quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

História da Oposição Metalúrgica

Somos a Oposição Metalúrgica e juntos com a Intersindical, uma organização que reúne Sindicatos e Oposições de luta em todas as regiões do país, estamos na luta para que o Sindicato dos Metalúrgicos seja um instrumento de defesa dos trabalhadores.

Trabalhamos em várias fábricas metalúrgicas de Gravataí e não desistimos de organizar a Oposição para derrotar os pelegos da Força Sindical, central que está no Sindicato e foi criada na década de 90 com o objetivo de ser parceira dos patrões.

Nosso principal objetivo é organizar os trabalhadores no local de trabalho e retomar o Sindicato para ampliar a luta pela manutenção e ampliação dos direitos. Para enfrentar os ataques dos patrões que reduzem salários, impõem o banco de horas, dão calote no PPR é fundamental termos o Sindicato para organizar a luta contra esses ataques.

O Sindicato deve ser um instrumento de resistência e de luta dos trabalhadores e deve estar nas mãos dos trabalhadores. Por isso é necessário fortalecer a Oposição e termos uma CHAPA para derrotar os pelegos que ainda estão no Sindicato.

Os pelegos que hoje estão no Sindicato sabem que os metalúrgicos não os reconhecem como seus representantes, por isso fazem de tudo para tentar impedir que a Chapa de Oposição participe das eleições. Mudaram o Estatuto sem a participação da categoria para dificultar ainda mais a inscrição da Chapa de Oposição e a eleição de 2014 por exemplo, ainda está no Judiciário por causa das irregularidades que os pelegos fizeram para se manterem a qualquer custo no Sindicato.

Nós não desistimos e estamos junto com os metalúrgicos, sabemos dos problemas que os companheiros enfrentam dentro das fábricas e denunciamos os ataques dos patrões em nossos Jornais, como também nos órgãos de fiscalização como o Ministério Público do Trabalho e o mais importante seguimos trabalhando para ampliar a Oposição para que o Sindicato seja dos trabalhadores. Se você ainda não é sindicalizado, fique sócio o quanto antes e vamos juntos lutar para ter o Sindicato nas mãos dos trabalhadores.

sábado, 29 de novembro de 2014

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Demissões na GM continuam...


A empresa já demitiu muitos trabalhadores e continua demitindo, mas faz aos poucos pra não chamar a atenção.
E os pelegos não fazem nada, de vez em quando garganteiam que são contra, mas é só papo. Uma vez ou outra readmitem 1 trabalhador enquanto esquece e ignora as centenas que já foram demitidos injustamente.
E ainda tem a cara de pau de dizerem que a Oposição Metalúrgica que é a favor das demissões e contra a reintegração dos trabalhadores! Os pelegos do sindicato estão pensando que os trabalhadores são cegos e não enxergam o que eles estão fazendo? Enquanto fazem um discurso, a prática é outra.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Transporte BIQ 4!



A qualidade do transporte dos trabalhados do complexo da GM continua PÉSSIMA! Qualquer empresa média em Gravataí tem ônibus confortável, rápido e com ar condicionado para seus funcionários.
E não essas porcarias de ônibus que levam os trabalhadores de Gravataí e Cachoeirinha.
Para algumas linhas não tem nem parada coberta pra se proteger da chuva, como é o caso do Xará e Ponte.
Inclusive tem linhas que vem por longos trechos na RS 118 e Freeway, como o Fátima, sem cinto de segurança e com trabalhadores em pé.

E o SindPelego todo ano diz que está negociando e que vai melhorar o transporte, mas é só papo, nem reclamam pra empresa, daí querem entregar jornal toda semana e fazer festa pra dizer que fazem alguma coisa pra nós...

BIQ 4: mais lucros pra GM e mais trabalho e doenças para os trabalhadores

A nova meta da planta de Gravataí é o BIQ 4, mas o que isso significa? Mais qualidade? Pra quem? Pro patrão, pois para os trabalhadores as condições de trabalho vão piorar e muito.

Será uma reestruturação em toda a planta, diminuição das EVs demitindo trabalhadores da qualidade, e corte de postos de trabalho pra fazer o peão trabalhar por dois.
E devido ao ritmo mais acelerado, mais doenças do trabalho como stress e lesões.

