segunda-feira, 20 de julho de 2009

NENHUM DIREITO A MENOS, AVANÇAR NAS CONQUISTAS!



Trabalhadores(as), estamos numa etapa muito importante para classe trabalhadora, onde no setor industrial a reestruturação produtiva origina uma legião de desempregados, trabalhadores com serviços precários e doentes pelas jornadas excessivas, por outro lado, os servidores públicos sendo cada vez mais explorados pelos sucessivos governos que não fazem nada para melhoria das condições de trabalho para o servidor e para melhorar a qualidade do atendimento à população,sem contar os salários rebaixados.



Nesse sentido, os trabalhadores precisam urgentemente de uma nova discussão de como vamos passar esses obstáculos e não ficarmos em discussões corporativas e nos perpetuarmos no isolamento, precisamos de uma nova maneira de agir perante os patrões, já sabemos que usar somente a ferramenta da GREVE não resolverá nossos problemas e o pior poderemos entrar num processo de banalização da ferramenta de luta, que serve como legítima indignação da classe trabalhadora.




Nós da ASS estamos convictos que a classe trabalhadora vai precisar mais do que nunca, um verdadeiro processo de reorganização, que não passa por fundar novas centrais nesse momento e nem tampouco pelas consolidações dos mandatos legislativos, devemos recomeçar a discutir a organização por local de trabalho e dinamizar o processo de formação política aos militantes dos sindicatos, pois se notarmos nas direções sindicais estamos nos deparando com uma militância que tem pouca renovação e discussão política.






Vamos construir a resistência dos trabalhadores, que seja independente dos governos e autônoma dos Partidos, que construa uma agenda unificada pelas categorias.


intersindical.org.br




Venha construir conosco a luta dos trabalhadores !









A GM E A CRISE.

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QUANDO OS GOVERNOS DÃO DINHEIRO PARA OS POBRES É ASSISTENCIALISMO E QUANDO DÃO PARA OS RICOS É INVESTIMENTO.



Companheiros mais uma vez os patrões mostram sua cara quando as crises do capital se apresentam com maior intensidade, agora a GM começa a desacelerar sua produção e ativando as férias coletivas em outras plantas.



Todos os companheiros sabem que a tal crise nada mais é que o fruto da exploração dos trabalhadores do mundo todo, feito através da estrutura de poder que está implantado em todos os continentes, a qual a GM não é vítima, mas parte essencial de tal estrutura, portanto, não temos que realizar o discurso de pacote para proteger multinacionais, pelo contrário, devemos exigir que a empresa com seus lucros exorbitantes do último período, garanta os empregos e todos os direitos dos trabalhadores, pois nunca se lucrou tanto nesse país, como as montadoras e os bancos na atual conjuntura.



É revoltante quando um metalúrgico lê no CORREIO DO POVO do dia 09 que o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí está preocupado com a crise que se aproxima e irá procurar a Governadora Yeda Crussius e os deputados para estudar um pacote em proteção ao ramo automotivo, com intuito de proteger o emprego no complexo Gravataí, isso significa, que a entidade que era para representa os trabalhadores está na verdade representando os patrões, pois só existe uma ferramenta que poderá interromper qualquer plano de demissões: que é a organização por local de trabalho, para intencionar as lutas dos trabalhadores da GM.



A GM lucrou bastante e poderá perfeitamente agüentar toda crise que ela também contribuiu em sua construção, então vamos à luta, contra a exploração e os ataques dos patrões.



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ALTERNATIVA SINDICAL SOCIALISTA.

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PRESENTE NA REORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA.
A Alternativa Sindical Socialista (ASS) é uma corrente de trabalhadores e trabalhadoras que se organiza nacionalmente. Somos um grupo onde participam metalúrgicos, sapateiros, operários da construção civil, químicos, bancários, vidreiros, radialistas, trabalhadores no serviço público entre outros que se organizam em sindicatos, coletivos e oposições.

Também temos trabalhado para estar junto com os trabalhadores desempregados ou que estão na informalidade e nas contratações precarizadas, justamente porque são parte do todo que forma a nossa classe.

