje é o mesmo de quando vendiam 330 mil carros, poderiam dobrar nossos salários que ainda assim os lucros seriam gigantescos.
Não podemos esquecer que nós produzimos 66% dos carros da Chevrolet em Gravataí. E o ônix é o carro mais vendido e o prisma é o sedã mais vendido do Brasil.


O SINDICATO DEVE ESTAR

NAS MÃOS DOS TRABALHADORES

Entra ano e sai ano e a gente vê sempre a mesma coisa, a direção do sindicato fazendo acordos retirando nossos direitos, ajudando as empresas a tirar dinheiro do nosso bolso! Eles dizem que retiram direitos nossos pra evitar que tenha demissão, mas é tudo MENTIRA, pois as demissões não param e o ritmo da linha de montagem só aumenta.
A Oposição Metalúrgica é formada por trabalhadores do chão de fábrica que estão se juntando e se organizando para tirar esses baba-ovo das empresas que hoje estão no sindicato.
Não tem outro jeito, enquanto esses pelegos estiverem na direção do sindicato sempre vão fazer acordos que prejudicam o peão e beneficia o patrão.
Converse com seus colegas e venha ajudar a Oposição Metalúrgica a mudar essa situação. Unidos somos fortes e podemos fazer a diferença!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

GM e Força Sindical fazem acordo para diminuir salários e PPR e retirar direitos

SALÁRIOS
A GM deu mais um golpe nos trabalhadores com a ajuda dos pelegos que estão na direção do sindicato.
Esse ano além de não ter aumento no salário vai ter uma diminuição. Pois não vão repor nem a inflação dos últimos 12 meses, e com isso vão ser 2 anos de salário diminuindo, já que o último reajuste foi em 2016 e o próximo será só em 2018.
Só com a inflação dos últimos meses vamos perder aproximadamente R$ 96 por mês. Sem contar o que vamos perder até o ano que vem. Ou seja, vamos deixar de receber um total R$ 1.152 (R$ 96 x 12 meses) esse ano, que seria nosso direito para repor a inflação, pois os preços do mercado não ficam congelados por 1 ano!

PPR E ABONO
A direção do sindicato concordou com a retirada do abono, que em 2016 foi de R$ 3.782,45.
Quebra-Mola e Edson estão escondendo esse roubo dos nossos bolsos dizendo que vai aumentar muito o dinheiro que vamos pegar. Isso é uma MENTIRA! Pois com a retirada do abono, vamos receber quase a mesma coisa que recebemos ano passado com um PPR de R$ 7.217,55.
E em 2019 não vamos receber nada de abono.
O total que vamos receber foi calculado somando PPR + Abono - Perda salarial da inflação.

E isso sem contar a inflação daqui até o ano que vem! Ou seja, a perda salarial será maior ainda do que está na tabela.

RETIRADA DE DIREITOS
- Retirada da progressão salarial a cada 6 meses. Vai ser a cada 11 meses.
- Reposição da inflação: não vamos receber nem o reajuste da inflação que teve nos últimos 12 meses e vamos ficar mais um ano sem receber reajuste no salário.
- Retirada do abono: esse ano o abono deveria ser de mais de R$ 4.000,00

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Por apoio à Odebrecht em greve, Paulinho da Força pegou R$ 1 milhão

Delatores apontaram que líder da Força Sindical e presidente do Solidariedade recebeu o valor em duas parcelas

De Estadão

















Paulinho da Força. Foto: Nilton Fukuda/Estadão.

     O ministro do STF Edson Fachin determinou a abertura de inquérito contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, por ter recebido R$ 1 milhão em recursos não contabilizados da Odebrecht nas eleições de 2014. O líder da Força Sindical, que tinha o codinome ‘Forte’ na planilha da propina da empreiteira, teria recebido o pagamento por apoio à Odebrecht em função da greve ocorrida na Embraport, em Santos, e da invasão à sede do grupo empresarial em 2013.
     Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, apontado como o líder do Departamento da Propina da empreiteira, identificaram o repasse de R$ 1 milhão, feito em duas parcelas, pelo setor de Operações Estruturadas do Grupo.
     Em 2013, estivadores e operários portuários fizeram uma série de protestos contra a MP dos Portos, que pretendia ampliar investimentos e modernizar o setor no País. Na época, a Empresa Brasileira de Terminais Portuário (Embraport), que pertence à Odebrecht TransPort, foi um dos alvos dos trabalhadores, que chegaram a invadir um navio chinês que estava atracado no terminal em Santos (SP).
     Para a Procuradoria-Geral da República, há indícios de que os recursos foram proveniente de propina e por isso há a suspeita de corrupção passiva por parte do deputado e presidente nacional do Solidariedade.