E os pelegos do sindicato deram seu apoio ao patrão negociando metas de produção, qualidade e absenteísmo altíssimas para que não sejam alcançadas, e assim a empresa pode pagar menos PPR em janeiro...
Além disso centenas de trabalhadores já foram demitidos e o sindicato não faz nada, de vez em quando reintegra 1 e fica se gabando de que faz muita coisa.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A campanha salarial dos pelegos é igual à lesma com cãibra!


Mais devagar seria impossível a campanha salarial dos metalúrgicos, sendo que não poderíamos esperar algo diferente dos pelegos do sindicato.
Muitos empresários já tinham pago o INPC do mês de setembro antecipadamente e, por ver a falta de representatividade da diretoria do sindicato, rebaixou ainda mais sua primeira proposta que era de 8%, significa que mais uma vez os empresários comandam a campanha salarial dos metalúrgicos de Gravataí. Infelizmente a diretoria do sindicato não organizou nenhuma resistência aos desejos patronais, pelo contrário, inclusive fez o discurso da crise do patrão.
 A eleição do sindicato está chegando, está na hora dos companheiros sindicalizados se somarem a oposição, ajudar a construir a chapa de oposição e derrubar essa turma que nada faz pela categoria!

 Entre em contato conosco e vamos demonstrar nas urnas nossa insatisfação!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Denúncia: AVM


A partir de denúncias que recebemos publicamos em nosso site o assédio moral que estava ocorrendo na AVM com líderes empurrando racks em cima dos trabalhadores colocando em risco sua integridade física.
Tivemos o retorno de que houve repercussão no chão de fábrica e que essa situação acabou.

Se há problemas na empresa entrem em contato conosco!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Südmetal é ré em ação civil pública/coletiva ajuizada pelo MPT.

Comunicamos a todos que o Ministério Público do Trabalho ajuizou Ação Civil Pública 0020148-85.2014.5.04.0234 e Ação Civil Coletiva 0020148-94.2014.5.04.0231 em favor dos trabalhadores do grupo Südmetal. Trata-se de inquérito civil instaurado em virtude das denúncias feitas pelos trabalhadores com total colaboração da Oposição Metalúrgica. Para acompanhar o andamento das ações basta entrar no site do TRT (trt4.jus.br) e digitar o numero do processo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Dana: demissões e propostas indecentes

A empresa nesse período de campanha salarial apresenta proposta mais rebaixada aos trabalhadores da Dana Gravataí, agora ela está falando em lay-off! E pra piorar, a direção do sindicato demora demais em discutir com os trabalhadores uma saída aos impasses, dando chance pra empresa demitir. Não poderíamos esperar outra atitude de um sindicato criado pela GM e controlado por todos os patrões.
O lay-off é uma rasteira no direito dos trabalhadores, na real significa a suspensão do contrato de trabalho sem garantias de recontratação, pois estes passarão meses sem receber seus salários completos e estão sujeitos a demissão a qualquer momento.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

domingo, 28 de setembro de 2014

sábado, 13 de setembro de 2014

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sábado produtivo na GM: Conto contigo pra trabalhar sem receber!


Os pelegos sempre se gabam de que fizeram um acordo para não ter dois sábados produtivos seguidos. Mas toda vez que a empresa quer fazer isso o sindicato assina embaixo e autoriza, como ocorreu em julho que foram marcados 3 sábados seguidos.
Além disso todos sabem que nos dois sábados produtivos que podem ocorrer por mês, metade vai pro banco de horas. Mas desta vez a empresa passou a mão em 100% do sábado produtivo dizendo que é porque o banco de horas está negativo.
Os trabalhadores não tem culpa se falta motores ou se tem jogos da copa (que foi a desculpa pra empresa diminuir a produção). Não fomos nós que pedimos day-off! Esses dias devem ser pagos pela empresa e deve acabar o banco de horas.
Para que isso ocorra é preciso tirar os pelegos que estão no sindicato que fazem todas as vontades da empresa e depois nem aparecem na porta da fábrica...

domingo, 7 de setembro de 2014

GM faz de tudo para controlar a CIPA


A GM para tentar impedir que a CIPA seja um instrumento para lutar por melhores condições de trabalho fez de tudo para diminuir o número de cipeiros eleitos pelos trabalhadores comprometidos com a defesa da saúde e melhores condições de trabalho.
Colocou vários facilitadores e amigos dos chefes para concorrer à CIPA, para tentar impedir que mais trabalhadores comprometidos com a defesa da saúde e da segurança continuem a denunciar e exigir melhores condições detrabalho.