Temos como principio em nosso trabalho a organização da luta a partir dos locais de trabalho, a solidariedade internacional de nossa classe, a independência dos patrões e do governo e a autonomia em relação aos partidos. Buscamos em nossas ações cotidianas o caminho para superação da sociedade de classes e a construção de um mundo socialista.


A
ALTERNATIVA foi criada em meados da década de 90 e foi uma das principais correntes dentro da CUT a combater a mudança de rumo da Central, que foi substituindo o enfretamento pela parceria com os patrões.

Somos uma organização de trabalhadores que defende a autonomia em relação aos partidos, mas também acredita na importância de um verdadeiro partido da classe trabalhadora que possa ser um instrumento de organização para avançar na luta.


Mas, diferente de outras organizações não defendemos que somente o Partido seja o responsável em dirigir as lutas gerais dos trabalhadores. Por isso a ASS além de estar contribuindo no processo de reorganização do movimento sindical, também está presente nas ações que vão além das questões imediatas da classe trabalhadora.


Infelizmente a Central criada no intenso processo de luta da classe trabalhadora, hoje se transformou em seu contrário: submissa ao governo e conivente com os ataques dos patrões.
Por isso a ASS tem impulsionado um processo de reorganização do movimento sindical, para retomar as lutas abandonadas da CUT.


São vários os exemplos das ações que estamos fazendo para reorganizar e retomar a luta da classe trabalhadora junto com todos aqueles que não se renderam aos patrões e ao governo: em 2006 realizamos paralisações no pólo industrial de Cubatão e na Toyota /SP em solidariedade aos metalúrgicos na Volks que lutavam contra as demissões.


Em 2007 construímos o 23 de maio Dia Nacional de Luta onde paramos a produção e a circulação de mercadorias envolvendo aproximadamente 2 milhões de trabalhadores no País, além da marcha à Brasília contra as reformas que atacam nossos direitos.

Nesse ano estamos construindo uma luta comum com os companheiros do MST e demais movimentos populares para enfrentar os ataques dos patrões que terão o apoio do governo.
Para aumentarem seus lucros os empresários precisam diminuir o valor da nossa força de trabalho e não fazem isso só diminuindo nossos salários.

Conseguem isso acabando com direitos como férias, 13◦, FGTS, além de aumentar a idade para aposentadoria e dificultar cada vez mais o pagamento de benefícios do INSS para os trabalhadores que na maioria são vitimas das doenças e acidentes provocados pelo trabalho. São essas reformas que o governo federal prepara para atender os interesses dos patrões.
Essa é a necessária luta que temos a fazer: nas ações cotidianas buscar a destruição dessa sociedade onde o Capital se enriquece na exata medida em que coloca a maioria da humanidade na mais profunda miséria.



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FORTALECER A INTERSINDICAL NOS LOCAIS DE TRABALHO E MORADIA!

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PRA CONSTRUIR GREVE GERAL, FORTALECER A INTERSINDICAL!



Nos dias 25 e 26 de abril em Santos, aconteceu o encontro Nacional da Intersindical com a presença de 14 Estados e mais o Distrito Federal, com representações de Metalúrgicos, Químicos, Têxteis, Alimentação, Vidreiros, Plásticos, Sapateiros, Bancários, Condutores , Radialistas, Servidores Públicos Federais, Municipais e Estaduais , estudantes e demais categorias.


O encontro teve o objetivo de fortalecer ainda mais nossos trabalhos de organização de bases das categorias e seguir o caminho de impulsionar as lutas dos trabalhadores e dinamizar as oposições contra o sindicalismo burocratizado, reformista e de pelegos.

Também consolidamos a posição de não discutir a construção de uma nova central nesse momento, porque temos a convicção que precisamos colocar a classe em movimento rumo a resistência contra os ataques do Capital, portanto, colocar em xeque o sistema capitalista é o foco principal de nossa organização.