Fonte: Estadão.com.br

terça-feira, 11 de abril de 2017

GM fatura 9,2 bilhões de reais e quer pagar mixaria de salário e PPR


Os líderes tão vindo de novo com o papo furado de “crise”no setor automobilístico, só que eles esquecem de dizer que o CIAG é a mina de ouro da GM e Sistemistas!
Em 2016 a Chevrolet foi a marca mais vendida do Brasil de novo. Também foi a que mais faturou: 17,4 bilhões de reais em vendas. Só a venda de ônix e prisma deu 9,2 bilhões de reais. Em nenhum outro lugar do Brasil os trabalhadores ganham tão pouco pra produzir tanto carro e a GM não quer nem pagar a inflação dos próximos 3 anos, e quer mudar a progressão salarial de cada 6 meses, para cada 11 meses! Absurdo!

Como podemos ver na tabela, é verdade que a produção e venda de carros diminuiu. Mas o que a empresa e a direção do sindicato ESCONDEM DA GENTE é que não existe essa crise do setor automobilístico, pois para compensar a diminuição das vendas, a GM e Sistemistas tiram o nosso couro, fazendo cada um de nós produzir quase o dobro de carros e mais do dobro de valor que produzíamos em 2013 e ainda paga os salários e PPR mais baixos.
Em 2013 cada trabalhador produziu quase 3 milhões de reais. Em 2016 cada trabalhador produziu quase 6 milhões de reais. Mas mesmo produzindo mais que o dobro de valor, o salário e o PPR não aumentaram, pelo contrário diminuiu!!! Como isso é possível!!??



Pelegos ajudam GM e Sistemistas a esconder a verdade!



A GM fez um milagre, vender menos carros e aumentar os lucros. Pra isso conta com os pelegos que estão na direção do sindicato, que tão sempre com aquele papinho de crise, que só serve pra ajudar a GM a aumentar seus lucros, enquanto nós ganhamos menos ou ainda perdemos o emprego. Todo ano é a mesma coisa, a GM ameaça tirar direitos, a direção do sindicato aceita a retirada de alguns e diz que foi uma grande conquista!!
Quem não se lembra que o Quebra-Mola e o Edson disseram que se aceitássemos o lay off não teria demissão do 3º turno porque depois o 2º turno ou o 1º iam sair de lay off? Quem não se lembra que eles disseram que se aceitássemos aumentar o tempo pra chegar no teto de 5 anos para 10 anos não teria demissões? E o que aconteceu?? Demissão em massa!



Como mudar essa situação?

Em São José dos Campos o PPR do ano passado foi de R$ 16.459,00 para produzir 53.000 veículos. Em Gravataí foi de R$ 10.700 para produzir 235.000 veículos.
O salário de operador de produção mais alto da GM daqui, é menor do que o salário inicial de um trabalhador de montadora na região de Campinas. Sem contar que o que um trabalhador recebe somente de salário é mais do que recebemos somando o salário no teto e o PPR!
Não existe conquista sem luta. A Oposição Metalúrgica é formada por trabalhadores que estão no chão de fábrica e querem mudar essa situação. Vamos nos juntar na Oposição e lutar contra os patrões. Pra isso o sindicato não pode estar a favor do patrão. O sindicato deve ser dos trabalhadores, para dizer as verdades que os patrões querem esconder e ser uma ferramenta de luta. Entre em contato com a Oposição!