Desvio de função: mais um ataque da GM contra os trabalhadores

A GM além de impor a polivalência nos setores e nas linhas, ou seja, segue com as demissões e quem fica tem que fazer o serviço de mais de três, também está colocando os trabalhadores em outras funções como manutenção, pintura e também para assumir as tarefas de líder.
É acúmulo e desvio de função, mais exploração contra os trabalhadores que produzem um carro em menos de um minuto no ritmo alucinado imposto pela GM.
E enquanto isso nossos salários seguem mais arrochados, nossos direitos diminuídos e os pelegos que estão ainda no Sindicato dizem amém pra GM.

domingo, 17 de agosto de 2014

Südmetal continua enrolando os trabalhadores

Os companheiros da Südmetal estão sentindo na pele o que é ter uma direção sindical pelega e sem compromisso nenhum com os trabalhadores.
O que vivenciamos nesse momento é uma situação de extrema calamidade dos trabalhadores do grupo Südmetal os quais estão sem receber salários desde abril além de não terem seus outros direitos respeitados.
A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial (concordata) no começo de 2014 o qual está sendo conduzido pela justiça, porém a produção industrial das empresas do grupo está parada desde o começo do ano por determinação da própria Südmetal que mantém apenas o tratamento térmico operando em uma das unidades.
Os trabalhadores aguardam o desfecho deste processo de forma trágica e não podem contar nem sequer com a direção pelega do sindicato que não está nem aí para os trabalhadores, pois não presta nenhum apoio nem sequer orientando sobre o andamento da recuperação judicial. Aliás estes pelegos estiveram junto com os trabalhadores somente para promover as grandes demissões em massa com rescisão zerada e também estiveram ao lado do patrão no momento de pedir socorro aos bancos para ajudar a empresa, não mobilizaram os trabalhadores quando a empresa começou a não depositar regularmente o FGTS a quatro anos e posteriormente não dar férias as quais venceram pela segunda e terceira vez, não houve nem sequer uma ação judicial coletiva de qualquer natureza.
É nesses momentos que os trabalhadores precisam de um sindicato realmente combativo e é por isso que a oposição existe e com o propósito de ganhar o sindicato para os trabalhadores e organizar a categoria para lutar contra os ataques dos patrões e avançar nas conquistas e direitos.

Os trabalhadores com o apoio da Oposição Metalúrgica, encaminharam denuncia ao Ministério Público do trabalho sobre o que vem acontecendo na Südmetal, precisamos estar atentos para os companheiros garantirem seus direitos inclusive garantindo a lisura desse processo de recuperação judicial. As audiências com a Procuradoria Regional do Trabalho já estão acontecendo.

domingo, 10 de agosto de 2014

CIPA da GM: O jogo sujo da empresa

Antes das férias coletivas já estava em pauta as eleições da CIPA, infelizmente até quando escrevemos essa matéria, uma semana depois do retorno, nada de colocarem o edital das eleições da CIPA nos murais. E não é por menos, a empresa tenta cozinhar o galo e ganhar tempo para dispersar os trabalhadores para que não participem da CIPA e para indicar que os trabalhadores votem nos facilitadores e puxa-sacos indicados pela chefia, além disso, seguem as demissões a conta gotas.
A GM age assim para continuar escondendo os acidentes da fábrica, não dar a CAT para quem se acidenta e ainda colocar a culpa e responsabilidade pelos acidentes no trabalhador, quando na verdade ocorrem pela imposição de ritmo acelerado e pressão da chefia.
Mas os trabalhadores estão espertos, as eleições terão que sair e a mesma será de muita importância para os trabalhadores, todos devem ajudar na vigilância da coleta dos votos, principalmente os cipeiros da atual gestão, vice presidente e demais titulares, pois o patrão é esperto e conta com ajuda do sindipelego.