O encontro teve a presença de 460 companheiros, que saíram com varias tarefas para os estados, sendo que as principais serão: realizar plenárias regionais para consolidar uma agenda de atividades conjuntas e também a organização de lançamento da Cartilha da Intersindical que Estuda a Crise do Capital, conseqüentemente formando grupos por categorias para discutir .



VEM AÍ A PLENÁRIA ESTADUAL DA INTERSINDICAL.


O RS estava com uma representação de 20 companheiros (Municipários, Metalúrgicos, Saúde, Construção Civil, Plásticos, Bancários, Professores Estaduais e Estudantes), no Encontro Nacional da Intersindical e já saímos com a indicação do Encontro Estadual da Intersindical até junho desse ano, com a finalidade de Fortalecer nossas fileiras e nos organizarmos para a jornada de lutas para o meio do ano.

Desde já estamos convidando todos os companheiros interessados para nos procurarem e se somarem na construção desse instrumento que busca a independência de classe e autonomia aos partidos, para construir a luta da classe trabalhadora.

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

QUANTO MAIS SOMOS, MAIS PODER TEMOS.

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Foi uma autêntica batalha do Bem contra o Mal. Impossível não perceber isso.

O Mal representado pelas intenções perversas de uma empresa com diretores e supervisores mesquinhos.

O Bem personificado no conjunto dos trabalhadores que tiveram coragem de dizer não a mais um abuso por parte daqueles que, na hora que deles necessitam, os chamam de parceiros ou colaboradores, mas quando chega a hora de dividir os resultados os tratam como algo a ser descartado, como se nem pessoas fossem.

Na verdade estes pretensos senhores do poder é que já não são mais humanos. Substituíram os corações por bombas hidráulicas e a consciência e os valores éticos e humanitários por chips.
Suas almas foram vendidas para somente... O quê? Tornarem-se lacaios de um sistema que corrompe a nobreza e o caráter.

Como eles conseguem olhar nos olhos de seus filhos no final do dia depois de terem agido da maneira mais covarde contra gente que só quer garantir sua dignidade?

Imaginem alguém que é pago para planejar formas de prejudicar deliberadamente os trabalhadores que são os responsáveis por gerar o valor e a riqueza dos produtos desta empresa. Eles existem e são os Gerentes de Planta, do Financeiro, da Produção e de Recursos Humanos (humanos? Que piada!).

Têm como parceiros neste intento os chefes, encarregados, supervisores e líderes, bem como entidades e sindicalistas pelegos e até mesmo alguns operários submissos ou coagidos.



Mesmo com tantas ferramentas, com tantos recursos e com todo seu dinheiro não são páreo para força que tem a muralha feita da mais poderosa substância que existe: a mão do trabalhador. A mão que produz e que bloqueia, impedindo o Mal de avançar.

Nós trabalhadores da Ferrabraz Becker, nós personificações do Bem, obtivemos uma vitória sobre nossos algozes e isso só foi possível porque formamos uma muralha com a maioria. Imaginem o que não faríamos se todos tivessem tido a coragem de se unir conosco.

Nossos opositores tremeram e ainda se apavoram com a idéia de podermos ainda mais. E eles tem razão em nos temer porque todos juntos podemos muito mais.

Devemos nos manter alertas contra qualquer tentativa de vingança.

O recado foi dado: não mexam conosco, não tentem nos humilhar, não nos alienem de nossos direitos. Deixem sua covardia e sua mesquinhez de lado ou revidaremos com toda a nossa força.

Já fizemos antes e podemos fazer de novo.



Foi uma autêntica vitória do Bem sobre o Mal. Impossível não perceber isso.

MAIO DE 2009.



Desabafo de um operário após uma significativa conquista realizada pela mobilização, quase que total, dos trabalhadores da Fundição Becker, sem apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí e um pouco antes da série de demissões em massa feita por esta empresa com a conivência desse SINDIPELEGO, que homologou as demissões sem dar a menor importância ao acordo de noventa dias de estabilidade feito junto a Superintendência do Ministério do Trabalho e permitindo que trabalhadores com direito à estabilidade (através de CAT), abram mão desse direito, o que, por si só, é ilegal e torna a Ferrabraz Becker e o STIMGRA cúmplices de um crime contra DEZENAS de pessoas.