Força Sindical faz acordo que retira direitos dos trabalhadores da GM de São Caetano

25/02/2017

"Ficou acertado que em 2018 não haverá reajuste pelo índice da inflação, mas será pago um abono de R$ 4 mil, que não será incorporado aos salários. Para este ano já estava acertado 70% de repasse da inflação e abono de R$ 3 mil.
Novos contratados terão direito a estabilidade de emprego apenas por um ano caso adquiram doenças profissionais. (...)
O porcentual de adicional noturno, atualmente de 30%, será reduzido gradualmente até 2020, quando passará a ser de 20%. Para novos funcionários, já valerá o índice menor.  (...)
Outro acerto foi em relação ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), estabelecido em R$ 12 mil para este ano caso seja atingida 100% da meta de produção, ainda a ser definida. “A proposta foi aprovada quase por unanimidade”, informou Nunes. (...)
O sindicalista disse que a montadora não deu detalhes sobre o novo investimento, mas informou que a fábrica passará por ampla reforma. “Será uma nova fábrica dentro da atual para receber a nova linha de produtos.” Hoje, a planta produz os modelos Cobalt, Spin, Montana e uma versão do Ônix, automóvel mais vendido no mercado.
A fábrica de São Caetano emprega cerca de 9 mil trabalhadores, mas o acordo vale apenas para os cerca de 6 mil operários da produção."

(Fonte: Trechos copiados do jornal O Estado de São Paulo: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,apos-acordo-que-reduz-direitos-gm-garante-investimento-no-abc,70001679265 )

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Firmes na greve contra o ataque aos direitos dos municipários de Cachoeirinha

Abril/ 2017 A Oposição Metalúrgica de Gravataí (OSM) está junto nesta luta, que é do conjunto da nossa classe trabalhadora. O corte de direitos e o arrocho dos salários é uma realidade de professores, funcionários da Saúde, metalúrgicos e tantas outras categorias. Os patrões nos atacam como classe, e somente juntos teremos forças para derrotá-los!

Todo apoio à greve dos trabalhadores municipários de Cachoeirinha!


Abaixo à repressão do governo Miki Breier!




A seguir, divulgamos nota da Intersindical em solidariedade à greve dos municipários. A Oposição Metalúrgica assina embaixo!

Desde o dia 6 de março os municipários de Cachoeirinha/RS estão em greve contra o pacotaço de retirada de direitos imposto pelo atual prefeito Miki Breier/PSB.
O Estado e seus governos, representando o interesse dos patrões, vêm atacando os direitos dos trabalhadores com o objetivo de aumentar ainda mais os fundos públicos destinados às empresas privadas para ampliar os lucros dos capitalistas.
Redução e parcelamento de salários, redução do vale-alimentação, destruição dos planos de carreira e da Previdência, e piorando os serviços públicos básicos como educação e saúde públicas são algumas das medidas adotadas pelos governos.
Assim é o pacotaço de Miki, a exemplo do pacotaço de Sartori/PMDB governador do estado que estão juntos com o governo Temer/PMDB que tenta impor um ataque ao conjunto da classe trabalhadora com o desmonte da Previdência, o fim dos direitos trabalhistas e a liberação geral da terceirização.
Contra esses ataques os municipários organizados com o Sindicato foram à luta, para manter os direitos, estão firmes na GREVE.
O braço armado do Estado para tentar impedir a continuidade da luta investe contra os trabalhadores: a Brigada Militar atacou os servidores municipais a mando do prefeito Miki e do presidente da Câmara dos Vereadores Marco Barbosa/PSB. Com o apoio da mídia, o governo Miki vem tentando criminalizar o movimento grevista, chamando de "diálogo" o que ocorreu no último 30 de março, quando o braço armado do Estado feriu dezenas de trabalhadores com spray de pimenta, gás lacrimogêneo, bombas, cães e balas de borracha à queima-roupa, repetindo a operação policial do dia 24 de fevereiro, data da aprovação do pacote.
A força dos mais de 30 dias da greve dos municipários de Cachoeirinha é a resposta a tentativa do governo de acabar com a luta que segue em defesa dos direitos e a Intersindical –Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora está junto nessa luta que é do conjunto de nossa classe.

POR NENHUM DIREITO A MENOS E AVANÇAR RUMO A NOVAS CONQUISTAS, SEGUIMOS FIRMES!

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