Android, CIPA só para chefia

A empresa Android, tem CIPA somente para chefes, ou tem que ser chegado do patrão, a empresa realiza uma triagem para ver se o trabalhador pode ou não se candidatar, isso é totalmente contra as determinações da NR5, lei que determina todo o processo da segurança no trabalho.

Além disso, os reajustes de salários sempre atrasam e os contracheques também, o trabalhador nunca consegue ter o controle de seu salário e o Sindicato nada faz, tudo fica no critério do patrão, assim fica fácil para diretoria sindipelega.

Trabalhadores da Südmetal x Patrões e pelegos do sindicato

Os companheiros da Südmetal estão sentindo na pele o que é ter uma direção sindical pelega e sem compromisso nenhum com os trabalhadores.
O que vivenciamos nesse momento é uma situação de extrema calamidade dos trabalhadores do grupo Südmetal os quais estão sem receber salários desde abril além de não terem seus outros direitos respeitados.
A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial (concordata) no começo de 2014 o qual está sendo conduzido pela justiça, porém a produção industrial das empresas do grupo está parada desde o começo do ano por determinação da própria Südmetal que mantém apenas o tratamento térmico operando em uma das unidades.
Os trabalhadores aguardam o desfecho deste processo de forma trágica e não podem contar nem sequer com a direção pelega do sindicato que não está nem aí para os trabalhadores, pois não presta nenhum apoio nem sequer orientando sobre o andamento da recuperação judicial. Aliás estes pelegos estiveram junto com os trabalhadores somente para promover as grandes demissões em massa com rescisão zerada e também estiveram ao lado do patrão no momento de pedir socorro aos bancos para ajudar a empresa, não mobilizaram os trabalhadores quando a empresa começou a não depositar regularmente o FGTS a quatro anos e posteriormente não dar férias as quais venceram pela segunda e terceira vez, não houve nem sequer uma ação judicial coletiva de qualquer natureza.
É nesses momentos que os trabalhadores precisam de um sindicato realmente combativo e é por isso que a oposição existe e com o propósito de ganhar o sindicato para os trabalhadores e organizar a categoria para lutar contra os ataques dos patrões e avançar nas conquistas e direitos.

Os trabalhadores com o apoio da Oposição Metalúrgica, encaminharam denuncia ao Ministério Público do trabalho sobre o que vem acontecendo na Südmetal, precisamos estar atentos para os companheiros garantirem seus direitos inclusive garantindo a lisura desse processo de recuperação judicial. As audiências com a Procuradoria Regional do Trabalho já estão acontecendo.

Começou a campanha salarial, e o sindicato vai repetir sua receita de acordo com os patrões para não termos aumento!

No último dia 30 de julho, trabalhadores de várias empresas se depararam com uma palhaçada: o sindicato na porta das fábricas passando listas para os peões assinarem e pedindo pra erguermos os braços para aparecer na foto. No Jornal do Sindicato, eles chamaram esse faz-de-conta de Campanha Salarial. Mas na real, isso é a negociação dos reajustes dos nosso salários e direitos trabalhistas (como valor da hora extra,  insalubridade, custo alimentação e etc). Mas o que aconteceu foi que assinamos uma carta branca para que o sindicato pudesse em nosso nome negociar com as empresas o que eles quiserem e não o que nós precisamos. Em nenhum momento eles falaram sobre de quanto seria o reajuste nem sobre os outros direitos.
Na GM este mesmo sindicato fez a campanha salarial e já fechou a negociação. Aceitaram um aumento salarial com base no INPC (que é o medidor de inflação mais baixo que tem). Só que no RS a inflação ainda é maior que a média no país. Aqui por exemplo, temos a cesta básica entre as mais caras do Brasil. Segundo o sindicato o aumento da GM foi de 1,3% acima da inflação, mas de acordo com o custo de vida aqui do estado, eles não tiveram aumento, mas diminuição. E pra completar aceitaram não ter aumento nos próximos 3 anos.

Agora vão repetir a receita com a gente: na porta das fábricas já vimos o sindicato fazendo o discurso dos patrões. Falaram que as empresas "não estão bem", "estão estagnando", ou seja, precisam que o sindicato pegue mais leve. Mas nós trabalhadores, continuamos a produzir muito, ficando doentes no chão das fabricas e nos endividando para pagar as contas do mês. 