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A CRISE DO CAPITAL AUMENTA E OS TRABALHADORES NÃO IRÃO PAGAR ESSA CONTA !


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A crise do capital aumenta a cada dia no Mundo, segundo estatísticas do departamento de emprego dos EUA, o nível do desemprego aumentou consideravelmente nos últimos meses no país, de 8.1 em Fevereiro para 8.5 em Março, sem contar com os trabalhadores que não possuem a carteira assinada, que trabalham de forma marginalizada.

Nas fábricas pelo Brasil as demissões continuam e começam a se esgotar as negociações de flexibilizações feitas em mesa de negociações, pois os Sindicatos que concederam aos empresários a redução de jornada com redução de jornada, estão com a corda no pescoço, pois os trabalhadores viram que não poderão sustentarem suas famílias com menos que ganhavam antes.


Por outro lado, no setor público os Prefeitos de todo o país começaram a choradeira de falta de repasse para as cidades, significa que o Governo Federal está cada vez apertando o cinto por causa do déficit primário e suas políticas de investimentos no setor privado (Isenção do IPI, empréstimos do BNDES), ocasionando uma política brutal a população e aos servidores públicos.

Os trabalhadores mais do que nunca devem se fortalecer nos locais de trabalho para resistirem aos ataques dos Capitalistas, não podemos deixar que os Governos resolvam as coisas para nós,pois eles não nos representam, temos que dizer não a exploração e a retirada de direitos trabalhistas.




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DISCURSO VAZIO E A CATEGORIA SEM MOBILIZAÇÃO !


A VOZ DO PEÃO*
INFORMATIVO DOS TRABALHADORES DA FUNDIÇÃO FERRABRAZ BECKER_____________________________________________________________________
Maio 2009

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (conhecido em sua base como Sindipelego) organizou uma churrascada com o dinheiro dos sócios para agradecer os votos que seu parceiro ganhou na CIPA e lá realizaram um discurso vazio, querendo colocar os trabalhadores uns contra os outros na empresa.

Mas no chão de fabrica, todos sabem da fraqueza que é a mobilização dessa diretoria do sindicato. Pois não tem firmeza em suas ações, que gosta de negociar com o patrão as escondidas e que não tem um mínimo de combatividade para representar a categoria.

Então companheiros (as), não basta dar discursos, a diretoria do Sindicato deve ser mais firme e realmente defender os trabalhadores, porque continuar fazendo intrigas entre colegas de fabrica de nada vai somar para a organização dos Metalúrgicos.

Exigimos que o Sindicato prossiga com as reivindicações feitas na paralisação, que foram entregues ao Ministério do trabalho!
* A VOZ DO PEÃO é um informativo criado por iniciativa de um grupo de trabalhadores da Ferrabraz (Fundição) Becker no Distrito Industrial de Gravataí para denúncia dos abusos patronais e para conscientizar e mobilizar seus colegas de empresa.
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PLR – MUNDIAL S/A 2008:

“O PRATO FEITO”
No ano passado a empresa veio de uma maneira acertada criticar como estava sendo encaminhado pelo Sindicato o processo de escolha dos membros da comissão de negociação, pois não houve uma eleição para tal, mas agora a empresa comete o erro de não discutir com os trabalhadores de como realizar novas eleições, nada contra os companheiros que fazem parte da comissão apresentada, mas não podemos concordar com a prática que vem desde a ditadura militar, onde existia eleições de fachada, pois o candidato do alto escalão já vinha determinado pelo governo, então como estamos em outros tempos, não devemos cometer os mesmos erros.


Puxar uma votação por listagem também deve ser extinta do processo democrático dentro da fábrica e a Diretoria do Sindicato deveria cultivar a votação secreta,pois quem vai se atrever a discutir contra a supervisão,quando essa se posicionar por A ou B .






- NÃO A LISTAGEM COMO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA COMISSÃO

- ELEIÇÕES DIRETAS COMO NO ANO PASSADO


- PPLR DIGNO PARA OS TRABALHADORES DA MUNDIAL.



