Delatores apontaram que líder da Força Sindical e presidente do Solidariedade recebeu o valor em duas parcelas
De EstadãoPaulinho da Força. Foto: Nilton Fukuda/Estadão.
O ministro do STF Edson Fachin determinou a abertura de inquérito contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, por ter recebido R$ 1 milhão em recursos não contabilizados da Odebrecht nas eleições de 2014. O líder da Força Sindical, que tinha o codinome ‘Forte’ na planilha da propina da empreiteira, teria recebido o pagamento por apoio à Odebrecht em função da greve ocorrida na Embraport, em Santos, e da invasão à sede do grupo empresarial em 2013.
Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, apontado como o líder do Departamento da Propina da empreiteira, identificaram o repasse de R$ 1 milhão, feito em duas parcelas, pelo setor de Operações Estruturadas do Grupo.
Em 2013, estivadores e operários portuários fizeram uma série de protestos contra a MP dos Portos, que pretendia ampliar investimentos e modernizar o setor no País. Na época, a Empresa Brasileira de Terminais Portuário (Embraport), que pertence à Odebrecht TransPort, foi um dos alvos dos trabalhadores, que chegaram a invadir um navio chinês que estava atracado no terminal em Santos (SP).
Para a Procuradoria-Geral da República, há indícios de que os recursos foram proveniente de propina e por isso há a suspeita de corrupção passiva por parte do deputado e presidente nacional do Solidariedade.
Fonte: Estadão.com.br


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