TDK: total desinteresse pela qualificação dos trabalhadores

A TDK, que se diz uma empresa de ponta no setor de componentes eletrônicos, mas não considera nem um pouco os trabalhadores que aqui trabalham, basta ver o desinteresse em bancar qualquer curso de algum funcionário, se passar no vestibular então, podemos esperar sentados, pois não teremos nenhuma ajuda. E olhe que boa parte dos custos podem ser amortizados no imposto de renda, realmente um absurdo.

Demissões na Mundial e os pelegos do sindicato não fazem nada

As demissões estão pegando na empresa e volta a onda de terror, aliás, filme que os mais antigos dentro da fábrica já experimentaram. E o resultado sempre é o mesmo: a empresa se recicla, rebaixam-se os salários e fecham-se setores que não obtém o lucro que o patrão esperava, pois lucro sempre há, mas a choradeira deles é grande!

A direção do sindicato, que tem integrantes dentro da fábrica, somente observa e nada faz, pois tem rabo preso com o patrão.

Perto/Digicon: Falta segurança e melhores salários

O grupo Digicon nos últimos anos ampliou o mercado externo, ampliou a fábrica em Gravataí. Dizem que gastaram um milhão de reais em estrutura anti-incêndio, no entanto no dia 23 de julho houve um principio de incêndio e nem sequer água saiu das mangueiras. Na Perto/Digicon a única coisa que aumenta é o lucro do patrão e a indignação dos trabalhadores com os baixos salários e a esmola do PPR que a empresa paga.

O sindicato pelego pra tentar enganar os trabalhadores foi pra frente da empresa com caminhão de som chamar os trabalhadores pra greve pra aumentar o PPR depois que a empresa já tinha entregado os contracheques ridículos. Um sindicato de luta de verdade tem que estar sempre a disposição dos trabalhadores pra lutar por aumento de salário, por condições de trabalho.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Por quê os carros são mais caros no Brasil


As montadoras no Brasil tem a maior taxa de lucro comparada com outros países, mas na hora de negociar o salário é sempre a mesma choradeira dos patrões de que o custo é muito alto.
Aqui lucram em dobro, em cima de quem compra e em cima dos trabalhadores que fazem esses carros!

Segue abaixo uma reportagem da Record sobre por quê no Brasil os carros são muiiiiiito mais caros:


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=qdL8KEpg17M

Outras notícias relacionadas:
Record: http://noticias.r7.com/carros/noticias/lucro-brasil-faz-consumidor-pagar-o-carro-mais-caro-do-mundo-20110628.html

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Salários no CIAG sem aumentar e diminuindo até 2017!

Este ano os pelegos do sindicato encheram as botas. Quebra-peão e sua quadrilha conseguiram fechar o pior acordo salarial para os trabalhadores e o melhor para os patrões.
GM, sistemistas e sindicato se aproveitaram que os trabalhadores estão endividados, e com três meses seguidos de contra-cheque ruim, pressionando para que aprovassem logo a proposta das empresas. Mesmo assim os trabalhadores resistiram reprovando duas vezes as propostas da empresa.
A GM faz aquela conversa falsa e hipócrita de que cada um é livre pra votar, mas na última assembleia os líderes fizeram forte pressão sobre os trabalhadores para que aceitassem a proposta da empresa, inclusive querendo monitorar o que cada peão ia votar. E Mola-Quebrada fez o migué na hora da votação não dando opção para ninguém votar contra, colocando para votação apenas 2 propostas. A primeira proposta nem existia mais pois era a primeira feita pela empresa e que a própria empresa já havia feito outra por ter sido reprovada em assembleia. E a segunda proposta foi a última proposta da GM, que o Quebra-Peão apresentou como sendo a proposta do sindicato (o que é verdade já que estão junto com os patrões). Ou seja, não deixaram nenhuma margem para reprovar a proposta e negociar outra melhor.
Com a progressão salarial de dez anos, a empresa continuará mandando embora aos poucos quem já está no teto. E os que ainda não chegaram no teto não vão durar muitos anos.
Com ajuda dos pelegos do sindicato os trabalhadores de Gravataí continuam tendo o pior salário e PPR de montadora do Brasil, e continuam sendo os trabalhadores mais produtivos de montadora. Mas isso não é novidade.
A novidade é que agora Mola-Quebrada ajudou o patrão a fechar um acordo para DIMINUIR NOSSO SALÁRIO! Isso mesmo, além de não termos nenhum aumento, ainda teremos o salário diminuído nos próximos anos até 2017!