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O QUE VOCÊ ESPERA DE SEU SINDICATO?

Atualmente a “crise econômica” vem assustando as pessoas no mundo
todo, trazendo o medo aos trabalhadores que realmente fazem as
empresas lucrarem.

E os empresários, em vez de procurarem uma solução para esta situação,
o que fazem? Reduzem a carga horária E OS SALÁRIOS dos trabalhadores
também.

E o sindicato onde entra nessa história?


Deveria estar ao lado dos trabalhadores, lutando para manter os
direitos e melhorar os salários mas está simplesmente virando as
costas para os metalúrgicos e se vendendo aos interesses dos
empresários.

O sindicato tem de lutar conosco, tem de lutar por nós e não contra
nós! Tem de ter em vista mais participação daqueles a quem representa,
estar mais aberto às opiniões e trazer confiança e esperança de um
futuro melhor para a classe operária.





Texto desenvolvido por um metalúrgico da Mundial como forma de desabafo diante da omissão da entidade que deveria zelar pelos direitos da classe operária em Gravataí e para chamar os companheiros para juntar-se à Oposição, filiando-se ao sindicato e derrubando esta direção pelega "por dentro", através do voto.





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LOBOS EM "PELEGO" DE CORDEIRO



METALÚRGICOS DE GRAVATAÍ SOFREM UMA TENTATIVA DE GOLPE DA PELEGADA DA FORÇA SINDICAL.



Se não bastasse os acordos coletivos com o Banco de horas, as demissões sem resistência da diretoria do Sindicato, eles aplicam a sacanagem de mudança estatutária para se perpetuarem no poder.

Aumentam o prazo de sócio para o metalúrgico concorrer ao cargo de direção da entidade, aumento o prazo de sócio para o trabalhador votar e ainda quer o trabalhador dois anos na mesma empresa,isso significa que a pelegada está com um medo tremendo da base metalúrgica de Gravataí, que não está se sentindo representada e quer mudanças nos rumos do Sindicato.

Nós trabalhadores temos que dar um basta a essa pelegada,vamos nos associar e começar a dizer não a esses comandados dos patrões!
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O DISCURSO QUE NÃO HAVERÁ DEMISSÕES EM GRAVATAÍ É PARA GANHAR TEMPO!

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GM COMEÇA A DEMITIR POR CONTA DA CRISE DOS EMPRESÁRIOS!

Não demorou muito e a GM começou sua tática de demissões nos complexos de São José dos Campos e São Caetano, os trabalhadores estão apreensivos e com incertezas do futuro, mas não terá outra saída para nós senão a nossa organização por dentro da fabrica e nossa luta contra as demissões, em São Jose dos Campos os trabalhadores já se mobilizaram e paralisaram os turnos como pressão contra as demissões, não podemos cair na armadilha que a patronal nos coloca como alternativa : flexibilizar a jornada e direitos.

Não fizemos essa crise e ficar esperando pelo movimento do Mercado como fala o diretor da GM também será nossa derrota, os trabalhadores não poderão pagar por conta da crise, aqui em Gravataí também já começaram as demissões ,nos turnos da noite muitos companheiros já foram demitidos, mais do que nos outros meses e a expectativa de fechamento de turnos é real ,não podemos ficar somente no discurso , o Sindicato dos Metalúrgicos tem que se posicionar a favor dos trabalhadores, sem Banco de Horas, sem redução de jornadas com redução de salários e qualquer outro artifício dos patrões para retirar direitos.

Para isso, o Sindicato deve realizar paralisação nas fábricas do Município e discutir o problema com os trabalhadores, não deve aceitar a pressão que vem da patronal, é hora de ter firmeza e ficar do lado do trabalhador.