Como os patrões e pelegos da direção do sindicato fizeram isso?
1º Usaram como referência o INPC que é um índice médio nacional quando na verdade a inflação varia de um estado para outro. Segundo o IEPE da UFRGS, a inflação da cesta básica foi de 10,96% na região metropolitana de Porto Alegre, que tem a cesta básica mais cara do Brasil. E o Índice de Preços ao consumidor dos últimos 12 meses é de 8,60%.

Reajuste necessário para cobrir a inflação do período (IEPE)
Reajuste oferecido pela GM
Reajuste acordado entre sindicato e GM
Diminuição do salário dos trabalhadores da GM
8,60%
5,7%
7%
7% - 8,60% = -1,6%
Ou seja, não ganhamos nem a miséria de 1,3% acima da inflação que o sindicato e GM chamam de “aumento real”! Nosso salário diminuiu -1,6%.  Nosso salário irá diminuir nos próximos anos.

E se a GM não fechou os valores de PPR não é por qualquer pressão do sindicato, mas sim porque as empresas estão de olho que pode ocorrer uma crise até 2016 e não querem se comprometer com nenhum valor, pois se vier uma crise vão diminuir a produção e vão querer vir com uma proposta de diminuir o PPR!

Por quê o nosso salário na GM deve ser maior

Muitos trabalhadores pensam que a GM de Gravataí paga o pior salário de montadora do Brasil porque não existem outras montadoras no RS, isto é FALSO!

Em 1º lugar o salário deve ser calculado em relação à quanto produzimos e quanto a empresa lucra com o nosso trabalho. Portanto deveríamos ganhar um piso maior do que em SP, já que um trabalhador aqui produz 3 vezes mais que um trabalhador da GM em SP.
2º  - Mesmo em outros estados que tem só uma montadora o salário ainda é maior, além da produção ser bem menor do que aqui.
3º -  O CIAG é uma das plantas da GM mais modernas e de menor custo do mundo devido a integração com as sistemistas no mesmo local e isenções de impostos, portanto a margem de lucro aqui é muito, muito maior e os salários também deveriam ser.
4º -  No RS o salário deveria ser maior também porque temos a cesta básica mais cara do Brasil (segundo a pesquisa do DIEESE). O que faz com que o custo de vida de um trabalhador seja maior aqui.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Digicon-Perto: PLR está sendo a farra dos patrôes


No jornal da semana passada denunciamos a miséria do PLR da empresa, que não passava de R$ 570,00. Mas o pior viria depois, com o dia do pagamento, 17 de junho, onde vários trabalhadores receberam de R$ 340,00 a R$ 70,00. Uma vergonha, já que essa empresa é uma das únicas no ramo de caixas eletrônicos de autoatendimento e vários outros produtos de ponta no mercado.
O PPR deve ser desvinculado de metas, deve sim ser vinculado ao lucro bruto da empresa, sendo que é na exploração da força de trabalho que o patrão enriquece cada vez mais!
Além do mais pagam um salário medíocre de R$ 4,43/hora, que não dá nem para pagar as contas de casa. O único aumento é de 7% (além do dissídio que não cobre a inflação) quando o peão chega aos nove meses de empresa e depois só os escolhidos dos chefes que recebem algum aumento.
Também existem setores onde os trabalhadores estão expostos a riscos como calor intenso, barulho infernal, cofres pesados que podem cair da esteira colocando a saúde e a vida do trabalhador em risco e a empresa não paga insalubridade ou periculosidade.
O trabalhador para poder pagar o mínimo de suas contas, tem que apelar para hora extra toda semana, ocasionando mais problemas de stress e doenças decorridas pela intensa carga de trabalho.
O sindicato quando aparece na frente da empresa é só para ficar tagarelando no microfone e não toma nenhuma atitude em relação aos problemas dos trabalhadores, e quando é chamada pra resolver algum problema só faz acordo que beneficia o patrão e a própria pelegada.
A saída para os metalúrgicos da Perto e de Gravataí é se organizar para lutar contra o patrão e tirar os pelegos do sindicato. Entre em contato com a oposição metalúrgica da Intersindical.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Südmetal dá golpe contra os trabalhadores