O Diretor da GM está indo para imprensa dizendo que não haverá demissões na planta de Gravataí, mas ao mesmo tempo, ele diz que isso se deve ao MERCADO, onde as vendas do CELTA e PRISMA continuam bem, devido a redução de impostos.
O problema é que eles acham que os Metalúrgicos não olham as notícias, porque se os empregos estão dependendo do mercado, isso significa, que logo estaremos com os postos de trabalho extintos, pois quem ainda continuará a comprar carro com uma crise que se apresenta com muita profundidade.
Nós trabalhadores não podemos perder tempo, nossa luta é nossa ferramenta contra a ofensiva patronal, para isso temos que ficarmos organizados e atentos dentro da fábrica.


VAMOS DIZER NÃO AO BANCO DE HORAS NA MUNDIAL!


Houve alguns comentários de supervisores que a direção da empresa estava falando na necessidade de implantação do Banco de Horas, nós trabalhadores da Mundial não vamos aceitar, vamos nos organizar e mais uma vez dizer não ao Banco de Horas, como já realizamos dentro da fábrica no final dos anos noventa.


Os metalúrgicos da Mundial têm tradição de luta e vamos continuar nossa organização independente da direção do Sindicato e o desejo dos Patrões.


FUNDIÇÃO BECKER


A Ferrabraz Becker demite todos contratados da agencia e no retorno das Férias Coletivas realizam reuniões com os funcionários, para dizerem que o futuro é incerto, isso significa que deveremos desde já começar nossa mobilização contra as demissões.
Não vamos ficar na defensiva, pois nessa crise a nossa melhor tática é nossa organização e mobilização, não podemos contar com a sorte ou mercado como falam os empresários, pois se dependermos disso podemos afirmar que teremos grandes problemas.




ENQUANTO ISSO NA BASE DE PORTO ALEGRE . . . .

Os metalúrgicos da base de POA sofreram um duro golpe no mês de Janeiro, por conta da crise dos capitalistas, a maior empresa metalúrgica da capital a GKN, começou uma onda de demissões e mais que depressa chamou o Sindicato para negociações e infelizmente a direção optou em negociar direitos do que realizarem mobilizações com os trabalhadores e definiram que não haverá mais expediente nas segundas feiras com reduções dos salários , ou seja, os trabalhadores irão reduzir a jornada com redução de 30% nos salários base.

E o pior é que o presidente da CUT estadual vai à imprensa dizer que apóia a decisão da diretoria do Sindicato, isso significa, que os trabalhadores mais do que nunca deverão se organizar por local de trabalho para pressionarem também suas entidades sindicais que andam representando os empresários.
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O DIA DO TRABALHADOR 2009:

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1º DE MAIO UM DIA DE LUTA E REFLEXÕES PARA OS TRABALHADORES.





No Mundo os trabalhadores fizeram protestos contra o desemprego e a miséria que são conseqüência da crise do Capital, que atinge todos os povos dos continentes.


Na Turquia vários trabalhadores se colocaram em marcha contra as políticas do governo que concede privilégios as grandes corporações capitalistas, na Alemanha mais de 500 mil trabalhadores saíram nas ruas, para expressarem sua indignação, em um país que prevê sua pior recessão desde o pós guerra.


Na França, milhares de pessoas comparecem à convocação conjunta das principais oito centrais sindicais para criticar a política econômica do presidente Nicolas Sarkozy ocasionando conflitos entre manifestantes e policiais.



Enquanto isso no Brasil, a Força Sindical realiza atos festivos, com sorteios de carros, aptºs e casas, com shows de Cantores Nacionais, financiados pelos empresários e a CUT se limita em montar barracas para prestação de serviços a população em São Paulo e se posicionar politicamente a favor de redução da taxa de juros.


Em Gravataí construímos um dia de muita reflexão, juntamente com a Romaria do trabalhador, pois as discussões de preparação do dia 1º , foi de muito debate e formação política, que tiveram seu começo em Março com os fóruns que propiciaram o debate da crise do capital e colocaram como eixo, Não somos máquinas, seres humanos é o que somos!



No ato do 1º de Maio a INTERSINDICAL colocou a necessidade de começarmos a conspirar contra o Capital, seja na comunidade da Igreja, seja nos bairros e locais de trabalho, não podemos nos limitar somente em dizer que temos que defender o emprego, precisamos de uma discussão mais aprofundada que coloque a estrutura do poder em xeque, porque precisamos construir uma nova alternativa para os trabalhadores que é o socialismo.


FERRABRAZ BECKER E O PPR - MARÇO DE 2009

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A VOZ DO PEÃO*__________________________________________


Informativo dos trabalhadores da Fundição Becker - Março/09
Queremos PPR!
Companheiros (as), mais uma vez os trabalhadores são escolhidos para pagarem pela crise dos capitalistas, agora a empresa vem dizendo que devido ao problema de Mercado com poucas vendas,não poderão pagar o PPR, isso significa que, o patrão assumiu um compromisso em acordo com os trabalhadores e Sindicatos, mas não quer cumprir e nem se esforça em explicar para os funcionários os motivos.


Além disso, o Sindicato está muito calado sobre o assunto, fazendo reunião com os patrões e não reunindo os trabalhadores para analisar a situação.


Queremos o Sindicato na frente da luta dos trabalhadores, tomando a frente da responsabilidade, pois não basta dizer que os trabalhadores têm que decidir, a direção da entidade deve se posicionar a favor dos trabalhadores.




* A VOZ DO PEÃO é um informativo criado por iniciativa de um grupo de trabalhadores da Ferrabraz (Fundição) Becker no Distrito Industrial de Gravataí para denúncia dos abusos patronais e para conscientizar e mobilizar seus colegas de empresa.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009

CHEGA DE CONCHAVOS COM OS PATÕES!

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A CRISE ECONÔMICA E OS METALÚRGICOS


Como qualquer outra categoria, estamos à beira de uma depressão econômica sem precedentes, apesar da aprovação do Governo Lula de 73%, sabemos que não haverão políticas de governos que alterarão o problema econômico, se não rompermos com o atual sistema financeiro que está globalizado, por outro lado, os trabalhadores em nível internacional terão uma tarefa fundamental que é organizar a luta de todos que se opuserem a esse sistema de exploração.


OS OPERÁRIOS COMEÇARAM A REAGIR NO MUNDO.
No país que é o centro econômico do Mundo, os trabalhadores já começaram a reagir contra os ataques dos patrões, pois operários de uma fábrica de Portas e Janelas, chamada de Windows and Doors, no estado de Illinois nos EUA, tomaram a fábrica após seus patrões anunciarem as demissões de 260 operários, sem indenizações Rescisórias, isso significa ,que no centro do poder, onde a repressão come solta, onde os meios de comunicação salientavam que era um modelo econômico a ser seguido por todos, os trabalhadores demonstraram que não irão pagar pela crise originada pelas grandes potências econômicas.

O mesmo está acontecendo na Grécia onde vários trabalhadores saíram às ruas para dizer “NÃO A EXPLORAÇÃO”, gerada pela política neoliberal do governo Grego.


E AQUI NO BRASIL?
Sabemos que na tentativa de regular o processo da crise, o Gov. Federal vem distribuindo muita grana para Banqueiros e agora para o setor automobilístico, com intuito de aliviar os bolsos dos patrões, mas não tem nenhuma contra- partida desses gestos para os empresários, pelo contrário, que estamos vendo é o governo distribuindo bilhões de reais para os patrões e as demissões correndo solto.

Aqui no Brasil é bem possível que haverá demissões em massa dos trabalhadores, com isso, também virão os burocratas sindicais acenarem com pactos sociais “para que possamos sair da crise”, pois isso significará uma vã ilusão que o trabalhador não poderá cair.

Para nós trabalhadores, não haverá outra saída senão ampliar nossa organização operária com independência perante os governos e com autonomia aos partidos políticos, pautando uma agenda permanente de lutas contra esse sistema que explora e exclui a classe trabalhadora do processo produtivo.



AGRESSÃO FÍSICA DE COMPANHEIROS É SINÔNIMO DE
FRAQUEZA E DESEPERO!


A atual diretoria Sindicato está negociando com os patrões desde que a GM começou suas operações industriais em Gravataí e de lá para cá, não vimos nenhum avanço aos trabalhadores nessa base metalúrgica, pelo contrário, vimos foi banco de horas, PLRs com metas estabelecidas pelos patrões sem contestações e com uma merreca de dinheiro, várias demissões como na DANA e Johnson Controls, sem nenhuma reação da diretoria do Sindicato.