A empresa entrou com um processo de recuperação judicial seguido de um plano de recuperação que esta sendo avaliado pelo Judiciário.
A Südmetal fez isso para realizar mais uma reestruturação na produção, ou seja, se aproveitou da recuperação judicial para demitir em massa, não pagar a recisão e atrasar os salários.
Fez isso tudo com o apoio dos pelegos que estão no Sindicato, pois enquanto nós lutávamos dentro da fábrica para impedir o calote, os pelegos iam de encontro com os interesses da empresa.
E nãlo tem essa de dizer que não sabiam. Pois há muito tempo que enfrentamos os ataques aos direitos, como os salários atrasados e o não depósito do FGTS.

terça-feira, 20 de maio de 2014

RITMO ACELERADO = Mais acidentes e doenças para os trabalhadores e Mais lucro para o patrão

Cada vez mais tem aumentado o número de pessoas com doenças causadas pelo trabalho: tendinite, burcite, hérnia, problemas pulmonares, de coluna, problemas psicológicos, até amputação de membros.
Muito se fala das empresas que nem sequer dão ao trabalhador as condições mínimas de trabalho, seja por falta de EPI ou pelas condições inseguras ou insalubres de trabalho.
Mas pouco se fala da principal causa dos problemas de saúde, que leva o trabalhador a se machucar: o ritmo da produção ditado pelas metas de produção.
Um exemplo é a GM, que mesmo com os EPIs, instruções de como fazer o trabalho ou máquinas com travas de segurança impõe ao trabalhador um ritmo absurdo de trabalho (além do takt time que está no papel) forçando o peão a “atalhar” a sua operação para não parar a linha, pois se o peão não fizer isso está sujeito a “mijadas”, aconselhamentos, ameaça de demissão e outros tipos de coerção.
Nas sistemistas, além disso não fornecem as condições mínimas de trabalho, como ventiladores, exaustores para produtos tóxicos, uniformes e até EPIs.
Estas empresas deveriam no mínimo pagar adicional de insalubridade para os trabalhadores. Pois não adianta nada a gente se matar de trabalhar agora e daqui há alguns anos estar cheio de problemas de saúde e sem condição de trabalhar.

E para ferrar com os trabalhadores as empresas contam com a ajuda de Mola-Quebrada e sua quadrilha. Pois os pelegos que estão na direção do sindicato sempre concordam e assinam embaixo das metas absurdas de produção dos patrões para acelerar a esteira.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mundial: Só a produção aumenta, o salário não

No setor dos Alicates de cutícula a produção está a todo vapor: a produção diária que era de 2700 peças, passou para 3000, em pouco tempo aumentou ainda mais indo para as atuais 3150 peças no final da linha de cada célula.
Só a produção aumenta pois a média salarial dos trabalhadores na produção está em R$ 7,50 a hora. Junto a isso a pressão diária dos supervisores que para se dar bem com gerencia, atacam os trabalhadores que são os responsáveis pelo lucro do patrão.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Inflação nos últimos 12 meses - Maio de 2014

INDICADORES ECONÔMICOS

IEPE – Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas

BOLETIM ECONÔMICO
Abril de 2014

Custo do Cesto Básico
O custo do Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular, em Porto Alegre (Cesto Básico/IEPE), engloba 51 produtos. A variação acumulada no ano foi de 6,57%.

Custo Total
Abril de 2014
Últimos 12 meses
IPC/IEPE
R$ 626,01
0,40%
10,96%


Índice de Preços ao Consumidor
O Índice de Preços ao Consumidor, pesquisado semanalmente, tendo como base as despesas de 565 famílias da região metropolitana de Porto Alegre que recebem de 01 a 21 salários mínimos.

Abril de 2014
Acumulado do ano
Últimos 12 meses
IPC/IEPE
0,78%
3,70%
8,60%


 Fonte: IEPE
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