Todo esse contexto demonstra de que lado essa gente está, que não é o do trabalhador, portanto, está chegando a hora de darmos um basta a esse descaso contra os Metalúrgicos e nesse sentido, continuaremos a colocar nossas opiniões para a categoria e não vamos nos intimidar por causa das agressões cometidas por parte de alguns militantes fracassados, que nada mais são que desesperados, que não tem política sindical para solucionar os problemas da categoria.


_ CHEGA DE CONCHAVOS COM OS PATÕES!

_ EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO DOS METALÚRGICOS!

ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES DE COMPANHEIROS EM 2008:

O MADRUGADOR*

INFORMATIVO DOS TRABALHADORES DA MUNDIAL Set/2008



CAMPANHA SALARIAL, VAMOS AVANÇAR NOS NOSSOS DIREITOS !
Nessa campanha salarial temos que dar um novo patamar de organização em nossa categoria, o Sindicato até agora tem negociado praticamente livre de qualquer pressão dos Metalúrgicos, isso se deve um pouco a falta de representatividade que essa diretoria consolidou durante o período de dez anos de existência e também a tática errada do Sindicato de POA em apostar somente no processo jurídico na disputa de base.
Agora temos que nos organizar melhor e dizer que basta de negociações que permitam Banco de Horas e que consolidam as flexibilizações.
Além da pauta econômica que tem que ultrapassar o INPC e o aumentinho real, pois defendemos o gatilho salarial, teremos que avançar nas cláusulas sociais e garantir nossos direitos.

- NÃO AO BANCO DE HORAS!

- NÃO À FLEXIBILIZAÇÃO DOS DIREITOS!


A PLR DA MUNDIAL É UMA PIADA
A PLR (participação nos lucros) da Mundial continua sendo administrada, gerenciada e decidida pela direção da empresa, pois não conseguimos retirar de pauta de negociação. As faltas por LER (lesões por esforços repetitivos) ou afastamento por acidente de trabalho, que inclusive nos coloca nas mãos de terceiros para diagnosticar se o acidente foi por ato inseguro e para visão dos trabalhadores não existe, isso porque ninguém se machuca por vontade própria e também nas cláusulas do acordo existe a tal de advertência e suspensão onde o julgamento se dá pela decisão da supervisão, que não é nenhuma referência de confiabilidade.

Na próxima negociação da PLR, precisamos mudar essa situação, para isso a comissão terá que ter vida própria, não poderá ficar esperando a diretoria do Sindicato sinalizar o que fazer e fundamentalmente, teremos que discutir mais e realizar mais assembléias no pátio, refeitório e vestiários, pois não dá para jogar a responsabilidade para os demais companheiros da fábrica.



* O MADRUGADOR é um informativo criado por iniciativa de um grupo de trabalhadores da Mundial S/A no Distrito Industrial de Gravataí para denúncia dos abusos patronais e para conscientizar e mobilizar seus colegas de empresa.
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sexta-feira, 10 de julho de 2009

ALGUMAS AÇÕES EM 2008...



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Panfletagem nas fábricas de Gravataí em 2008.


COMPLEXO GM




Planta da General Motors no Rio Grande do Sul:






























DISTRITO INDUSTRIAL




Companheiras do SIMCA (Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha) distribuindo o informativo da ASS (Alternativa Sindical Socialista) aos metalúrgicos da cidade vizinha a sua (Gravataí).











Fundição Becker:






















Mundial:











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quinta-feira, 2 de julho de 2009

MANDELA

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“Eu os desprezo porque o mundo todo os despreza.
Com suas gravatas e suas camisas de seda parecem túmulos suntuosos: belos e adornados por fora e com toda a podridão dentro de si.”


Nelson Mandela sobre a elite “nacionalista“ branca que tomou o poder na África do Sul e implantou o regime de segregação racial que foi chamado de Apartheid.


















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